impacto da variação de velocidade na poupança energética na indústria

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dossier VREUH HͤFLQFLD HQHUJWLFD H DXWRFRQVXPR GH HQHUJLD

impacto da variação de velocidade na poupança energÊtica na indústria Luís Reis Neves Diretor Departamento de Engenharia SEW-EURODRIVE, Portugal

1. NOTA INTRODUTĂ“RIA As preocupaçþes com questĂľes ambientais, sociais e polĂ­ticas, estĂŁo a obrigar a indĂşstria a reequacionar a sua estratĂŠgia. Motivada pela LGHQWLͤFDмR GRV SRWHQFLDLV FRPSRQHQWHV UHVSRQVÂŁYHLV SHOR PDLRU consumo energĂŠtico, a indĂşstria foca cada vez mais a sua atenção em VROXŠ¡HV HQHUJLFDPHQWH HͤFLHQWHV GHEUXŠDQGR VH HVVHQFLDOPHQWH QD WHFQRORJLD GRV DFLRQDPHQWRV D TXDO ÂŤ UHVSRQVÂŁYHO SRU FHUFD GH GD HQHUJLD WRWDO FRQVXPLGD HP DPELHQWH LQGXVWULDO

$R ORQJR GHVWH DUWLJR LUHPRV DERUGDU IXQGDPHQWDOPHQWH D £UHD DVVRciada à variação eletrónica da velocidade.

2.2. Descrição e princípio do Conversor de Frequência 1D )LJXUD DSUHVHQWD VH R GLDJUDPD GH EORFRV W¯SLFR GH XP FRQYHUVRU GH IUHTXQFLD

Comunicação Entradas/Saídas Valores setpoint

Eletrónica de Controlo Monitorização & Controlo A

4 5 6

5HWLͤFDGRU

Figura 1. &RQYHUVRUHV GH )UHTXQFLD H PRWRUHV ̰ FRPELQDмR LGHDO SDUD D JHUDмR HͤFLHQWH

A V

C

% 1 2 PE '& OLQN

Inversor

% V

Alimentação

9

do movimento.

M a

Motor assĂ­ncrono

C Alimentação VZ

+VZ

2. ECONOMIA DE ENERGIA - ABORDAGENS $ XWLOL]DмR GH DFLRQDPHQWRV HQHUJHWLFDPHQWH HͤFLHQWHV WUDGX] VH em vantagens para o clima e meio ambiente e representa um peso VLJQLͤFDWLYR QD IDWXUD GD HQHUJLD HOWULFD 2V FXVWRV GH HQHUJLD UHSUHVHQWDP JHUDOPHQWH PDLV GH GRV custos do ciclo de vida de um acionamento. Consequentemente, auPHQWDU D HͤFLQFLD HQHUJWLFD WHP XP LPSDFWR GLUHWR QHVVHV PHVPRV custos. No campo da engenharia de acionamentos, podem ser obtidas poupanças de energia, para alÊm das conseguidas única e exclusivamente pela utilização de motores de alto rendimento.

2.1. AnĂĄlise holĂ­stica Do ponto de vista energĂŠtico, uma abordagem parcial ĂŠ extremamente redutora. Um elemento de baixo rendimento influencia drasticamente o UHVXOWDGR ͤQDO GH WRGD D FDGHLD &RPR WDO ÂŤ DEVXUGR HTXDFLRQDU DSHQDV uma das partes. É frequente assistir Ă substituição de motores por unidades equivalentes de alto rendimento e esperar poupanças milagrosas que nĂŁo passam de meras miragens, conforme demonstrado na Figura 2.

Figura 2. Impacto da substituição do motor por outro com maior rendimento – abordagem parcial.

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Figura 3. Constituição de um conversor de frequência.

A tensão da alimentação (A) Ê retificada e estabilizada atravÊs do '& /LQN % 2V GLVSRVLWLYRV PDLV PRGHUQRV SRVVXHP '& /LQN GH baixa capacidade, o que permite a diminuição das correntes de IXJD H  IDYRU£YHO QR TXH UHVSHLWD ¢V SHUWXUEDŠ¡HV QR VLVWHPD GH alimentação. Posteriormente, o conversor converte esta tensão num sinal modulado em largura de pulso (PWM). A forma da saída pulsada Ê função GD IUHTXQFLD GH VD¯GD VROLFLWDGD & $ UHJXODмR GH WRGR R VLVWHPD  FRQFUHWL]DGD SHOD VHFмR GH FRQWUROR 1RV FRQYHUVRUHV GH IUHTXQFLD modernos, o campo magnÊtico, a comunicação, o processamento de VLQDLV GH UHIHUQFLD H RV VLQDLV 3:0 V¼R HIHWXDGRV GH IRUPD WRWDOmente digital.

2.3. Poupanças resultantes da utilização de conversor de frequência Dependendo da aplicação, podem ser conseguidas economias de HQHUJLD DW UHFRUUHQGR DR DMXVWH GD YHORFLGDGH FRP R UHFXUVR DRV FRQYHUVRUHV GH IUHTXQFLD %RPEDV H DSOLFDŠ¡HV GH FRQWUROR GH IOX[R TXH HVWUDQJXODP D FDSDFLGDGH DWUDYV GH DOKHWDV H Y£OYXODV V¼R H[HPSORV FO£VVLFRV GDV DSOLFDŠ¡HV FXMR FRQVXPR GH HQHUJLD SRGH ser reduzido consideravelmente atravÊs de um adequado ajuste da velocidade. Para transportadores e aplicaçþes semelhantes, onde o grau de complexidade do controlo Ê normalmente reduzido, a solução dominante passa pela correta gestão dos arranques/paragens,


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