Reduzir os tempos de paragem recorrendo a atuadores compactos SIKO

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robótica

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Reduzir os tempos de paragem recorrendo a atuadores compactos SIKO Os tempos de paragem de uma máquina ou linha de produção são geralmente condicionados por todas as alterações necessárias à adaptação para um novo formato de produto, ou ao simples posicionamento de eixos auxiliares do processo produtivo. Neste sentido, substituir os elementos de ajuste manual em eixos estratégicos por indicadores de posição com bus de comunicação e atuadores em rede, traz benefícios em termos de tempos de paragem de produção e de qualidade de produto. A gama DriveLine (AG) da SIKO introduziu no mercado o conceito de atuador de alta performance em tamanho reduzido.

Com um cálculo simples, facilmente se reconhece o potencial da automação recorrendo aos atuadores AG da SIKO: uma máquina comum de processamento tem vários eixos, necessita de paragens e opções de configuração limitadas para se poder adaptar, facilmente, aos vários tamanhos de produtos a produzir. Michael Schwab, Gestor de Produto DriveLine na SIKO, GmbH em Buchenbach (Alemanha), faz a seguinte estimativa: “se uma máquina tiver um total de 24 possibilidades de ajuste, então, dois homens com manivelas irão necessitar de cerca de 10 minutos para uma mudança de formato completa. Por outro lado, se todos os eixos forem automatizados com um atuador AG da SIKO e o produto for alterado a cada hora, o tempo de setup será minimizado, e a performance aumentada em cerca de 15%”. Por outras palavras: “Quanto mais eixos numa máquina precisem de ajuste, e quanto maior for a frequência deste ajuste,

Figura 1. Atuador SKO AG06 Fieldbus.

maior será a probabilidade de amortizar os custos da automação numa máquina até então operada manualmente”. O sucesso dos atuadores AG da SIKO confirma que cada vez mais utilizadores começam a ter noção destes conceitos. Os dois novos membros na família de atuadores Driveline, AG05/25 e AG06/26, com pequenas dimensões, trazem novas possibilidades para a automação das suas máquinas.

O RETRATO DE FAMÍLIA DOS ATUADORES DRIVELINE O primeiro membro da família, o atuador AG01, entrou no mercado em 2002, seguido do AG02 em 2003, que foi equipado, um ano mais tarde, com um interface Profibus-DP-/CANopen integrado. O motor de alta performance de 24 Vdc tem 70 W no atuador AG01 e 150 W no atuador AG02. Atualmente a família vai até aos modelos AG06/26 (com display/

com LEDs) e conta com os mais recentes protocolos de comunicação do mercado (EtherCAT, EtherNET/IP,…). Entre as vantagens destes atuadores encontram-se a excelente relação qualidade/preço, comportamento de controlo simples, longa vida útil e, finalmente, um elevado binário de arranque, que permite que os fusos impregnados de sujidade se libertem. Dependendo do rácio do motor selecionado, está disponível um binário de saída nominal de 1,6 a 14 Nm com uma velocidade de rotação nominal de 35 a 500 rpm, sendo suficiente para assumir trabalho de elementos de ajuste manual. Enquanto o AG01 ainda precisa de uma fase de output separada, o AG02 possui um governador de motor integrado e uma interface de RS232/485. Apesar destas diferenças, os atuadores também possuem pontos em comum: desde o AG01 até ao AG26, todos possuem um veio oco com um diâmetro de 10 até ao máximo de 20 mm. A construção oca do veio do mecanismo assegura não só uma instalação e funcionamento virtualmente sem problemas, mas também uma simples mudança individual de elementos de ajuste manual: remover a manivela do fuso, montar o atuador, fixar num ponto, e está pronto. O novo atuador AG03 representa um desenvolvimento ainda maior baseado no AG01, que se encontra dirigido a 2 requisitos chave dos clientes “eixos de ajuste em máquinas não necessitam de uma performance constantemente melhorada”, explica Michael Schwab. “O utilizador retira benefícios maiores de atuadores compactos.” O construtor de uma nova máquina ou fábrica tem uma liberdade de ação muito maior ao usar atuadores mais pequenos com uma profundidade de apenas 60 mm. Estes também fomentam um novo impulso ao upgrade subsequente da maquinaria já existente. “Muitas máquinas ainda não foram automatizadas devido ao facto de os atuadores serem simplesmente grandes demais. Os


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