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dossier sobre vistoria das instalações elétricas e aparelhagem elétrica
ensaio de Dispositivos de Corrente Residual (RCD) AresAgante, Lda.
Os Dispositivos de Corrente Residual (RCD) são, muitas vezes, montados nas instalações elétricas para fornecer uma proteção adicional contra incêndios e choques elétricos. Verificar o funcionamento correto e seguro dos RCD implica uma série de ensaios especÃficos, os quais podem ser realizados com os Certificadores de Instalações Elétricas.
o ensaio é efetuado com um circuito com corrente com a carga desli JDGD $OJXQV FHUWLͤFDGRUHV WDPE«P SRGHP HIHWXDU XP HQVDLR SU«YLR SDUD GHWHUPLQDU VH R HQVDLR UHDO LU£ FDXVDU XPD IDOKD GH WHQV¥R TXH XOWUDSDVVH R OLPLWH GH 9 RX 9 3DUD 5&' GR WLSR 6 DWUDVR WHPSR UDO SRGH GHͤQLU R PRGR WLSR 6 R TXH LQFOXL XP DWUDVR GH VHJXQGRV ativado entre o ensaio prévio e o ensaio real para evitar obter um tem po de disparo impreciso.
EFEITO DE CORRENTES EM CORPOS HUMANOS
PORQUÊ UTILIZAR DISPOSITIVOS RCD? Um RCD deteta correntes de falha para a terra que são demasiado bai xas para acionarem os dispositivos de proteção contra sobrecorrentes WDLV FRPR IXV¯YHLV PDV TXH V¥R VXͤFLHQWHV SDUD FDXVDU XP FKRTXH HO«WULFR SHULJRVR )LJXUDV H RX XP LQF¬QGLR HO«WULFR $ YHULͤFD©¥R do funcionamento dos RCD é fundamental para a segurança e é referi GD QD 1RUPD ,(& H QDV UHVSHWLYDV QRUPDV QDFLRQDLV HTXLYDOHQ WHV (VWD QRUPD HVSHFLͤFD RV UHTXLVLWRV SDUD DV LQVWDOD©·HV HO«WULFDV ͤ[DV HP HGLI¯FLRV
POR QUE MOTIVO TESTAMOS RCD? A maioria dos RCD tem um botão de teste integrado mas um ensaio FRQFOX¯GR FRP VXFHVVR H D XWLOL]DU HVWH HTXLSDPHQWR QÂ¥R FRQͤUPD QHFHVVDULDPHQWH TXH R 5&' HVW£ D IXQFLRQDU FRUUHWDPHQWH 6Â¥R QH FHVV£ULRV HQVDLRV DGLFLRQDLV SDUD PHGLU R WHPSR GH GLVSDUR SDUD FRQ ͤUPDU TXH R 5&' LU£ IXQFLRQDU FRUUHWDPHQWH HP VLWXD©·HV GH DYDULD e podem ser realizados ensaios adicionais para determinar a corrente de disparo real. Em regulamentações padrão, os ensaios de RCD estão incluÃdos em 9HULͤFD©¥R GD SURWH©¥R DWUDY«V GD GHVFRQH[Â¥R DXWRP£WLFD GD DOLmentação". Consoante o tipo de sistema, TN, TT, ou IT, são utilizados Y£ULRV SURFHGLPHQWRV GH HQVDLR (VWHV HQVDLRV LQFOXHP D PHGL©¥R GD impedância do loop de falha, a medição da resistência do elétrodo de terra para peças condutoras expostas da instalação e a medição ou o F£OFXOR GD SULPHLUD FRUUHQWH GH DYDULD (P WRGRV HVWHV SURFHGLPHQWRV « IXQGDPHQWDO YHULͤFDU DV FDUDWHU¯VWLFDV H R IXQFLRQDPHQWR GH GLVSR sitivos de proteção como disjuntores, fusÃveis e RCD.
DIFERENTES ENSAIOS A REALIZAR COM O CERTIFICADOR DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS $OJXQV FHUWLͤFDGRUHV GH LQVWDOD©·HV HO«WULFDV SRGHP UHDOL]DU HQVDLRV GH 5&' E£VLFRV SDUD GHWHUPLQDU R WHPSR GH GLVSDUR HP PLO«VLPRV de segundo), através da indução de uma corrente de falha no circuito. 1HVWH HQVDLR FRP XP FHUWLͤFDGRU GH LQVWDOD©·HV HO«WULFDV « LQGX]LGD XPD FRUUHQWH GH IDOKD FDOLEUDGD QR FLUFXLWR TXH SURYRFDU£ R GLVSDUR GR 5&' 2 FHUWLͤFDGRU PHGH H LQGLFD R WHPSR QHFHVV£ULR SDUD R 5&' GLV parar. Este ensaio pode ser efetuado em painéis de distribuição com cabos de teste ou em tomadas com o cabo de rede elétrica fornecido com o equipamento. Ao estabelecer ligação a quadros de distribuição, as ligações são feitas aos condutores de linha, neutro e de terra em pontos convenientes no lado da carga do RCD. Tenha em atenção que www.oelectricista.pt o electricista 65
Figura 1. (IHLWRV GD FRUUHQWH '&
Figura 2. (IHLWRV GD FRUUHQWH $& SDUD YDORUHV 506 HQWUH +] H +]
Gama 1. Normalmente não suscetÃveis.
Gama 2. Normalmente não nocivos para humanos.
Gama 3. (VSDVPRV PXVFXODUHV ULVFR GH SDOSLWD©·HV FDUG¯DFDV ͤEULOD©¥R PXLWR EDL[R
Gama 4 5LVFR GH SDOSLWD©·HV FDUG¯DFDV ͤEULOD©¥R PXLWR DOWR
MEDIÇÃO MANUAL DO TEMPO DE DISPARO DO RCD Para medir manualmente o tempo de disparo, tem de introduzir um GHWHUPLQDGR Q¼PHUR GH SDU¤PHWURV QR FHUWLͤFDGRU GH LQVWDOD©·HV