54
Armazém Automático - capacidade, performance, custo SEW–EURODRIVE Portugal
58
O papel da automação na gestão da cadeia de suprimentos Ricardo Caruso Vieira Departamento de Serviços Especiais da Aquarius Software, Ltda.
62
Controlo no Processo de Assemblagem. Como definir a melhor estratégia? Europneumaq
66
Nova geração de robots móveis na logística EPL – Mecatrónica & Robótica
68
Bin-picking: para além da manipulação estruturada Vítor M. Ferreira dos Santos Universidade de Aveiro
72
Tecnologia RFID na automatização de armazéns Tiago Carvalho F.Fonseca, S.A.
robótica
52
DOSSIER SOBRE TENDÊNCIAS DA AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA NA INDÚSTRIA
DOSSIER
A automação industrial sofreu, ao longo dos anos, constantes evoluções ao nível da automação e da robótica industrial quer pelo desenvolvimento de sistemas de automação mais eficientes quer pela robotização de sistemas complexos e de elevado risco.
É inegável que os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos são resultado do forte desenvolvimento ocorrido ao nível das pesquisas académicas, das necessidades produtivas e das alterações das rotinas ocorridas no setor industrial. Nestas alterações de rotinas é a automatização e, em particular, a robótica industrial que toma a dianteira com aplicações praticas e inovadoras tornando-se cada vez mais presente em todos os setores industriais. Com esta modernização e reorganização das estruturas industriais um
novo esforço de otimização, juntamente com equipamentos e pessoas, é requerido do processo produtivo para maximizar a sua capacidade. O uso de métodos estatísticos para vigiar, perceber e melhorar os processos de produção foram uma das aplicações mais divulgadas. Outras metodologias foram sendo utilizadas ao longo dos anos para o controlo e otimização dos processos produtivos, manutenção dos materiais, da planificação da produção e do controlo dos stocks, de entre as quais se poderá referir o JIT (Just-In-Time), a produção assistida por computador (CAM), o Kanban (seja P ou C) e o MRT (Manufacturing Resources Planning). Naturalmente que ao falarmos de controlo industrial não pode deixar de referir as redes de comunicação, e com elas todos os sistemas remotos de controlo e aquisição de dados, entradas/saídas, das telecomunicações móveis, da Internet, das comunicações sem fios (wireless), dos sistemas RFID (Radio-Frequency IDentifi-
cation), entre outros. A utilização destes sistemas de comunicação padronizados (Asi, Modbus, CANopen, Profibus, Device Net e Ethernet TCP/IP) permite uma comunicação rápida entre equipamentos (M2M – Machine to Machine) transformando operações aleatórias de Bin-picking, Box Moving, Bag Handling, 3D Inspection, entre outros, em “brincadeiras de crianças”. Apesar das vantagens trazidas pela automação e da robótica industrial às linhas de montagem, armazéns, embalamento, e outros ainda nos encontramos muito longe das fábricas totalmente automatizadas. De facto, por mais rápidos e precisos que sejam os computadores, os robots e restantes sistemas de controlo para desempenhar tarefas ditas humanas, estes sistemas não são, ainda, capazes de pensar e como tal não tomam decisões que se possam encontrar para além da sua programação. Adriano A. Santos