Aplicações de robótica com sensor de força

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As aplicações de robótica com sensor de força são, atualmente, bastante procuradas. Um robot, com um sensor de força incorporado, passa a ter “sentido” de tato!

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DOSSIER SOBRE ROBÓTICA, SENSORES E GESTÃO NA INDUSTRIA

Aplicações de robótica com sensor de força

Há semelhança dos sistemas de visão, que permitem aos robots “ver”, o sensor de força e binário permite ao robot “sentir” – o equipamento passa a ter o “sentido” do tato! Atualmente, esta tecnologia proporciona a realização de um número crescente de aplicações, desde poder pegar em caixas de cartão, sem preocupação com o facto de as pilhas não estarem direitas – havendo deteção de peças onde o sensor é usado para verificar a posição das que tem que agarrar, evitando a necessidade de indexar, ou adicionar, sistemas de visão –, a aplicações em que o sensor deteta obstáculos para encostar peças umas às outras ou para detetar colisões e evitar danos para equipamentos e riscos para as pessoas. As categorias onde os sensores de força são mais utilizados são a manutenção de contacto com força constante para polimento e na inserção de componentes. No caso do polimento, o sensor permite que o trabalho seja feito com muito maior precisão e qualidade e, adicionalmente, evita os problemas de saúde derivados das forças e vibrações advindas das máquinas de polimento. Já no caso da inserção de componentes, o sensor de força permite realizar montagens que, normalmente,

só seriam exequíveis por pessoas de forma automatizada. O sensor de força e binário existe atualmente também num “pacote compacto”, por assim dizer, onde a cablagem do sensor passa internamente pelo robot. A possibilidade do hardware de processamento ser interno ao controlador do robot, permite, do ponto de vista da aplicação – ao existirem máquinas que já foram desenhadas a pensar em processos de montagem a alta velocidade e precisão, e que agora passam a ter “sensibilidade” e tudo no mesmo software e na linguagem que muitos já conhecem – proporcionar uma curva de aprendizagem da nova tecnologia muito mais

suave, e, do que constatamos, muito mais simples de utilizar. O que pode o robot fazer quando “passa” a ter um “sentido” de tato? Quando um robot adquire o “tato”, executar tarefas que exijem que se controle ou limite a força, como, por exemplo, polir uma peça com uma força controlada, montar um componente guiado pela força (como o ser humano coloca a chave na fechadura) e inserir um componente sem exercer uma sobre-força que o danifique (entre muitas outras), passam a ser bastante mais simples. A combinação única de um robot com sensor de força permite, de uma forma simples e bastante prática, assegurar tolerâncias específicas e forças de pressão constantes, evitar danos e desgaste em peças e máquinas, maior flexibilidade, sem mudança de dispositivos ou posições ensinadas, e uma maior redução de inspeções de qualidade ao equipamento. Indústrias como a automóvel, alimentar, solar, embalagem, médica e eletrónica, são as que mais vantagens têm tirado deste tipo de tecnologia, cada vez mais solicitada.

"Há semelhança dos sistemas de visão, que permitem aos robots “ver”, o sensor de força e binário permite ao robot “sentir” – o equipamento passa a ter o “sentido” do tato!"


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