edifícios NZEB versus edifícios Classe A+

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dossier WSFVI I½GMsRGME IRIVKqXMGE

edifícios NZEB versus edifícios Classe A+ % GSRWXVYpnS WYWXIRXjZIP I E I½GMsRGME IRIVKqXMGE ZsQ KERLERHS RSW PXMQSW ERSW YQE MQTSVXlRGME GVIWGIRXI RE )YVSTE I RS QYRHS -QTYPWMSREHEW TIPE GVMWI IGSRzQMGE XIQ LEZMHS RIGIWWMHEHI HI HMQMRYMV SW GYWXSW GSQ E YXMPM^EpnS HEW LEFMXEp~IW ES QIWQS XIQTS UYI WI XIRXE EYQIRXEV E EYXSRSQME IRIVKqXMGE HEW QIWQEW Hélder Pereira (helder.pereira@nzebs.com) e Filipe Madureira (filipe.madureira@nzebs.com) nZEBuildings Solutions, Lda.

Outro fator que muito tem contribuído para estes temas é a crescente consciencialização para as alterações climáticas. Tudo isto tem levado a UYI E QIPLSVME HE I½GMsRGME IRIVKqXMGE HSW IHMJuGMSW WI XVERWJSVQEWWI numa estratégia considerada central no futuro da União Europeia, dado o grande peso que os edifícios têm no consumo energético global (situa-se atualmente nos 40%). Em Portugal, o Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto aprovou S 7MWXIQE HI 'IVXM½GEpnS )RIVKqXMGE HSW )HMJuGMSW S 6IKYPEQIRXS HI Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, transpondo-se assim a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios. A primeira abordagem/referência aos Edifícios com Necessidades Quase Nulas de Energia ou “nearly zero energy buildings” (NZEB), a nível formal/legislativo nacional foi introduzida no Decreto-Lei n.º 118/2013 através do Artigo 16º. Estas referências foram essencialmente para a HI½RMpnS HI TEVlQIXVSW UYEPMXEXMZSW I HEXEW HI SFVMKEXSVMIHEHI HI WI construírem/efetuarem grandes reabilitações de Edifícios com Necessidades Energéticas Quase Nulas. À presente data, a referida obrigatoriedade já é uma realidade para os edifícios de comércio e serviços afetos a entidades públicas. 'SRXYHS E 4SVXEVME R HI HI EFVMP ZIMS ETIREW HI½RMV SW requisitos quantitativos para que os edifícios de habitação sejam NZEB. Estes critérios apenas trouxeram exigências novas relativamente aos ediJuGMSW UYI RnS WnS 2>)& ES RuZIP HEW RIGIWWMHEHIW IRIVKqXMGEW ½GERHS HI½RMHS UYI S ZEPSV HEW RIGIWWMHEHIW RSQMREMW ERYEMW HI IRIVKME XMP TEVE aquecimento (Nic) para edifícios de necessidades quase nulas de energia deve ser inferior ou igual a 75% do seu valor máximo (Ni) ao passo que para os edifícios sem necessidades quase nulas de energia esse valor é de 100%. Além disso, o valor das necessidades energéticas nominais de energia primária (Ntc) para edifícios de necessidades quase nulas de energia deve ser inferior ou igual a 50% do seu valor máximo (Nt), sendo este valor de 50% inferior aos edifícios sem necessidades quase nulas de energia. Esta Portaria estabelece, ainda, que os sistemas para aproveitamento de fontes de energia renovável dos edifícios com necessidades quase nulas de energia devem suprir pelo menos 50% das necessidaHIW ERYEMW HI IRIVKME TVMQjVME %WWMQ TEVE GPEWWM½GEV YQ IHMJuGMS NZEB será necessário garantir uma redução das suas necessidades de energia 34

primária em 50% comparativamente com os edifícios “não” NZEB, e ao mesmo tempo garantir que 50% dessas necessidades são supridas por sistemas para aproveitamento de fontes de energia renovável. Os edifícios NZEB, no âmbito dos edifícios de comércio e serviços, aliam a qualidade de construção associada à envolvente opaca (paredes, coberturas e pavimentos), envolvente envidraçada (janelas) e dos sistemas técnicos de ventilação, climatização e iluminação, juntamente com as fontes de energia primária. Ao passo que os edifícios NZEB no âmbito dos edifícios de habitação aliam a qualidade de construção associada à envolvente opaca (paredes, coberturas e pavimentos), envolvente envidraçada (janelas) e dos sistemas técnicos de climatização, conjuntamente com as fontes de energia primária. Assim, para se conseguir atingir as premissas desta opção construtiva devem ter-se em conta 2 fases primordiais. Na primeira fase é fundamental ter em consideração que as necessidades energéticas do edifício devem ser reduzidas, devendo-se apostar em sistemas construtivos que garantam um bom equilíbrio entre perdas


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