reportagem
AFRICA ENERGY FORUM 2019
acender a luz a 600 milhĂľes de pessoas )Q 0MWFSE IWXMZIVEQ UYEWI HYEW HI^IREW HI QMRMWXVSW EJVMGERSW HE IRIVKME I HIPIKEHSW 4SVXYKEP VIJSVpSY E WYE MQEKIQ HI PMHIVERpE REW 6IRSZjZIMW I EXq S VIWTSRWjZIP HS WIXSV RE 'SQMWWnS )YVSTIME IPSKMSY E RSWWE XVERWMpnS IRIVKqXMGE 1YMXSW KSZIVRSW EJVMGERSW Nj IWXnS IQ QSHS HI XVERWMpnS ‘masterplan’ IRIVKqXMGS JSM YQE HEW I\TVIWW~IW QEMW VITIXMHEW QEW E PY^ GSRXMRYE ETEKEHE IQ Ă…JVMGE GSQ HE TSTYPEpnS WIQ EGIWWS E IRIVKME texto e fotos por Carlos Saraiva
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O Africa Energy Forum (aef) 2019 reuniu no Centro de Congressos de Lisboa a nata dos decisores africanos do setor de energia. Durante trĂŞs dias, entre 11 e 14 de junho, passaram pelo evento centenas de polĂticos e quadros de alto nĂvel dos setores pĂşblico e privado, para debaterem aspetos crĂticos, parcerias e oportunidades de desenvolvimento e investimento na energia, infraestruturas e setores industriais em Ă frica. Com o alto patrocĂnio do MinistĂŠrio da Economia e do Portugal Energia, portal de informação pĂşblica, institucional e gratuita sobre o setor dos combustĂveis em Portugal, a 21.ÂŞ edição do aef envolveu empresas de 50 paĂses e acolheu na capital portuguesa 17 ministros e SecretĂĄrios de Estado de vĂĄrios Governos de Ă frica e mais de 2500 delegados, entre os quais reguladores e altos funcionĂĄrios do setor da energia, executivos de empresas privadas de engenharia e tecnologia, bancos comerciais e de desenvolvimento, escritĂłrios de advocacia e consultoras. O regresso do aef Ă Europa – a Ăşltima edição teve lugar nas Ilhas MaurĂcias, em junho de 2018 – e em particular a escolha de Portugal, evidencia o reconhecimento da ligação histĂłrica ao continente africano mas, sobretudo, uma experiĂŞncia internacionalmente reconhecida ao nosso paĂs, que jĂĄ se tornou um ‘case study’ em energias renovĂĄveis. E o eco desse currĂculo faz-se sentir nos variados fĂłruns internacionais como foi agora caso, com rasgados elogios do Diretor-Geral para a Energia na ComissĂŁo Europeia, o italiano Dominique Ristori, que
considerou que Portugal estĂĄ na linha da frente da “revolução da energiaâ€?. “Portugal ĂŠ, na Europa, um lĂder na transição para energias limpas. E na Europa estamos a dar o exemplo. Mesmo agora temos o que ĂŠ, provavelmente, o mais avançado enquadramento regulatĂłrio para guiar uma transição energĂŠtica limpa e estabelecemos para 2030 um objetivo de 32% no YWS HI VIRSZjZIMW I HI IQ XIVQSW HI I½ciĂŞncia energĂŠtica. PorĂŠm, nĂŁo esqueçamos que a energia ĂŠ indispensĂĄvel para a vida em sociedade, para a economia, para o digital, para os transportes, mas tambĂŠm o ĂŠ para o clima, por isso temos que conciliar duas necessidades, economia e ambiente, e para isso precisamos de governança adequada baseada na integração entre setores. É, pois,