DOSSIER SOBRE LOGÍSTICA E GESTÃO DE ATIVOS
A gestão de ativos e o papel da normalização em Portugal cƚĹŅ eĬĵåĜÚ± ŠÃšØ %±ĹĜåĬ :±ŸŞ±ųØ IŅŸæ ŅÆų±ĬØ BåĬåű eĬåčųåØ ĜƋ± ųĜƋŅØ a´ųĜŅ ĜÆåĜųŅØ XĝčĜ± ±ĹÚåĜų± ±ĵŅŸØ BƚčŅ {±ƋųĝÏĜŅØ eű XƚĝŸ± ±ÆųĜƋ±Ø {±ƚĬŅ ±ųųåƋŅØ Eduardo Ganilho, Cátia Neves, Pedro Ramalho, Marta Duarte, Diana Reguenga, Pedro Aguiar Costa, João Clara (SQMWWS 8³GRMGE (8 ,IWXS HI &XMZSW 43 &52. (*) Autor correspondente: nunomarquesalmeida@tecnico.ulisboa.pt
1. INTRODUÇÃO Ao longo dos anos, e especialmente com o advento da industrializa±S HEW WSGMIHEHIW I HE QEMSV GSQTPI\MHEHI HSW EXMZSW GVMEHSW TIPS homem, foram surgindo várias disciplinas para assegurar que os ativos geravam os benefícios previstos ao longo do seu ciclo de vida, de forma otimizada em relação aos recursos consumidos. 4W IWXYHSW GMIRX¸ǻGSW I E I\TIVM´RGME HI ETPMGE±S TV«XMGE HSW conceitos e técnicas da gestão de ativos, em particular no domínio das ativos físicos, serviram de base para promover algumas atividades de RSVQEPM^E±S WMKRMǻGEXMZEW RS HSQ¸RMS HSW EXMZSW HI MRJVEIWXVYXYVEW ? A I HSW EXMZSW J¸WMGSW IQ KIVEP ? A EXMZMHEHIW IWWEW UYI I\IVGIVEQ YQE KVERHI MRǼY´RGME REW TVMQIMVEW ZIVWÀIW HEW RSVQEW MRXIVREGMSREMW HE W³VMI . 4 TYFPMGEHEW TIPE TVMQIMVE ZI^ IQ ? A (ver Figura 1).
Figura 1. Desenvolvimento histórico do conceito e da atividade de normalização na área da gestão de ativos [6].*
A abordagem transdisciplinar da gestão de ativos, tal como a conheGIQSW LSNI I RE WYE HMQIRWS QEMW EFVERKIRXI UYI IRZSPZI XSHEW EW funções ou departamentos nas organizações, mas sem se restringir ESW PMQMXIW IWTIG¸ǻGSW HIWWEW JYR±ÀIW GSQI±SY E KERLEV JSVQE WSFVIXYHS REW ÅPXMQEW HYEW SY XV´W H³GEHEW EXV«W *WXE EFSVHEKIQ XIQ primeiramente em vista o valor que é realizado a partir dos ativos e posteriormente o alinhamento das várias atividades que incidem sobre os ativos em coordenação com aquela visão global. *WXI EVXMKS TVIXIRHI ETVIWIRXEV S MQTSVXERXI GSRXVMFYXS HEW EXMZMHEHIW HI RSVQEPM^E±S RE GPEVMǻGE±S GSRWSPMHE±S I HIWIRZSPZMmento do corpo de conhecimento integral da gestão de ativos e na sua implementação prática em organizações de vários tipos e dimensões.
4 TVIWIRXI EVXMKS JSM TVSHY^MHS RS GSRXI\XS HEW EXMZMHEHIW HS KVYTS HI XVEFEPLS ,8 (SSVHIRE±S HE (8
34
MANUTENÇÃO 149
2. NORMALIZAÇÃO E GESTÃO DE ATIVOS /b.b Ȭ ȗ Ȭ , Ȭ+ 33000 + , - +'ƹ Ȭ' " + *Q GSQ E TYFPMGE±S HE TVMQIMVE ZIVWS HE JEQ¸PME HI RSVQEW MRXIVREGMSREMW HE W³VMI . 4c ? A EXMRKMY WI YQ IPIZEHS KVEY de consenso internacional sobre o conceito da gestão de ativos e de GSQS IWXI HIZI WIV MQTPIQIRXEHS REW SVKERM^E±ÀIW *WXEW RSVQEW MRternacionais fornecem uma visão da abordagem da gestão de ativos, dos seus princípios e terminologia e sobre os benefícios que decorrem HE WYE EHS±S REW SVKERM^E±ÀIW *WXEW RSVQEW IWXEFIPIGIQ UYI YQ ativo ³ Ƹalgo que tem valor potencial ou real para uma organização” e que a gestão de ativos ³ E Ƹatividade coordenada de uma organização para produzir valor a partir dos seus ativos”. & 3SVQE . 4c IWXEFIPIGI SW VIUYMWMXSW TEVE YQ WMWXIQE HI gestão para a gestão de ativos e pode ser utilizada para efeitos de cerXMǻGE±S 4 WMWXIQE HI KIWXS HE . 4c TVSTSVGMSRE YQ IRUYEdramento para o estabelecimento de políticas e processos de gestão HI EXMZSW UYI TIVQMXIQ ª SVKERM^E±S MV ES IRGSRXVS HSW WIYW SFNIXMZSW IWXVEX³KMGSW & . 4c YXMPM^E YQ TVSGIWWS IWXVYXYVEHS IǻGE^ I IǻGMIRXI UYI TVSQSZI E QIPLSVME GSRX¸RYE I E GVME±S GSRXMRYEHE HI valor através da gestão do custo, do desempenho e do risco associado aos ativos e ao longo de todo o seu ciclo de vida. &W 3SVQEW . 4c I GSQTPIQIRXEQ E 3SVQE . 4c ES TVSTSVGMSREVIQ E ZMWS SW TVMRG¸TMSW I E XIVQMRSPSKME . 4c I EW PMRLEW HI SVMIRXE±S TEVE E WYE ETPMGE±S . 4c 3E EHS±S HEW RSVQEW EGMQE VIJIVMHEW YQE HEW TVMRGMTEMW ZERtagens é o aumento da consciencialização das organizações sobre a MQTSVX¬RGME HI QIPLSVEV S EPMRLEQIRXS IRXVI EW JYR±ÀIW ǻRERGIMVEW I RS ǻRERGIMVEW HE KIWXS HI EXMZSW *WXI EPMRLEQIRXS ³ S SFNIXS HEW SVMIRXE±ÀIW GSRXMHEW RE IWTIGMǻGE±S X³GRMGE . 4 8 c ? A GYNE TVMQIMVE ZIVWS JSM TYFPMGEHE ERSW HITSMW HEW XV´W TVMQIMVEW RSVQEW HE W³VMI EGMQE VIJIVMHEW IWXEVIQ HMWTSR¸ZIMW 3IWXI HSGYQIRXS EW JYR±ÀIW ǻRERGIMVEW VIJIVIQ WI E TVSGIWWSW I EXMZMHEHIW GSQS KIWXS HI GYWXSW I GSRXEFMPMHEHI SV±EQIRXE±S ǻRERGMEQIRXS I ZEPSVE±S VIPEGMSREHSW GSQ SW EXMZSW &W JYR±ÀIW RS ǻRERGIMVEW TSV WIY XYVRS são os processos e atividades complementares, para fornecer um produto ou serviço a partir dos ativos. As normas mencionadas podem ser aplicadas a todas as tipologias de ativos e a todos os tipos e tamanhos de organizações. A implemenXE±S HI WMWXIQEW HI KIWXS HI EXMZSW FEWIEHSW RE RSVQE . 4c permite e promove que as várias áreas funcionais de uma organização TEVXMPLIQ MRJSVQE±ÀIW I GSPEFSVIQ TEVE EPGER±EV SW SFNIXMZSW HIǻRMHSW I\MWXMRHS Z«VMEW SVKERM^E±ÀIW IQ 5SVXYKEP I E R¸ZIP MRXIVREGMSREP UYI STXEVEQ TSV WSPMGMXEV I SFXIV E GIVXMǻGE±S . 4 *RXVI EW SVKERM^E±ÀIW GIVXMǻGEHEW E R¸ZIP MRXIVREGMSREP HIWXEGEQ WI EW HSW setores da energia, água, gestão de instalações, transportes, goverREQIRXEMW I HE MRHÅWXVME 8IRHS IQ GSRXE EW IWXEX¸WXMGEW GSRLIGMHEW SW TE¸WIW SRHI WI ZIVMǻGE S QEMSV RÅQIVS HI GIVXMǻGEHSW . 4c