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consultĂłrio tĂŠcnico
consultĂłrio tĂŠcnico O “ConsultĂłrio TĂŠcnicoâ€? visa esclarecer questĂľes sobre Regras TĂŠcnicas, ITED e Energias RenovĂĄveis que nos sĂŁo colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt estĂĄ tambĂŠm disponĂvel no website, www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questĂľes. Nesta edição publicamos as questĂľes que nos colocaram entre setembro e novembro de 2015. com o patrocĂnio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.
P1: Numa casa de banho não hå possibilidade de colocar na parte exterior de banho o interruptor. O interruptor de estores tambÊm não pois tem uma porta de correr e não existe parede para aplicar o material. A dúvida Ê se no volume 3 pode colocar o interruptor e o interruptor de estores. Relativamente à tomada enrolamentos separados. R1: ! utilização e de manobra desde que respeitem um dos preceitos: " ser alimentados por transformador de separação de circuitos; " ser alimentados em TRS; " ser alimentados por um circuito protegido por proteção diferencial de sensibilidade #$ Atualmente os circuitos de casas de banho (as que têm banheira ou chuveiros, não as de serviços sem banhos) são sempre alimen mA e assim podem ser colocados aparelhos de manobra e de utilização no volume 3, sem % & contactos indiretos.
P2: Na sequĂŞncia da anĂĄlise de alguma documentação tĂŠcnica dos distribuidores de material dos Sistemas de Proteção Contra Descargas AtmosfĂŠricas, gostaria de saber se a opção por uma transição de cabo de co ' amovĂvel, ĂŠ uma prĂĄtica usual e aprovada pe $ R2: A junção de cabos nas descidas dos sistemas de pĂĄra-raios ĂŠ admitida desde que efetuada de forma correta, o que ĂŠ o caso, usando um sistema de compressĂŁo. * ' metros acima do solo, o que tambĂŠm acontece. Apenas temos um comentĂĄrio relativamente ao tubo, que nĂŁo deve ser metĂĄlico se inteiro podendo ser, se for rasgado de cima a baixo para que nĂŁo forme um efeito de espira que impediria a descarga pelo interior no cabo, mas passando para o tubo, fundindo normalmente o cabo na zona de entrada. www.oelectricista.pt o electricista 54
P3: A nossa empresa foi convidada a parti & & + / # 0 1 +2 1 6 + +2 1 ++ 1 0+ 7 8 7 6$ 9
< = > Estrela, pelo que a parte Estrela possui um ?
â&#x20AC;?, que ĂŠ o ponto comum dos enrolamentos, e que deverĂĄ ser ligado Ă terra. Qual ĂŠ o papel do neutro numa subestação? R3: Nas linhas de transporte ĂŠ comum os
B B 0F Estrela). As ligaçþes em estrela com ligação Ă terra do ponto neutro garantem as condiçþes de funcionamento da proteção homopolar, que atuarĂĄ aquando de fugas Ă terra. Nas redes de distribuição com tipologia TT, por exemplo, ĂŠ normal os transformadores serem do tipo Dy, = > F ' &8 / TensĂŁo a serem asseguradas na subestação de B B rede Baixa TensĂŁo apenas com a proteção de mĂĄxima intensidade assegurada por fusĂveis. No entanto hĂĄ situaçþes em que os transfor H H 0= > = > 6' com a proteção homopolar a necessitar de relĂŠs muito mais sensĂveis (homopolar de tensĂŁo) que, por vezes, nĂŁo atuam quando uma linha cai no solo devido Ă baixa resistĂŞncia de contacto. Em suma, a ligação Ă terra do ponto neutro do transformador introduz no sistema trifĂĄsico sinusoidal a componente homopolar 0 ?terraâ&#x20AC;?) necessĂĄria Ă atuação das proteçþes aquando de uma fuga Ă terra.
P4: Hå alguma consequência no funcionamento de uma instalação de iluminação pública, se na proteção contra contactos indiretos optarmos por não utilizar um cabo armado com alimentação a partir de um armårio de Iluminação Pública e optarmos por passar um cabo não armado, com linha de terra ligada a um interruptor diferencial? R4: A pergunta parece confusa. Devemos distinguir duas situaçþes: +$ # & K L cabo armado desde o armårio atÊ à colu M & 9U $ ' como na rede, não existe proteção dife-
rencial, sendo a proteção contra contactos indiretos assegurada por equipamentos de Classe II de isolamento (duplo isolamento ou equivalente). Tanto a canalização elĂŠtrica (cabo) como o armĂĄrio serĂŁo da Classe II de isolamento. O cabo, se na via pĂşblica, pode ser protegido por tubo de IK adequa 0 W + 6$ $ # & 7 nhola instalada na coluna, por cabo nĂŁo armado. Neste caso deve-se usar proteção diferencial para a proteção contra contactos indiretos. Muitas vezes em vez do diferencial, usa-se ligação do neutro Ă terra e desta Ă coluna quando metĂĄlica e Ă armadura do cabo, quando existe, assegurando a atuação dos fusĂveis em caso de fuga Ă massa.
P5: Conseguem indicar-me qual o artigo da 9 YZY L 7 & $ F L obra e precisava desta informação. R5: H [\ ]Z ]Z circuitos monofåsicos em locais residenciais, mas aconselhava circuitos trifåsicos na iluminação normal de locais que recebem público e em locais de usos industriais para evitar o total obscurantismo em caso de avaria numa luminåria. Nas Regras TÊcnicas atuais, nas Secçþes 22Y$ $+ W +$ $+$2$ ' &8 pråtica inviabilizam os circuitos trifåsicos. " ^ & 22Y$ $+ te que os aparelhos de iluminação só podem ser alimentados por um circuito e a existir outro só se for de emergência. Logo, na iluminação só podemos ter um circuito de alimentação normal; " ^ & W +$$$' 7 ' [ -se, entre outras coisas, que não devemos concentrar os circuitos numa única & $ = numa mesma zona, quer para iluminação normal quer para iluminação de emergência, não deve uma avaria num circuito privar toda a zona de iluminação. Assim, devemos ter mais de um circuito, mas não ter circuitos trifåsicos. Em suma deveremos ter vårios circuitos monofåsicos, mas não trifåsicos.