Tubagem

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ITED

tubagem O Manual de ITED, na 3.ª edição, fala-nos sobre a rede de tubagens, ou simplesmente designada como tubagem. Carateriza-se como o elemento das ITEDs que permite o alojamento e a proteção dos equipamentos, dispositivos e cabos. Poderemos referir algumas caraterísticas dos materiais constituintes da tubagem. Os materiais a serem utilizados como constituintes da rede de tubagens não devem apresentar caraterísticas que traduzam comportamentos indesejåveis, ou mesmo perigosos, nomeadamente quando sujeitos a combustão. Para minimizar os riscos em caso de incêndio só Ê permitida a utilização de materiais que sejam não propagadores de chama, quando não embebidos no reboco, cofragem ou substrato não combustível.

Paulo Monteiro

No que respeita à sua funcionalidade, as caixas são designadas como: Caixas de entrada (transição entre redes); Caixas de passagem (na mesma rede de tubagens); Caixas de aparelhagem (pontos terminais na rede individual de tubagens). As caixas da rede individual para utilização em paredes de gesso cartonado, ou em partes ocas de paredes amovíveis, devem ser adequadas àquele tipo de construção e referenciadas em cor diferente. Sempre que possível devem ser instaladas caixas de aparelhagem com a profundidade de $ ! 89 ! cabos. As caixas de passagem devem estar equipadas com tampas adequadas.

1. TUBOS Os tubos para aplicação nas ITED devem apresentar as seguintes caraterísticas: Material isolante rígido com paredes interiores lisas; Material isolante maleåvel com paredes interiores lisas ou enrugadas; Material isolante flexível ou maleåvel, tipo anelado, com paredes interiores enrugadas; Material isolante flexível com paredes interiores lisas; Metålico rígido, com paredes interiores lisas e paredes exteriores lisas ou corrugadas. Os diâmetros externos (equivalente a diâmetros nominais, comerciais) dos tubos são, ! " # $ não são passíveis de instalar nas ITEDs sendo, por isso, proibida a sua utilização. Nas ITEDs não são permitidos tubos prÊ-cablados, dado não existir a garantia de que serå % & ' ! & retirada dos existentes. Consoante o local de instalação dos tubos, devem ser consideradas as caraterísticas mínimas, conforme o Manual de ITED.

A ter em atenção: * + ! / ! & '# ! por colagem adequada ou % 0 ! ' / ! $ & ' %

As câmaras de visita a instalar no subsolo, como a CVM, ou para passagem e encaminhamento de cabos nas condutas de acesso ao edifĂ­cio, podem ser prĂŠ-fabricadas ou construĂ­das no local. Os requisitos ! ! <=> 9 ? ? ! & as 8+ @7HOHFRPXQLFDŠ¡HVB @&90â€?. * % ! & # ! 36 ! mente o Ă­ndice de carga adequado ao local da instalação, na medida em que pode colocar em risco a segurança de pessoas e bens. Admite-se a possibilidade da tampa ser rebaixada, permitindo o revestimento com o tipo de pavimento existente no local.

2. CALHAS TÉCNICAS As calhas, uma solução a considerar nos edifĂ­cios novos e nas alteraçþes aos edifĂ­cios construĂ­dos, tanto nas redes individuais como coletivas, quer por questĂľes de estĂŠtica quer pela facilidade de instalação e acesso aos cabos, sĂŁo uma alternativa, nomeadamente, Ă instalação de tubos Ă & * 1 ! & $ ! ! 20 36 7 * calhas devem ser consideradas como a solução a ter em conta na constituição das redes de tubagem, em particular na reabilitação de edifĂ­cios.

3. CAIXAS Consideram-se os seguintes tipos de caixas tendo em conta a rede de tubagens onde estĂŁo inseridas: Caixas da rede coletiva de tubagens; Caixas da rede individual de tubagens. www.oelectricista.pt o electricista 54

BIBLIOGRAFIA > FG3H J KL 8+ 3 % ' 8+ G0 Q J R ! 89 ! % F<L U*6*< >


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