CASE STUDY
wÂŹ Ç˜ÂŤÂŹ ˆ ÂŤ -.Ç?( ÂŹ ÂˆÂŤ ÂˆĹŠ LuĂs de Carvalho Borges Eng.Âş EletrotĂŠcnico Departamento de Soluçþes de Energia, TDGI, S.A.
1. A IMPORTĂ‚NCIA DA EFICIĂŠNCIA ENERGÉTICA O aspeto da energia reveste-se de uma importância cada vez mais determinante na estrutura de custos de qualquer organização, pelo que se torna imperioso dedicar um olhar atento e focado com esta componente, tendo em vista o incremento da respetiva competiXMZMHEHI IGSRžQMGE c Perceber de que forma se pode atuar nos consumos energĂŠticos sem degradar ou subverter o natural funcionamento de uma instalação, procurando simultaneamente manter ao longo do tempo uma performance energĂŠtica ajustada Ă s suas reais necessidades ĂŠ S HIWEÇťS UYI EXYEPQIRXI WI MQTĂ€I RÂS Wž ÂŞW empresas mas tambĂŠm a todos os agentes IGSRžQMGSW IQ KIVEP c Foi neste contexto que se criou o setor de soluçþes de energia da TDGI, cuja perspetiva clara ĂŠ de assegurar e garantir que se encontram as melhores prĂĄticas e soluçþes de engenharia para cada edifĂcio, instalação tĂŠcnica ou indĂşstria, tendo em vista a diminuição dos custos de exploração de cada cliente. Por outro lado, estando as sociedades GSRXIQTSVÂŹRIEW TIVERXI S GSQTPI\S HIWEÇťS de combater as alteraçþes climĂĄticas, o tema da energia e respetivas emissĂľes de carbono torna-se uma questĂŁo de dimensĂŁo ainda QEMW TVIQIRXI I VIPIZERXI EÇťKYVERHS WI mesmo como uma questĂŁo de responsabilidade social e que a todos diz respeito. & EFSVHEKIQ HE QIPLSVME HE IÇťGM´RGME energĂŠtica implica a procura de um conhecimento estruturado e consistente de cada instalação e, nesse sentido, cada edifĂcio cliente ĂŠ abordado de acordo com a sua prĂłpria singularidade, evitando desta forma cair num processo simplista de mera replicação de soluçþes. É dentro desta lĂłgica que a TDGI tem concretizado e implementado projetos tĂŠcnicos nos mais variados tipos de edifĂcios e setores de atividade – ĂĄrea industrial, ĂĄrea hospitalar, edifĂcios de serviços, entre outros - cujos resultados obtidos tĂŞm apresentado ao longo do tempo um grau de sucesso bastante satisfatĂłrio.
2. CASO PRĂ TICO DE IMPLEMENTAĂ‡ĂƒO De acordo com o posicionamento referido anteriormente, elenca-se um caso concreto
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MANUTENĂ‡ĂƒO 138/139
de um cliente onde se propĂ´s uma variação de velocidade nos motores de ventilação de um sistema de AVAC. Durante o processo de anĂĄlise e estudo do sistema de climatização de um conjunto de edifĂcios de serviços, percebeu-se que EW YRMHEHIW HI GPMQEXM^EÂąÂS MRWYÇźEZEQ EV para um sistema de caixas VAV - Volume de &V :EVMÂŤZIP Ćł GSRJSVQI MRHMGEHS REW ÇťKYVEW seguintes.
š' ȕ›ȏDŽƚ ˜, ČŹ Perante este cenĂĄrio percebeu-se que quando o registo fecha totalmente, o ar climatizado nĂŁo circula pelo ponto C, migrando por sua vez para o ponto B, uma abertura na parte superior da caixa que permite que esse ar climatizado siga para o teto falso, nĂŁo indo para o espaço a climatizar. De imediato se percebeu que esta situação se corporiza como perda energĂŠtica, elĂŠtrica e tĂŠrmica, pelo que havia que, pelo menos, minimizar a UYERXMHEHI HI EV E WIV MRWYÇźEHE TEVE S XIXS falso.
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C
B
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Para minimizar o desperdĂcio energĂŠtico referido, optou-se por associar a cada motor de ventilação da unidade de tratamento de ar um variador de velocidade para que quando as necessidades tĂŠrmicas estejam satisfeitas, este baixe o seu regime de funcionamento diminuindo nĂŁo sĂł o consumo de energia elĂŠtrica de alimentação do prĂłprio motor, mas tambĂŠm da quantidade de caudal de ar
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A
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Figura 1. Caixa VAV.
Cada caixa detĂŠm no seu interior um registo motorizado que abre ou fecha a passagem de ar, consoante as necessidades tĂŠrmicas ponto C representado na Figura - sendo que quando as condiçþes ambientais de conforto tĂŠrmico estĂŁo muito desfasadas do valor de WIXTSMRX HIÇťRMHS S VIKMWXS EFVI XSXEPQIRXI Por outro lado, quando as necessidades estĂŁo satisfeitas o registo fecha a passagem de ar. Por sua vez ĂŠ atravĂŠs do ponto A que que se dĂĄ a entrada de ar climatizado proveniente da UTA – Unidade de Tratamento de Ar - circulando atravĂŠs de uma conduta atĂŠ chegar a cada caixa VAV. & PIMXYVE HI GSRJSVXS XÂłVQMGS UYI MRÇźYIRcia o comportamento da caixa ĂŠ concretizado por intermĂŠdio de um sensor de temperatura, UYI XVERWQMXI E MRJSVQEÂąÂS TEVE HIÇťRMV S JYRcionamento do referido registo motorizado de cada caixa.
Perceber de que forma se pode atuar nos consumos üĝüŚÄ?ĂŚĆ’ÄžĂ?ŇŞĆ?ŞüġĆ?ÚüÄ?Ś¹Ú¹ŚĆ? ou subverter o natural funcionamento de uma ÄžÄťĹžĆ’ÂąÄŽÂąĂ“Ă…Ĺ‡Ă˜Ć?ŤŚŇĂ?ƣڹĝÚŇĆ? simultaneamente manter ¹ŇĆ?ĎŇĝÄ?ŇĆ?ÚŇĆ?ƒüġŤŇĆ?ƣġ¹Ć? ŤüŚßŇŚġ¹ĝĂ?ĂĽĆ?üĝüŚÄ?ĂŚĆ’ÄžĂ?ÂąĆ? ¹ļƣރ¹Ú¹Ć?ºŞĆ?Şƣ¹ŞĆ?Śü¹ĞŞĆ? ĝüĂ?üŞŞĞÚ¹ÚüŞĆ?ĂŚĆ?ŇĆ?Úü޹ĀŇĆ? ĹĆŁĂĽĆ?¹ƒƣ¹ĎġüĝƒüĆ?ŞüĆ?ÄžÄˇĹ¤ĹŁĂĽĂ˜Ć? ĝÅŇĆ?ĹžĹˆĆ?ºŞĆ?üġŤŚü޹ŞĆ? mas tambĂŠm a todos ŇŞĆ?ÂąÄ?üĝƒüŞĆ?ĂĽĂ?Ĺ‡ÄťĹˆÄˇÄžĂ?ŇŞĆ? üġĆ?Ä?üڹĎŊ