reportagem
projeto Biomasa-AP pretende otimizar a exploração e o uso da Biomassa Euro-Região Galiza-Norte de Portugal é pioneira no aproveitamento de matos e podas de videiras e kiwi. por André Manuel Mendes
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O Biomasa-AP é um projeto de cooperação XVERWJVSRXIMVMpE GS½RERGMEHS TIPS *YRHS )YVSpeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do programa INTERREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020, para otimização HS YWS HE FMSQEWWE EKVS¾SVIWXEP GSQ EPXS TSXIRcial energético e económico na Euro-Região Galiza-Norte de Portugal. Mais concretamente, o objetivo deste projeto passa por otimizar a exploração e o uso da biomassa proveniente de matos e podas de videiras e kiwi na região assinalada. O INEGI e a AREA Alto Minho – Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho são dois dos parceiros integrantes deste projeto e a “renováveis magazine” foi conhecer o trabalho desenvolvido por estas duas entidades. O que se pretende com este projeto é que, através do trabalho de cooperação de diversos parceiros ibéricos sejam desenvolvidos novos biocombustíveis, acrescentando valor áquilo que é agora um resíduo e resolvendo o problema HE PMQTI^E HEW QEXEW I HEW ¾SVIWXEW UYI IWXj muito associado à problemática dos incêndios. 4VIXIRHI WI YXMPM^EV FMSQEWWE ¾SVIWXEP UYI EXYEPmente não é valorizada, que nesta Euro-Região tem muito potencial, e valorizá-la, como é o caso da biomassa proveniente da produção de kiwi, de produção vitivinícola (podas de vides), e de matos, de espécies como jugos, giestas, espécies invasoras e em grande quantidade na região.
Os 50 000 hectares de vinha na Euro-Região, as 12 099 toneladas de kiwi produzidas na Galiza ou a ampliação da área de produção de kiwi, em 300 ha, em Portugal nos últimos anos são indicadores do potencial desta tipologia de biomassa. “A ideia é analisar toda a cadeia de valor, não só comprovar como essas biomassas se comportam em sistemas comerciais, em caldeiras ou salamandras de biomassa, mas também criar toda uma cadeia de valor própria para conseguir desenvolver um produto que possa ser comercializado. Quando falo de cadeia de valor vai desde mecanismos de recolha da biomassa, destroçamento da biomassa, HIRWM½GEpnS WINE IQ FVMUYIXIW SY TIPPIXW SRHI vamos testar diferentes misturas entre diferentes tipos de biomassa e com outro tipo de aditivos por forma a atingir-se uma maior resistência QIGlRMGE HSW TIPPIXW I YQ QIPLSV HIWIQTIRLS nos sistemas de queima atual” explicou Ricardo Barbosa, Coordenador Técnico do Grupo de