A indissociabilidade da eólica e da manutenção

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editorial

a indissociabilidade da eólica e da manutenção

Amadeu Borges Diretor

ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO ±VIRSZjZIMW QEKE^MRI² VIZMWXE XqGRMGS TVS½WWMSREP TEMÁTICA Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis. OBJETIVO Difundir tecnologia, produtos, boas práticas e serviços TEVE TVS½WWMSREMW GSQ VIWTSRWEFMPMHEHIW RE GSRGIpnS execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis. ENQUADRAMENTO FORMAL A “renováveis magazine” respeita os princípios HISRXSPzKMGSW HE MQTVIRWE I E qXMGE TVS½WWMSREP HI QSHS E RnS TSHIV TVSWWIKYMV ETIREW ½RW GSQIVGMEMW nem abusar da boa-fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. As publicações periódicas informativas devem adotar YQ IWXEXYXS IHMXSVMEP UYI HI½RE GPEVEQIRXI E WYE orientação e os seus objetivos e inclua o compromisso de assegurar o respeito pelos princípios deontológicos I TIPE qXMGE TVS½WWMSREP HSW NSVREPMWXEW EWWMQ GSQS TIPE boa-fé dos leitores.

“Fruto de um desenvolvimento consistente, sem qualquer margem para dúvida, a produção eólica faz parte do quotidiano português e dela passou-se a depender para evitar o uso de combustíveis fósseis para a produção eletricidade, diminuindo, com impacto positivo, a importação de energia do exterior.” Começo com uma frase de um dos editoriais do ano passado e que agora me parece muito certa para dar início ao editorial deste número da "renováveis magazine". Indubitavelmente, é uma frase que continua e continuará a fazer todo o sentido no contexto energético nacional, apesar de todas as controvérsias que possam, eventualmente, surgir. Mas como em todos os setores de produção, sejam relacionados com a produção de energia ou não, quando muitos dos aerogeradores instalados ultrapassam já os 20 anos, devemos questionar qual a produtividade destes equipamentos face aos desenvolvimentos mais recentes? Seria relativamente fácil especular em torno de possíveis respostas a esta pergunta. Mas, em vez disso, recordo um artigo publicado em 2002, no qual foram referidas duas expressões e às quais, desde essa altura, recorro constantemente. Nesse artigo, discutia-se o novo tarifário aprovado em 2001 e o interesse nas propriedades montanhosas, antes esquecidas e que, começavam a ser alvo de transações valiosas. Neste mesmo artigo, o Professor Álvaro Rodrigues, com quem tive o prazer de trabalhar, comentava: “É um negócio relativamente descansado”, “Só espero que não matem a galinha dos ovos de ouro”. Passados quase 20 anos, e esse artigo continua a apresentar uma validade muito atual. Por todas as questões associadas à facilidade do retorno do investimento em parques eólicos, muito TSV GSRXE HE IPIZEHE I½GMsRGME HSW EIVSKIVEHSVIW E IRIVKME IzPMGE GSRXMRYE I GSRXMRYEVj E WIV E VEMnha das fontes de energia renovável. Haja vento e os aerogeradores produzem eletricidade. A venda desta eletricidade estará garantida. Muitos dos investimentos passados, baseados em máquinas da época de pequena potência, poderiam ser agora repensados, levando à substituição dessas máquinas por máquinas de maior potência e de maior I½GMsRGME EYQIRXERHS E TVSHYpnS HI YQ TEVUYI IzPMGS QYMXS TVSZEZIPQIRXI EGSQTERLEHS GSQ E diminuição do número de máquinas (devido às perturbações introduzidas nos escoamentos pelas máquinas de maior potência). Isto não está a acontecer e tudo porque “é um negócio relativamente descansado”. Mas para que uma máquina com 30 anos continue a funcionar e a produzir eletricidade de forma rentável e segura torna-se necessário apostar na manutenção. Este é um negócio que tem crescido e acompanhado as necessidades. O número de empresas portuguesas com dedicação exclusiva à manuXIRpnS HI EIVSKIVEHSVIW XIQ GVIWGMHS HI JSVQE QYMXS WMKRM½GEXMZE I E UYEPMHEHI HE QERYXIRpnS ½GE comprovada pela quantidade de trabalhos realizados fora de Portugal. Pois, de facto, a manutenção de aerogeradores é tão necessária como a manutenção a uma qualquer máquina industrial e os custos desta em máquinas de pequena potência começará a tornar-se pesada à medida que o tempo vai passando e nesta altura apenas restará dizer “Só espero que não matem a galinha dos ovos de ouro”.

CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL (MVIXSV ¯ (SGIRXI HI VIGSRLIGMHS QqVMXS GMIRXu½GS 'SSVHIREHSV )HMXSVEP ¯ 4VS½WWMSREP RS VEQS HI IRKIRLEVME E½Q ES SFNIXS HE VIZMWXE Conselho Editorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos. 'SPEFSVEHSVIW ¯ -RZIWXMKEHSVIW I XqGRMGSW TVS½WWMSREMW que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e organismos TVS½WWMSREMW SELEÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Conselho Editorial. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas seguintes condições: ¼ MHIRXM½GEHEW GSQ S XuXYPS HI 4YFPM 6ITSVXEKIQ › formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade.

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ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › Sumário › Editorial › Vozes de Mercado › Espaço ALER › Espaço APESF › Espaço CBE › Espaço COGEN › Espaço LNEG › Renováveis na Lusofonia › Notícias › Dossier Temático › Visita Técnica › Artigo Técnico › Nota Técnica › Investigação e Tecnologia › Mundo Académico › Case Study

› Reportagem › Entrevista › Publi-reportagem › Informação Técnico-Comercial › Produtos e Tecnologias › Projetos Renováveis › Barómetro das Renováveis ¼ &MFPMSKVE½E › Links › Publicidade ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço 4YFPMGMXjVMS RnS TSHIVj I\GIHIV HE TEKMREpnS % HMVIpnS da revista poderá recusar Publicidade nas seguintes condições: ¼ % QIRWEKIQ RnS WI GSEHYRI GSQ S WIY SFNIXS IHMXSVMEP › O anunciante indicie práticas danosas das regras de concorrência, não cumprimento dos normativos ambientais e sociais.


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