comando e controlo de instalações eléctricas - PARTE 1

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alta tensão

comando e controlo de instalações eléctricas PARTE 1 Manuel Bolotinha Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (FCT/UNL – 2017) Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros (TSXZQYTW JR 8ZGJXYFऋघJX J +TWRFITW 5WT‫ܪ‬XXNTSFQ

1. INTRODUÇÃO Para garantir a qualidade e continuidade de serviço as instalações JQऍHYWNHFX têm que ser controladas em permanência, para que os ní[JNX IJ UWTIZऋइT IJ JSJWLNF JQऍHYWNHF FX HTS‫ܪ‬LZWFऋघJX IF WJIJ J T JXtado dos aparelhos de corte, manobra e protecção (aberto ou fechado) HTWWJXUTSIFR ऄX SJHJXXNIFIJX RTRJSYआSJFX IT HTSXZRT TX defeitos sejam eliminados no mais curto tempo possível, os comandos dos equipamentos dos aparelhos de corte, manobra e protecção sejam feitos de forma a evitar falsas manobras e o tipo de operações e respectivas sequências correspondam às necessidades dos diversos tipos de utilizadores, sejam eles industriais ou domésticos. O comando e controlo das NSXYFQFऋघJX JQऍHYWNHFX implicam a necessidade de vigiar um conjunto de parâmetros e de gerar ordens de comando, FZYTRअYNHFX TZ RFSZFNX. A maior ou menor complexidade dos XNXYJRFX IJ HTRFSIT J HTStrolo, o YNUT J SछRJWT IJ XNSFNX F WJHTQMJW J F YWFSXRNYNW e o tipo de equiUFRJSYT F ZYNQN_FW STX XNXYJRFX IJ HTRFSIT J HTSYWTQT dependem da complexidade e da relevância da NSXYFQFऋइT JQऍHYWNHF e do grau de ‫ܪ‬FGNQNIFIJ que é requerido para essa instalação. Por exemplo, as necessidades para o comando e controlo da insYFQFऋइT JQऍHYWNHF de uma pequena indústria XJR HTRUTSJSYJX IJ FZtomação são bem mais simples do que as necessidades de comando e controlo, de uma HJSYWFQ IJ UWTIZऋइT IJ JSJWLNF JQऍHYWNHF IJ ZRF subestação ou de uma indústria pesada.

2. TIPOLOGIA DOS SISTEMAS DE COMANDO E CONTROLO O comando e controlo de sistemas simples, como por exemplo o arranque de um motor, sem interferência noutros equipamentos da instalação, são normalmente realizados por meio de relés auxiliares J HFGTX (usualmente designado como hardware), de que se mostra um exemplo nas Figuras 1.1 e 1.2, onde estão representados, respectivamente, o HNWHZNYT IJ UTYऎSHNF IJ ZR RTYTW JQऍHYWNHT HTR IZUQT XJSYNIT IJ WTYFऋइT J T WJXUJHYN[T HNWHZNYT IJ HTRFSIT.

L1 L2 L3

Interruptor Fusíveis

Relé térmico – F1 Encravamento mecânico

Em instalações bastante mais complexas, como é caso, por exemplo, de subestações e centrais de produção de energia eléctrica e com o desenvolvimento de unidades micro-processadas, que desempenham simultaneamente as funções de comando, controlo, medida e protecção (designados por IED, o acrónimo inglês de Intelligent Electronic Device), é prática corrente utilizar-se um sistema descentralizado, designado por DCS (a sigla inglesa de Distributed Control System). 9J]YT JXHWNYT IJ FHTWIT HTR F FSYNLF TWYTLWF‫ܪ‬F www.oelectricista.pt o electricista 72

KM2

KM1

KM1 – Contactor sentido directo U

V

W

KM2 – Contactor sentido retrógrado

M ~

Figura 1.1. Motor de duas velocidades – esquema de potência.


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