alta tensĂŁo
14
disjuntores de Muito Alta, Alta e MÊdia Tensão 2.ª PARTE Manuel Bolotinha (QJHQKHLUR (OHFWURWFQLFR ̰ (QHUJLD H 6LVWHPDV GH 3RWQFLD ,67 ̰
0HVWUH HP (QJHQKDULD (OHFWURWFQLFD H GH &RPSXWDGRUHV )&7 81/ ̰
0HPEUR 6QLRU GD 2UGHP GRV (QJHQKHLURV &RQVXOWRU HP 6XEHVWDŠ¡HV H )RUPDGRU 3URͤVVLRQDO
3. MONTAGEM DE DISJUNTORES Nas instalaçþes MAT e AT os disjuntores podem ser instalados das seguintes formas: • No parque exterior das Subestaçþes (SE), apoiados em estruturas PHWÂŁOLFDV UHFWLFXODGDV RX WXEXODUHV VROXмR DFWXDO RX GH EHWÂĽR (instalaçþes mais antigas), habitualmente designadas pela sigla inglesa AIS (Air Insulated Substation • No parque exterior das SE num invĂłlucro prĂŠ-montado em fĂĄbrica, isolado a gĂĄs (usualmente o SF6 ̰ hexafluoreto de enxofre ̰ SE “hĂbridasâ€? • Em SE isoladas a gĂĄs (SF6), no interior ou no exterior (solução menos utilizada), habitualmente designadas pela sigla inglesa GIS (Gas Insulated Substation • Em blocos extraĂveis, com o equipamento montado num charriot, no parque exterior das SE tipo AIS (apenas em SE AT). 8P DVSHFWR TXH ÂŤ QHFHVVÂŁULR FRQVLGHUDU SDUD RV GLVMXQWRUHV MAT e AT PRQWDGRV DSRLDGRV HP HVWUXWXUDV PHWÂŁOLFDV HP Subestaçþes do tipo AIS ĂŠ a altitude de montagem. Se esta for superior a 1000 metros, o nĂvel de isolamento do isolante externo, GHͤQLGR QDV FRQGLŠ¡HV DWPRVIÂŤULFDV GH UHIHUÂŹQFLD QRUmalizadas deve ser multiplicado por um factor Ka (para o nĂvel de isolamento interno a questĂŁo nĂŁo se coloca, uma vez que as caracterĂsticas do dielĂŠctrico sĂŁo idĂŞnticas, qualquer que seja a altitude), de acordo com o estipulado na Norma IEC 60694 referida no CapĂtulo 1. A Figura 11 representa os valores de Ka indicados na norma em questĂŁo em função da altitude.
-£ QDV LQVWDODŠ¡HV MT os disjuntores são montados em: • Em quadros de mÊdia tensão (QMT), instalados habitualmente no interior de Postos de Transformação e Subestaçþes (solução habi tual actualmente), podendo ser ͤ[RV RX H[WUD¯YHLV • Em Postos de Transformação em cabina, com isolamento no ar VROXмR HP GHVXVR • Em postes de linhas aÊreas MT, para operaçþes de automação e telecomando (integrando os designados órgão de corte de rede ̰ OCR).
4. CARACTERĂ?STICAS DOS DISJUNTORES 1 4.1. CaracterĂsticas gerais As caracterĂsticas dos disjuntores sĂŁo os seguintes: • 7HQVÂĽR HVWLSXODGD • ,QWHQVLGDGH HVWLSXODGD • 3RGHU GH FRUWH HVWLSXODGR • FrequĂŞncia (50 Hz ou 60 Hz • Ciclo de religação. 1D 7DEHOD LQGLFDP VH FRP H[FHSмR GRV FLFORV GH UHOLJDмR RV YD lores normalizados para os disjuntores MAT, AT e MT. Tabela 2. 9DORUHV QRUPDOL]DGRV GRV GLVMXQWRUHV 0$7 $7 H 07
m=1
Ka = e(H-1000)/8150
Valores de kA
1,30
P
H – altitude Fórmula de acordo com a Norma IEC 60071 (m = 1) Para tensþes normalizadas IEC 60038
MAT e AT
MT
TensĂŁo (kV)
Intensidade (A)
Poder de corte estipulado (kA)
P
4.2. Comando e mecanismo de operação
1,20
1,10
1,00 1 000
Valores estipulados normalizados
Altitude
2 000
Figura 11. 9DORUHV GH N$ HP IXQмR GD DOWLWXGH
7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDͤD
www.oelectricista.pt o electricista 65
3 000
2V FRPDQGRV GH DEHUWXUD H IHFKR GRV GLVMXQWRUHV VÂĽR UHDOL]DGRV SRU bobinas (uma ou duas bobinas de abertura e uma bobina de fecho), que normalmente actuam por emissĂŁo de corrente. A existĂŞncia de duas bobinas de abertura ĂŠ uma situação habitual em disjuntores AT, particularmente em MAT GHVWLQDQGR VH XPD bobina para ordens de abertura voluntĂĄrias e uma bobina para disparo atravĂŠs da ordem das protecçþes da instalação. 2V sistemas de comando e controlo dos disjuntores possuem ainda as seguintes caracterĂsticas: • Se uma ordem de abertura estiver presente, nenhuma ordem de IHFKR GHYHUÂŁ VHU FXPSULGD 2V ciclos de religação e de abertura-fecho-abertura VHUÂĽR DQDOLVDGRV QR &DSÂŻWXOR
1