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alta tensĂŁo
comando e controlo de instalaçþes elÊctricas PARTE 2 Manuel Bolotinha (QJHQKHLUR (OHFWURWFQLFR ̰ (QHUJLD H 6LVWHPDV GH 3RWQFLD ,67 ̰
0HVWUH HP (QJHQKDULD (OHFWURWFQLFD H GH &RPSXWDGRUHV )&7 81/ ̰
Membro SÊnior da Ordem dos Engenheiros &RQVXOWRU HP 6XEHVWDŠ¡HV H )RUPDGRU 3URͤVVLRQDO
5. COMANDO MANUAL LOCAL E ENCRAVAMENTOS
Tabela 1. Lista de entradas e saĂdas binĂĄrias do seccionador.
Entende-se por comando manual local aquele que ĂŠ realizado junto dos equipamentos. Por questĂľes de segurança, este tipo de comanGR VDOYR VLWXDŠ¡HV GH HPHUJÂŹQFLD apenas ĂŠ possĂvel com a autorização do responsĂĄvel pela operação do sistema, que o “libertarĂĄâ€? para a actuação de um operador designado. Dependendo do tipo de sistema de comando, os encravamentos podem ser estabelecidos por hardware ou software, ou por uma combinação de ambos. Os encravamentos instituĂdos sĂł podem ser anulados por pessoal devidamente autorizado para o efeito: • Encravamentos por hardware: por meio de comutadores de chave, sĂł acessĂveis a pessoal autorizado. • Encravamentos por software: por meio de “palavra chaveâ€?, permitindo o acesso Ă anulação do encravamento apenas a pessoal autorizado.
DESIGNAĂ‡ĂƒO
ED
Estado “Aberto� – Facas principais
X
Estado “Fechado� – Facas principais
X
Estado “Aberto� – Facas de terra
X
Estado “Fechado� – Facas de terra
X
Falta alimentação motor
X
Falta polaridade comando
X
SD
Ordem de “Fecho� – Facas principais
X
Ordem de “Abertura� – Facas principais
X
7. MEDIDA E DE CONTAGEM DE ENERGIA 6. SINAIS DE COMANDO E CONTROLO As funçþes de comando e controlo utilizam sinais de entradas e saĂdas binĂĄrias/digitais (0/1), respectivamente designadas por BI ou ED (digital inputs/entradas digitais) e BO ou SD (digital outputs/saĂdas digitais) e sinais de entradas e saĂdas analĂłgicas (medida), respectivamente designadas por AI ou EA (analog inputs/entradas analĂłgicas) e AO ou SA (analog outputs/saĂdas analĂłgicas), que sĂŁo gerados (sinais de saĂda) e interpretados (sinais de entrada) pelo sistema de comando e controlo implementado na instalação. Considerando uma subestação, por exemplo MAT/AT, as entradas e saĂdas binĂĄrias para comando e controlo de um seccionador com comando elĂŠctrico dos contactos principais e contactos de terra, apenas com comando manual e encravamento mecânico, com as facas de terra estĂŁo representadas na Tabela 1.
A medida da potĂŞncia, do factor de potĂŞncia e da frequĂŞncia da instalação ĂŠ realizada atravĂŠs da informação dos respectivos valores de corrente e/ou tensĂŁo. Os wattĂmetros e fasĂmetros necessitam de ambos os sinais enquanto os frequencĂmetros apenas necessitam da informação da tensĂŁo.
7.1. Grandezas elĂŠctricas Para o controlo das instalaçþes elĂŠctricas ÂŤ QHFHVVÂŁULR YLJLDU XP conjunto de grandezas elĂŠctricas. TambĂŠm, por questĂľes econĂłmicas, a energia elĂŠctrica, consumida ou produzida, necessita de ser controlada. As grandezas elĂŠctricas que sĂŁo habitualmente medidas e contadas nas instalaçþes elĂŠctricas sĂŁo as seguintes: • TensĂŁo (alternada e contĂnua); • Corrente (alternada e contĂnua); • 3RWÂŹQFLD DFWLYD • 3RWÂŹQFLD UHDFWLYD • Energia activa; • Energia reactiva; • )UHTXÂŹQFLD • 'HVIDVDJHP IDFWRU GH SRWÂŹQFLD FRV Ć ).
7.2. Aparelhos de medida. CaraterĂsticas e tipos construtivos Os aparelhos de medida mais vulgarmente utilizados sĂŁo amperĂmetros, voltĂmetros, wattĂmetros, fasĂmetros e frequencĂmetros. Estes aparelhos podem ser ligados diretamente no circuito a que respeitam, a conversores de medida YHU &DSÂŻWXOR RX D transformadores de medida de corrente (TI) e de tensĂŁo (TT), dependendo do valor das grandezas que se pretendem medir.
7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDͤD www.oelectricista.pt o electricista 73
É habitual designar os contactos principais e de terra de interruptores e seccionadores MAT, AT e MT por “facasâ€?.