Redes de baixa potência para áreas amplas A LTE Cat M1 e a IoT de banda estreita estão em vantagem.
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Anja Schaal Gestora de Vendas de Produtos
case study
A escolha da tecnologia de conetividade correta é uma das decisões mais importantes no momento de desenvolver um sistema de IoT. Se não se adaptar perfeitamente à aplicação, este poderá originar perdas de desempenho ou custos operacionais elevados e desnecessários. A escalabilidade a longo prazo poderá ser limitada e, no pior dos casos, implicar custos e uma mudança no ritmo de trabalho. Anja Schaal, Gestora de Vendas de Produtos e especialista em dispositivos sem fios, explica as vantagens e desvantagens das várias tecnologias.
De acordo com a Machina Research, poderemos contar 1,4 mil milhões de ligações de LPWA até 2022. A Deutsche Telekom menciona analistas que até preveem, aproximadamente, três mil milhões destas ligações até 2023. Há um ponto sobre o qual todos os analistas concordam: as tecnologias de LPWA tomarão a liderança em termos de conetividade da Internet das Coisas. As várias tecnologias de LPWA diferem no que diz respeito à cobertura de rede, às taxas de dados, ao consumo de energia, à segurança, à escalabilidade e à interoperabilidade. Nenhuma se destaca em todos os aspetos e alguns dos critérios são mesmo diretamente contraditórios. Portanto, é importante analisar previamente os requisitos da aplicação específica para poder oferecer uma base sólida no momento da escolha da melhor tecnologia.
VARIANTES SEM LICENÇA Existe uma distinção básica entre as tecnologias com licença e sem licença. Os exemplos sem licença mais conhecidos são a SigFox e a LoRa. Estas são sobretudo mais económicas e eficazes do que as tecnologias licenciadas: os módulos são
mais económicos e não necessitam de cartões SIM, por isso não existem despesas ao nível da gestão e da troca. A sua maior limitação é a infraestrutura menos abrangente. Está atualmente a ser estabelecida, mas levará ainda algum tempo. Deste modo falemos apenas das tecnologias licenciadas para aplicações que requerem ligações com cobertura total, sem fios e de confiança.
IoT DE BANDA ESTREITA NBIoT ou Cat-NB1 As tecnologias licenciadas oferecem caraterísticas com uma maior escalabilidade, qualidade de serviço e segurança graças à utilização da rede de comunicações móveis. Das duas normas NBIoT e Cat-M1 de LPWAN licenciadas, a NBIoT tem as taxas de transferência mais lentas: inferior a 250 Kbps no que diz respeito às
transferências, e inferior a 20 Kbps no que diz respeito aos carregamentos. A banda larga é de 200 kHz. Consequentemente, a NBIoT é principalmente compatível com as aplicações estacionárias com elevadas exigências em termos de eficiência energética. Os fornecedores de redes na Europa e na Ásia (especialmente na China e na Coreia do Sul) estão a impulsionar a norma NBIoT, enquanto os EUA optaram pela Cat-M1. No Canadá e na Austrália,
PRINCÍPIOS DA LPWAN As redes de baixa potência para áreas amplas (LPWAN) são redes de comunicação sem fios que foram desenvolvidas para colmatar a lacuna entre as tecnologias celulares e as redes de curto alcance, tal como o Bluetooth e o wi-fi. Porque para as aplicações IoT a primeira opção era demasiado dispendiosa e a segunda envolve um grande consumo de energia e é demasiado restrita ao nível da transmissão, particularmente no interior dos edifícios. Em contrapartida, as redes de LPWAN transportam baixas taxas de bit sobre longas distâncias. O que as torna ideais para aplicações como contadores inteligentes, controlo e monitorização industrial e cidades inteligentes. Dado que a sua taxa de dados é limitada, necessitam de muito menos energia do que outras redes de longo alcance sem fios (W-WAN) e são igualmente adequadas a aplicações alimentadas a bateria. Licenciadas (Banda estreita IoT, Cat-M1) e não licenciadas (LoRa, SigFox, entre outros). As tecnologias de LPWAN estão disponíveis.