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DE KIRCHHOFF
Â… /HL GH .LUFKKRĆŞ s /HL GDV PDOKDV RX /HL GDV WHQVĂ?HV
Os circuitos analisados no nĂşmero anterior apresentam uma
ou Lei das tensþes e vê a sua aplicação centrada nas malhas
-
do circuito. É Ê enunciada da seguinte forma: a soma algÊ-
te de alimentação de energia. Existem, no entanto, circuitos
brica das tensĂľes ao longo de uma malha ĂŠ nula.
complexos que utilizam vĂĄrias fontes de energia, quer sejam fonte de tensĂŁo ou fontes de corrente, e que requerem a
Pela anĂĄlise da rede elĂŠtrica da Figura 58, e considerando a malha ABEFA, teremos: UAB + UBE + UFA = 0
1 para a sua anĂĄlise.
!"# ! 9.1. Conceito de nĂł, ramo e malha
Para iniciar a anĂĄlise completa da rede elĂŠtrica dever-se-ĂĄ se-
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guir os seguintes passos:
vos que permitem um ou vĂĄrios percursos fechados para a
1. & 4 -
passagem da corrente elĂŠtrica constituindo, assim, uma rede
Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt
espaço de formação
elĂŠtrica.
' I< J 2. & 4 ' -
Esta rede elĂŠtrica apresenta pontos em que se encon-
ção ao longo de cada malha. Se as tensþes tiverem o mes-
tram três ou mais condutores, que assumem a designação
mo sentido da circulação serão positivas, caso contrårio
de nĂłs ou nodos. O trajeto compreendido entre dois nĂłs ĂŠ denominado de ramos. O nĂł ĂŠ, assim, um ponto do circuito
serão negativas; 3. Para que as equaçþes obtidas sejam realmente indepen-
em que se encontram trĂŞs ou mais ramos, cada um percor-
dentes, devem escrever-se:
rido por correntes diferentes. Ao conjunto de ramos, que
3.1. Pela Lei dos nós, tantas equaçþes como o número
descrevem um percurso fechado, dĂĄ-se o nome de malha.
de nĂłs menos um;
A Figura 58 representa uma rede elĂŠtrica onde podemos
3.2. Pela Lei das malhas, tantas equaçþes como o nú-
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mero de ramos sem fonte de corrente, menos o nĂş-
malhas (ABEFA, BCDEB e ABCDEFA).
mero de equaçþes escritas pela Lei dos nodos;
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3.3. Teremos, assim, tantas equaçþes quantas as correntes nĂŁo determinadas. Uma malha deve incluir, pelo menos, um ramo nĂŁo incluĂdo anteriormente noutra malha. A Figura 59 representa a rede elĂŠtrica em anĂĄlise na Figura 58, com a aplicação das indicaçþes anteriores.
Figura 58. Rede elĂŠtrica.
' *' tes disponĂveis nos ramos de um circuito. Cada ramo terĂĄ a sua corrente prĂłpria. Existem duas leis fundamentais a considerar: Figura 59. 0 ?
Â&#x2026; /HL GH .LUFKKRĆŞ s /HL GRV QĂ&#x17D;V RX /HL GDV FRUUHQWHV
A equação dos nós, aplicada ao nó B, apresenta a seguinte
das correntes e aplica-se aos nĂłs da rede elĂŠtrica. Pode ser
N I1 = I2 + I3
enunciada da seguinte forma: a soma das correntes que se
Para o circuito em anĂĄlise, serĂŁo necessĂĄrias duas equa-
aproximam de um nĂł ĂŠ igual Ă soma das correntes que se
çþes das malhas para obtermos um sistema de equaçþes que
afastam desse mesmo nĂł. Pela anĂĄlise da rede elĂŠtrica da
permite o cĂĄlculo das 3 correntes disponĂveis no circuito.
Figura 58 teremos: I1 = I2 + I3
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Na malha 1, e iniciando o percurso no ponto A com o sentido dos ponteiros do relĂłgio, passamos pela resistĂŞncia R1 no
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sentido da corrente elĂŠtrica, logo a tensĂŁo assume um valor
tantes trabalhos no campo dos circuitos elĂŠtricos e na espectroscopia.
positivo; de seguida passamos na resistĂŞncia R2 tambĂŠm no
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