Impressão 3D é “trunfo” contra a pandemia e há novos produtos a nascer no INEGI Pretendemos desenvolver soluções funcionais, e disponibilizá-las de modo a que possam ser impressas por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, em prol do bem comum.
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Jorge Belinha
robótica
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especial sobre Fabricação aditiva
Rapidez, baixo custo e personalização - são estas as palavras-chave que caracterizam o fabrico aditivo, também conhecido por Impressão 3D. A tecnologia já era uma mais-valia para a indústria, ao acelerar o desenvolvimento de produtos reduzindo o time-to-market, e revela-se agora um importante trunfo no combate à Covid-19.
Conhecendo bem a capacidade de resposta desta nova tecnologia de impressão, o INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, que tem especiais capacidades neste domínio, está a desenvolver um conjunto de produtos para ajudar quem está na linha da frente de combate à pandemia, e também dar resposta às necessidades da sociedade para reduzir o potencial de contágio. “Tendo em vista o meio hospitalar, mas também o novo normal de locais onde passamos muito tempo, estamos a desenvolver componentes para ventiladores mecânicos, zaragatoas menos invasivas para os testes individuais, suportes mais eficientes para viseiras de proteção individual, dispensadores de gel desinfetante e dispositivos mãos-livres para portas e outros equipamentos”, conta Jorge Belinha, responsável pelo projeto no INEGI.
E o que têm estes produtos em comum? O fabrico aditivo, que suportará o seu desenvolvimento e a produção de protótipos.
O projeto “Assisting the prevention and control of Covid-19 with 3D printing solutions” é um dos 66 financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito do programa “Research 4 Covid-19”. O concurso excecional visa financiar projetos e iniciativas de investigação e desenvolvimento, já em curso ou a desenvolver, que respondam às necessidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na sua intervenção no combate à pandemia de Covid-19. Agora suportado pela FCT, o projeto não perde o seu pendor solidário. “Pretendemos desenvolver soluções funcionais, e disponibilizá-las de modo a que possam ser impressas por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, em prol do bem comum”, afirma Jorge Belinha.