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formação
ficha pråtica n.º 63 pråticas de eletricidade PRà TICAS DE ELETRICIDADE Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação
ApĂłs a anĂĄlise das gamas construtivas de transĂstores, impĂľe-se desconstruir as principais aplicaçþes. Dessa forma vamos começar com os Amplificadores de PotĂŞncia. Neste tipo de utilização cuja finalidade seja excitar um transdutor qualquer que necessite de elevada potĂŞncia para o seu acionamento, a escolha dos componentes, dos mĂŠtodos de cĂĄlculo, enfim, todas as consideraçþes acerca do projeto desse novo estĂĄgio serĂŁo bem diferentes das adotadas para o projeto de circuitos prĂŠ-amplificadores analisados anteriormente, que trabalham com sinais de baixo nĂvel. Dessa forma, devemos levar em consideração qual a potĂŞncia que deve ser obtida, qual serĂĄ a excursĂŁo de corrente e a tensĂŁo do coletor, e ambas aliadas a um mĂnimo de distorção exigido.
I& PÂŁ[
IC
0£[LPD DPSOLWXGH do sinal aplicado à base sem que haja distorção.
Ipico
ICQ
I%4
Q
VCE
VCC
VCEQ
Figura 216. Operação em classe A.
UCC
+UCC RC
R1
RC
RS
AlĂŠm dos aspetos abordados, ĂŠ imprescindĂvel que se fale tambĂŠm a respeito da temperatura, sobre a qual devemos ter total controlo. Para isso devemos, alĂŠm de mĂŠtodos conectivos e adequados de escolha de componentes, lançar mĂŁo tambĂŠm do uso de dissipadores de calor, dos quais dispomos inĂşmeros tipos e formatos, visando atender a toGDV DV UHLYLQGLFDŠ¡HV QHFHVVÂŁULDV HP WHUPRV GH HVSDŠR HVWDELOL]DмR da temperatura, preço, entre outros. Assim, vamos encontrar circuitos que de uma forma mais ou menos complexa vĂŁo satisfazer as nossas necessidades em termos de SRWÂŹQFLD DWXDQGR FRP XP JUDX PDLRU RX PHQRU GH HͤFLÂŹQFLD
~ UiN
RL R2
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I%
RE
UCE U%(
U%%
IE RE
(a)
(b)
Figura 217. (a) $PSOLͤFDGRU SRODUL]DGR HP HPLVVRU FRPXP (b) Equivalente do circuito para anålise DC.
r%
25. AMPLIFICAĂ‡ĂƒO EM CLASSE A 1R DPSOLͤFDGRU FODVVH $ R VLQDO GH VDÂŻGD GHYH VHU XPD FÂľSLD H[DWD do sinal aplicado Ă sua entrada. Neste caso, o transĂstor deve conduzir durante todo o ciclo do sinal de entrada. Operando em classe A, pode haver distorção do sinal de saĂda, mas isto pode ser evitado se o transĂstor operar na sua regiĂŁo linear. Uma operação em classe A encontra-se delineada na Figura 216. 8P DPSOLͤFDGRU ÂŤ FRQVLGHUDGR D IXQFLRQDU HP FODVVH $ TXDQGR IXQFLRQD VHPSUH QD UHJLÂĽR DWLYD ,VWR VLJQLͤFD TXH D FRUUHQWH GH FROHWRU IOXL GXUDQWH RV r GR FLFOR HP FRUUHQWH DOWHUQDGD 5HOHPEUD VH R DPSOLͤFDGRU HPLVVRU FRPXP UHSUHVHQWDGR QRYDPHQWH QD )LJXUD D HP TXH QD )LJXUD E DSUHVHQWDPRV R circuito em corrente contĂnua, na Figura 218 o circuito em corrente DOWHUQDGD H QD ͤJXUD DV UHWDV GH FDUJD ' & H & $ 1D )LJXUD apresentamos somente a reta de carga C.A., visto que o estudo neste momento versa este tipo de sinal.
IC
R%
Uth
+ Uce -
rc
~
Figura 218. Circuito em corrente alternada.
Um amplificador Ê considerado a funcionar em classe A quando funciona, sempre na região ativa. Isto significa que a corrente de coletor flui durante os 360° do ciclo em corrente alternada.