A automacao industrial esta pronta para a IoT

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A automação industrial está pronta para a IoT

Pedro Silva Gestor de Produto Automação & SCADA Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com · www.schneiderelectric.com/pt

robótica

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informação técnico-comercial

A Internet of Things está a chegar e já faz parte de algumas indústrias. A automação industrial está à frente de outros setores em termos de preparação para a Internet of Things (IoT) e, mais especificamente, para a Industrial Internet of Things (IIoT).

Se tivermos em conta o desenvolvimento dos sensores, atuadores e equipamentos de campo necessários à ativação da IoT e da IIoT, a automação industrial está em vantagem. A maioria dos setores aguarda ainda o desenvolvimento de equipamentos de campo conetados para permitir a ativação da IoT. A automação industrial, em contrapartida, dispõe já de mais de mil milhões de dispositivos conetados. Por dispositivo conetado entenda-se cada terminal habilitado a comunicar via Internet Protocol (IP) ou diretamente controlado por um dispositivo de proxy habilitado para IP. Numa curva de dispositivos conetados necessários para tornar a IoT efetiva, a automação industrial encontra-se a um nível muito mais elevado do que a maioria das indústrias. Prevê -se que

haja um aumento gradual de dispositivos implementados sendo que a taxa de crescimento da automação industrial em termos de IoT continuará a ser impressionante. A automação industrial necessita de uma evolução na recolha de dados e na utilização desses mesmos dados. Grande

parte da informação que reside nos terminais e que pode ser útil, acaba por não ser recolhida, ou se é recolhida, muitas vezes não é enviada para a rede. No entanto, o consumo de energia e as preocupações que daí derivam são o principal estímulo para a mudança na estratégia de transmissão de dados. Assim, o valor dos dados está a aumentar e as redes de automação industrial estão a começar a reuní-los e a comunicá-los a patamares mais elevados da hierarquia. Para tal, a informação necessária para a otimização da gestão de energia deve ser obtida através de equipamentos inteligentes, medidores de energia e instrumentação dedicada ao processo, normalmente integrados em redes, proprietárias ou abertas, dedicadas a PACs – Programmable Automation Controller. Até agora, a extração destes dados envolvia normalmente a seleção e transferência manual da informação. No entanto, um PAC com suporte integrado de comunicação via Ethernet possibilita a passagem direta de dados para uma rede Ethernet eliminando, assim, um processamento extra e consequente sobrecarga do controlador. Desta forma poupam-se recursos, tempo e também se assegura a consistência da informação obtida. Adicionalmente é possível usar esta informação não só no que diz respeito à gestão de energia, mas também para a deteção de falhas no processo. Os controladores que integram ligações Ethernet baseadas nos padrões

A automação industrial necessita de uma evolução na recolha de dados e na utilização desses mesmos dados. Grande parte da informação que reside nos terminais e que pode ser útil acaba por não ser recolhida, ou se é recolhida, muitas vezes não é enviada para a rede. No entanto, o consumo de energia e as preocupações que daí derivam são o principal estímulo para a mudança na estratégia de transmissão de dados. Assim, o valor dos dados está a aumentar e as redes de automação industrial estão a começar a reuní-los e a comunicá-los a patamares mais elevados da hierarquia.


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