luzes
desenvolvimento em baterias para a mobilidade elĂŠtrica Ă&#x2030; certo que os motores elĂŠtricos possuem caraterĂsticas muito mais adequadas Ă sua utilização em carros elĂŠtricos do que os motores de combustĂŁo. O problema estĂĄ na sua alimentação. Enquanto a gasolina possui, em mĂŠdia, 13 000 Wh/kg, uma bateria de iĂľes de lĂtio de boa qualidade nĂŁo consegue armazenar mais do que cerca de 250 Wh/kg. Se ao peso da bateria juntarmos o peso dos equipamentos adicionais, que ela necessita para funcionar, entĂŁo o valor energĂŠtico por kg (de todo o conjunto) cai para cerca de metade, o que deixa esta solução ainda mais longe do poder energĂŠtico do combustĂvel lĂquido. Outro aspeto importante a ter em conta na comparação entre as duas soluçþes energĂŠticas ĂŠ o seu custo e, nesta vertente, novamente as baterias perdem em relação ao combustĂvel lĂquido. Por isso, a investigação relativa ao desenvolvimento das baterias para a mobilidade elĂŠtrica tem de abarcar as duas vertentes: a densidade energĂŠtica e o custo. Os projetos de investigação, relativos a baterias para automĂłveis elĂŠtricos atualmente em curso, assumem como meta para a autonomia da bateria uma distância de 800 km, considerando que sĂł um valor de distância mais alargado, como este, poderĂĄ ser interessante para o esquema de funcionamento do veĂculo, que circula durante todo o dia e carrega a bateria durante a noite. A questĂŁo ĂŠ: como conseguir uma bateria com esta autonomia, com um peso e um custo interessantes? A solução que neste momento se mostra mais promissora para cumprir os objetivos enunciados anteriormente ĂŠ a bateria de lĂtio-ar, que tĂŞm um funcionamento consideravelmente diferente do das baterias de iĂľes de lĂtio. Enquanto nesta Ăşltima os iĂľes de lĂtio se deslocam de um elĂŠtrodo para o outro, com a direção deste deslocamento a depender da bateria estar a carregar ou a descarregar, no caso da bateria de lĂtio-ar os iĂľes de lĂtio reagem com o oxigĂŠnio existente no ar que rodeia o elĂŠtrodo, dando origem a perĂłxido de lĂtio. A recarga da bateria inverte esta reação de oxidação. No processo quĂmico da bateria de lĂtio-ar a sua capacidade depende nĂŁo do volume do elĂŠtrodo mas da ĂĄrea da superfĂcie de contacto do elĂŠtrodo com o ar. Assim sendo poderĂĄ realizar-se um elĂŠtrodo tubular, de grande superfĂcie, mas com um peso reduzido, que armazenarĂĄ uma grande quantidade de energia, aumentando desta forma, em muito, a densidade de energia (wh/kg) da bateria. < ! !
= > rĂsticas do sĂłdio, a densidade de energia que se consegue ĂŠ menor do que no caso da bateria de lĂtio-ar. Contudo, dada a raridade do lĂtio e a facilidade com que se obtĂŠm o sĂłdio, o custo de uma bateria de sĂłdio-ar ĂŠ muito menor do que o da bateria de lĂtio-ar. AlĂŠm disso, a estabilidade @ = B
G H @ J B que na primeira, apĂłs cinquenta ciclos de carga/descarga a capacidade de armazenamento de energia das cĂŠlulas permanece praticamente inalterada. # G ' ! !
& jå delineado. Falta agora aperfeiçoar alguns aspetos do seu funcionamento, para que, num futuro não muito distante, se passe à sua produção industrial e se consiga, desta forma, dar um grande passo em frente no sentido da mobilidade elÊtrica.
www.oelectricista.pt o electricista 55
&XVWÂľGLR 3DLV 'LDV, Diretor
2
tĂtulo objeto Tecnologias de projeto, instalação e conservação no âmbito da energia, telecomunicaçþes e segurança. objetivo
enquadramento formal â&#x20AC;&#x153;o electricistaâ&#x20AC;? respeita os princĂpios deontolĂłgicos da
! ! fÊ dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. caraterização Publicação periódica especializada. estrutura redatorial " # $ %
& formação. Coordenador Editorial â&#x20AC;&#x201C; Formação acadĂŠmica em ramo '
!( ) ! * ' nais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituiçþes de formação e organismos
seleção de conteĂşdos A seleção de conteĂşdos tecnolĂłgicos ĂŠ da exclusiva responsabilidade do Diretor. O noticiĂĄrio tĂŠcnico-informativo ĂŠ proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderĂĄ publicar peças noticiosas com carĂĄcter publicitĂĄrio nas seguintes condiçþes: + com o tĂtulo de Publi-Reportagem; + formato de notĂcia com a aposição no texto do termo Publicidade. organização editorial Sem prejuĂzo de novas ĂĄreas temĂĄticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: SumĂĄrio; Editorial; Espaço OpiniĂŁo; Espaço Qualidade; Telecomunicaçþes; Climatização; Alta TensĂŁo; NotĂcias; Artigo TĂŠcnico; * %
* / *
0& / # & * / / 0 ! / " TemĂĄtico; Reportagem; Entrevista; Case-Study; Publi-Reportagem; Informação TĂŠcnico-Comercial; Mercado TĂŠcnico; Tabela Comparativa (edição online); CalendĂĄrio de Eventos; Projecto; Nota TĂŠcnica; Formação; ITED; ConsultĂłrio TĂŠcnico; Publicidade. espaço publicitĂĄrio A Publicidade organiza-se por espaços de pĂĄginas e fraçþes, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade ĂŠ vĂĄlida para o espaço econĂłmico europeu. A percentagem de Espaço PublicitĂĄrio nĂŁo poderĂĄ exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderĂĄ recusar Publicidade cuja mensagem nĂŁo se coadune com o seu objeto editorial. NĂŁo serĂĄ aceite Publicidade que nĂŁo esteja em conformidade com a lei geral do exercĂcio da atividade. protocolos 7
empresariais e sindicais, visam exclusivamente o aprofundamento de conteúdos e de divulgação da revista junto dos seus associados.