dossier sobre manutenção eólica
extensão de vida de aerogeradores %RXIW HS ½REP HS WqGYPS << E )YVSTE 3GMHIRXEP JSM TMSRIMVE RE MRGSVTSVEpnS IQ KVERHI IWGEPE HI IRIVKME IPqXVMGE TVSZIRMIRXI HI JSRXIW IzPMGEW )RXVI I EXMRKMY WI S TMGS HI MRWXEPEpnS HI TEVUYIW HI EIVSKIVEHSVIW IQ 4SVXYKEP Miguel Lopes Gestor de Sistemas de Energia e Eficiência Energética no IEP
Neste momento a idade média dos parques eólicos é de 10 anos. Entre 2025 e 2031 a maioria desses parques terão atingido o seu limite de vida útil (20 anos). -WXS WMKRM½GE UYI YQ R QIVS I\TVIWWMZS HI EIVSKIVEHSVIW EXMRKMVj S WIY limite de vida útil num futuro próximo. Este limite é a garantia do bom funcionamento concedido pelos fabricantes e sustentado pelas seguradoras. 'SRXYHS UYERHS GSRGPYuHSW SW ERSW HI KEVERXME RnS WMKRM½GEQ UYI os aerogeradores não possuam condições mecânicas, estruturais e elétricas para funcionar por um maior período de tempo. É até do interesse dos promotores dos parques eólicos, manterem as suas máquinas em funcionamento pelo período de tempo mais alargado possível, de modo a manterem as remunerações de venda de energia à rede praticadas à data da instalação dos seus parques eólicos. Não existe, até à data, nenhum impedimento legal que impeça as turbinas eólicas de continuar a operar, uma vez que o ponto de ligação à rede permanece o mesmo e a licença de exploração não tem uma validade estipulada. Além disso, também não existe nenhum documento normativo que HI½RE IWXVEXqKMEW HI MRWTIpnS TSVQIRSVM^EHEW TEVE XYVFMREW IzPMGEW UYI tenham mais de 20 anos. Nesse sentido é necessário implementar uma metodologia expedita de inspeção, que garanta a segurança de todos os intervenientes no aerogerador e nas suas proximidades. Esta metodologia está a ser implementada pelo Grupo iep, no sentido de avaliar tanto o historial da máquina, como os componentes críticos afetados pelo longo período de funcionamento do aerogerador, e auditar a viabilidade de continuação da sua exploração. Deve-se ter em conta que é imperativo agir, e preparar o futuro da energia renovável, antecipando algo que se pode tornar irreversível. Se, numa situação hipotética, não for tomada qualquer iniciativa para mitigar o envelhecimento e consequente desmantelamento dos parques instalados
É necessário implementar uma metodologia expedita de inspeção, que garanta a segurança de todos os intervenientes no aerogerador e nas suas proximidades. Esta metodologia está a ser implementada pelo Grupo iep, no sentido de avaliar tanto o historial da máquina, como os componentes críticos afetados pelo longo período de funcionamento do aerogerador, e auditar a viabilidade de continuação da sua exploração.
há mais de 20 anos, como podemos ver na Figura 1, em 2030 estarão fora de operação mais de 70% dos parques agora existentes. Sem dúvida que, além dos aspetos político-económicos já salientados, a extensão da vida útil dos aerogeradores comporta em si mesmo um caráter ambiental (3R), pois estaremos a usar durante mais tempo um recurso, o que consequentemente implica que estaremos a reduzir a emissão de resíduos e a reutilizar esse mesmo recurso. Além disso é importante garantir o maior número de GWh produzidos por fontes renováveis, em que o WIXSV IzPMGS XIQ YQ TIWS FEWXERXI WMKRM½GEXMZS RS WIRXMHS HI JSQIRXEV E IPIXVM½GEpnS HE IGSRSQME ±verde”.
Figura 1 Evolução do decréscimo da disponibilidade de parques eólicos no mercado da energia em Portugal.
A forte procura por energias renováveis e por um mundo mais limpo, aliado ao exponencial crescimento de consumo elétrico, quer seja pelo desenvolvimento industrial, pelo aumento do consumo de produtos, quer pela mobilidade elétrica, exige que este mercado seja planeado de um modo estratégico e com atenção ao impacto social, de modo que seja garantida a sua continuidade e a sua evolução. 17