a gestão técnica das unidades hoteleiras

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case-study

a gestão tÊcnica das unidades hoteleiras Numa altura em que o alojamento em Portugal Ê uma das parangonas da comunicação social no nosso país, os números apresentados pela Deloitte na 13.ª edição do Atlas da hotelaria espelham um mercado altamente competitivo. Vejamos: só em 2017 surgiram 48 novos empreendimentos turísticos e mais de 3350 unidades de alojamento. Como se compreende, num ambiente de tanta competitividade, os custos assumem um papel fundamental na hotelaria. O iep ao efetuar serviços de due diligence na manutenção das infraestruturas hoteOHLUDV YHULͤFD TXH HP PGLD FHUFD GH dos custos operacionais destas unidades são aplicados na manutenção. A nossa experiência permite-nos concluir que estes custos diminuem quando hå um investimento maior em manutenção preventiva, e isto acontece porque, por um lado VH SURORQJD D YLGD ŸWLO GRV HTXLSDPHQWRV H infraestruturas reduzindo a despesa, e por outro porque quando o hotel tem uma gestão GDV LQIUDHVWUXWXUDV HͤFLHQWH WRUQD VH XP IDtor com impacto direto no conforto dos clientes e influencia diretamente a satisfação dos hóspedes. Assim, os custos em manutenção preventiva deveriam ser vistos como um investimento e não como uma despesa como tantas vezes Ê feito. A Êpoca baixa Ê a altura certa para a realização deste tipo de manutenção. As Êpocas

com uma menor taxa de ocupação permitem a execução de trabalhos de manutenção sem impacto no normal funcionamento dos hotÊis. Este Ê o timing perfeito para a medição da qualidade do ar interior, a incomodidade DFŸVWLFD R FRQIRUWR WUPLFR D LOXPLQ¤QFLD entre outros e tambÊm para a inspeção de instalaçþes elÊtricas, de gås, telecomunicaçþes, elevadores e outros. A Êpoca baixa poderå tambÊm ser utilizada para uma aposta na formação do pessoal TXH SRWHQFLD D ͤGHOL]DŠ¼R GHVWH HVVHQFLDO dada a falta de efetivos!) e a excelência no atendimento ao cliente. Outra questão que nos nossos dias Ê inFRQWRUQ£YHO  D HͤFLQFLD HQHUJWLFD (VWD reflete-se em duas vertentes: a redução da

pegada ecológica que tem forçosamente que ser uma preocupação geral e mais uma vez a redução dos custos da unidade hoteleira. 4XDQGR QR ,(3 UHDOL]DPRV D FHUWLͤFDŠ¼R energÊtica de qualquer infraestrutura, seja HOD KRWHOHLUD RX Q¼R D HͤFLQFLD HQHUJWLca poderå levar a reduçþes consideråveis, e muitas vezes sem grandes investimentos, um pequeno conjunto de pråticas e medidas poderão levar a reduçþes relevantes. Um exemplo flagrante que podemos apresentar Ê a deteção de perdas de isolamento, fugas de vapor, corrosão e perdas de secção nas condutas de geração e transporte de vapor, que pode ser detetado em instantes, atravÊs do recurso à tecnologia de termoJUDͤD 2 PHVPR DFRQWHFH QDV LQVWDODŠ¡HV HOWULFDV D WHUPRJUDͤD SHUPLWH QRV GHWHWDU instantaneamente situaçþes de sobrecarga ou maus apertos, por exemplo. Resumindo, uma manutenção preventiva HͤFLHQWH H XPD JHVW¼R HQHUJWLFD DͤQDGD SRderão permitir uma redução nos custos das XQLGDGHV KRWHOHLUDV SRWHQFLDQGR D VXD VDŸGH ͤQDQFHLUD

LHS ̰ ,QVWLWXWR (OHFWURWFQLFR 3RUWXJXVb 7HO b b y )D[ b b info@iep.pt ¡ www.iep.pt www.oelectricista.pt o electricista 67


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