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informação tÊcnico-comercial
smart metering e smartcities: as inovaçþes do futuro, hoje SMARTCITIES COM CONSUMO SUSTENTà VEL. O smart metering e as smartcities (e outros conceitos associados) têm ocupado, sem dúvida, um grande espaço nas conversas diårias do setor, e facilmente se percebem quais as vantagens em aderir e repensarmos todos os sistemas e aplicaçþes para tentarmos ir ao encontro destes conceitos. As smartcities jå não são o futuro mas o presente. No entanto dependendo da complexidade e da realidade de cada indústria e/ou aplicação, este Ê um processo que pode ser moroso, e a sua aplicação e execução têm que ser analisadas caso a caso, pois dificilmente haverå uma solução global standard. A ågua Ê um dos fatores e recursos naturais mais importantes na equação das smartcities e do smart metering. A monitorização de consumo de ågua em cidades e outras aplicaçþes tem ainda KRMH DOJXPDV LQVXͤFLQFLDV QR TXH GL] UHVpeito ao controlo. No entanto as novas tecnologias associadas aos contadores de ågua permitem que este recurso seja controlado de forma mais fåcil e råpida, e ainda de forma PDLV HͤFLHQWH SURPRYHQGR VH XPD UHGXŠ¼R de perdas e a otimização dos consumos dos sistemas. Tecnologias de comunicação como LoRa ou GPRs, contadores prÊ e pós-pagos e comunicação AMR são apenas algumas das novidades tecnológicas, associadas aos contadores de ågua que nos permitem, atualmente, a otimização e controlo dos sistemas de bombagem, abastecimento e adução de ågua. Os contadores de ågua prÊ e pós-pagos diferenciam-se pela tipologia do consumo, ou seja, no sistema prÊ-pago a estimativa de consumos Ê paga antecipadamente. Os contadores de ågua prÊ-pagos têm como principais vantagens o facto de serem um sistema independente onde não hå necessidade de www.oelectricista.pt o electricista 67
Figura 1.
rotas de mediação manuais, permitindo a interrupção do abastecimento (total ou parcial) automĂĄtico em caso de falta de crĂŠdito, nĂŁo havendo a necessidade de deslocação para remover o contador. JĂĄ no sistema pĂłs-pago o pagamento ĂŠ efetuado consoante o consumo, e ĂŠ aquele que conhecemos como sendo o sistema “tradicionalâ€? e mais utilizado. No HQWDQWR DV ÂźOWLPDV LQRYDŠ¡HV WHFQROÂľJLFDV vieram permitir que ambos os sistemas prĂŠ H SÂľV SDJRV HVWHMDP GLVSRQÂŻYHLV FRP LQÂźmeras possibilidades de comunicação, entre elas: LoRa, ZigBee, NB-IoT, GPRS, RĂĄdio (RF), Sigfox, GSM, ZL ͤ. Os sistemas de contadores prĂŠ-pagos operam com base num cartĂŁo RFid ou, com uma comunicação direta com o sistema de gestĂŁo. TĂŞm uma vĂĄlvula incorporada para o corte automĂĄtico ou comandado do abastecimento, e possuem ainda uma bateria interna com autonomia atĂŠ 10 anos. Possibilitam D FRQͤJXUDŠ¼R GH DODUPHV GH IXJD GH ÂŁJXD modo incĂŞndio, defeito de vĂĄlvula, defeito dos impulsos, overflow, caudal mĂĄximo, entre outros. Tudo associado aos conceitos de telemetria permitem a gestĂŁo verdadeiramente global de todo o sistema, independentemente das localizaçþes. Para localizaçþes mais remotas os contadores prĂŠ e pĂłs-pagos com vĂĄlvula incorporada e comunicação LoRa e, opcionalmente, GPRS sĂŁo a opção ideal para o controlo e monitorização. As vĂĄlvulas de controlo remoto associadas aos contadores tradicionais permitem o real controlo remoto do contador e dos consumos como um todo.
Todo o sistema permite a gestão do parque de contadores, quer de contagem como perͤV GH FRQVXPR 2 VLVWHPD SHUPLWH LQWHUURPper, remotamente, a operação do contador DWUDYV GH SHUͤV GH FRQVXPR
GPRS OU AMR?
Figura 2. Sistema de leitura GPRS.
Figura 3. Sistema mobile AMR.
7RGDV DV FLGDGHV WÂŹP DV VXDV HVSHFLͤFLGDdes, muitas vezes atĂŠ ĂŠ possĂvel encontrarmos diferentes realidades numa mesma cidade, e assim ĂŠ mais do que natural que as tecnologias de recolha de dados tambĂŠm se adaptem a estas realidades.