Manutenção preditiva na indústria alimentar

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INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Manutenção preditiva na indústria alimentar O contributo da manutenção preditiva é extensível a todos os setores industriais, mas na indústria alimentar o contributo revela um ƴ±ĬŅų ±ÏųåŸÏĜÚŅØ ŧƚå Ƌåĵ ƚĵ± åŸŞåÏĜ±Ĭ ųåĬåƴ¶ĹÏĜ± ĹŅ ŞųŅÚƚƋŅ ĀűĬţ

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metodologia de manutenção de uma unidade industrial é uma peça essenGMEP REUYIPIW UYI W­S SW SFNIXMZSW HI TIVJSVQERGI I IǻGM´RGME TVSHYXMZE & QSRMtorização contínua é cada vez mais uma peça essencial para a otimização das intervenções de manutenção. Entre os modelos de manutenção mais recorrentes na indústria, a manutenção preditiva evidencia-se por dar uma nova utilidaHI ESW HEHSW VIGSPLMHSW HEW Q«UYMREW I HS ambiente envolvente. Como o nome sugere, este modelo baseia-se na predição de ocorV´RGME HI GIR«VMSW SY TSWW¸ZIMW JEPLEW UYI possam interferir no normal funcionamento de toda a cadeia do processo produtivo. O GSRXVMFYXS HE QERYXIR±­S TVIHMXMZE ³ I\XIRsível a todos os setores industriais, mas na indústria alimentar o contributo revela um valor EGVIWGMHS UYI XIQ YQE IWTIGMEP VIPIZ¬RGME RS TVSHYXS ǻREP & I\MWXIRXI VIKYPEQIRXE±­S HE MRHÅWXVME EPMQIRXEV ZMWE EWWIKYVEV UYI S TVSHYXS ǻREP VIWTIMXE SW TEHVÀIW HI UYEPMHEHI IWXMTYPEdos. A modernização da indústria alimentar e HSW IUYMTEQIRXSW TVSHYXMZSW XIQ TIVQMXMHS EYQIRXEV E GETEGMHEHI I E IǻGM´RGME HI TVSHY±­S XSHEZME E GSQTPI\MHEHI HI TVSGIWWSW TSHIV« WMKRMǻGEV YQ MRGVIQIRXS WMKRMǻGEXMZS dos tempos de paragem inerentes a falhas e QERYXIR±­S HSW IUYMTEQIRXSW & QSRMXSVM^E±­S HE GSRHM±­S I IWXEHS HSW IUYMTEQIRtos, têm uma relevância acrescida, uma vez UYI ³ HE¸ UYI W­S I\XVE¸HSW SW HEHSW RIGIWW«VMSW TEVE HIǻRMV I GEPIRHEVM^EV MRXIVZIR±ÀIW

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de manutenção, com o menor impacto possível a nível de recursos, seja a nível mecânico, seja no tempo necessário para a intervenção técnica. Durante o processo produtivo, é necesW«VMS HIǻRMV I MQTPIQIRXEV YQ QSHIPS HI QSRMXSVM^E±­S UYI TIVQMXE E VIGSPLE I ZMWYElização dos dados, suportado pela atribuição de limites de operação nas diversas variáveis inerentes ao processo. A correlação das variáveis permite detetar, atempadamente, desZMSW RS TVSGIWWS UYI TSHIQ MRXIVJIVMV RS RSVQEP JYRGMSREQIRXS HEW Q«UYMREW I TSV

Figura 1. :EVM«ZIMW I\MWXIRXIW RSW IUYMTEQIRXSW HI TVSHY±­S

Figura 2. :EPSVIW PMQMXI I E±ÀIW HI RSXMǻGE±­S

GSRWIUY´RGME XIV MQTEGXS HMVIXS RSW ¸RHMGIW HI UYEPMHEHI HSW TVSHYXSW & I\MWX´RGME HI um modelo de alarmística associado aos dados recolhidos em tempo real, valoriza todo S TVSGIWWS I EWWIKYVE UYI E QERYXIR±­S possa ser planeada e realizada numa fase preventiva, ao invés de ser realizada numa fase corretiva caracterizada muitas vezes por maiores tempos de paragem e custos acrescidos. A paragem de uma linha de produção, na indústria alimentar é claramente diferente de uma paragem numa linha de produção de produtos não perecíveis. Apesar de a segurança ser uma prioridade nestes dois cenários, se a produção de peças for interrompida, R­S LEZIV« HIXIVMSVE±­S HEW TI±EW EX³ UYI SW IUYMTEQIRXSW VIXSQIQ S RSVQEP JYRGMSnamento e as perdas estarão apenas atribuídas ao tempo de produção. Numa paragem na unidade de produção de alimentos, os ingredientes e outros compostos podem sofrer EPXIVE±ÀIW GSPSGERHS IQ GEYWE E UYEPMHEHI HS TVSHYXS ǻREP VIKMWXERHS TIVHEW XERXS E R¸vel de produto como de tempo de produção. 2EMW HS UYI EJIXEV E UYEPMHEHI HS TVSHYXS MV« EJIXEV E I\TIVM´RGME HS GSRWYQMHSV I IQ WMXYE±ÀIW QEMW GSQTPI\EW MQTPMGEV UYIWXÀIW legais com as marcas e distribuidores.


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