nota técnica
Josué Morais, Diretor Técnico
nota técnica 132 O futuro é elétrico!
“o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades” Luiz Vaz de Camões
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dossier sobre automação e gestão técnica de edifícios revisão da directiva EPBD estimula os sistemas de gestão técnica como proteger o seu investimento em iluminação LED? o papel dos edifícios inteligentes nos postos de trabalho do futuro a integração de energias renováveis nos edifícios já existentes
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formação 165 vistoria das instalações elétricas e aparelhagem elétrica (2.ª Parte) 167 consultório técnico
A mobilidade elétrica será uma realidade de curto médio prazo, com a generalização dos veículos com motores elétricos em detrimento dos veículos com motores de combustão interna. Não fora a ainda “pequena” autonomia das baterias dos veículos elétricos e a realidade seria, por certo, bem diferente. Durante o ano de 2017 venderam-se em Portugal 1640 veículos elétricos (VE), e em 2018, só até agosto, já se tinham vendido 2451 veículos elétricos, passando agora a barreira das duas mil unidades, demonstrando assim uma clara tendência de crescimento. No orçamento de estado de 2019 prevê-se o reforço da verba para incentivos à compra de veículos elétricos. A legislação nacional tem acompanhado esta evolução com a publicação de Portaria n.º 252/2015 que veio incluir a Secção 722 nas Regras Técnicas (secção relativa às instalações de carregamento de VE). Esta secção obriga à previsão de uma potência mínima de 3,68 kW nas novas instalações para o carregamento de veículos elétricos, ou seja, à potência calculada para os diversos circuitos acresce depois aquela potência. Neste contexto, os empreendimentos habitacionais unifamiliares que, pela sua dimensão, poderiam ser certificados para 6,9 kVA, agora deverão ser certificados para 10,35 kVA no mínimo. Recentemente foi publicado o “Guia Técnico das Instalações Elétricas para Alimentação de Veículos Elétricos” elaborado pela CTE64 e acedível no sítio da DGEG, que vem também regular a execução das referidas instalações elétricas. Naquele guia técnico são referidas um conjunto de regras aplicáveis às instalações de carregamento de VE, que não de indução, e ainda um conjunto de informações e de esquemas elétricos aplicáveis àquelas instalações especialmente em edifícios habitacionais. Basicamente convém referir que nos novos projetos para prédios multifamiliares é obrigatório prever uma alocação de potência e ainda um conjunto mínimo (ou já com alguma expressão se for essa a decisão do promotor) de infraestruturas elétricas para uma alimentação futura de veículos elétricos, calculada com base nas disposições do Guia Técnico. Como dizia Camões, “O mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades” e assim se espera uma mudança de paradigma na mobilidade humana. O futuro é elétrico!
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