Centros de maquinação e assemblagem para eletrificação para quadros elétricos
robótica
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Cláudio Maia Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
case study
A competitividade das empresas de automação e integradores no mercado global passa, em grande parte, pela sua automatização no processo de eletrificação de quadros elétricos.
A tão aguardada quarta revolução industrial chegou! Com ela temos a oportunidade de assistir, em primeira fila, ou em alguns casos, de contribuir para esta nova realidade. Existe naturalmente um grande interesse das empresas, e sobretudo um forte empenho de toda a cadeia de valor, que vai desde o fornecedor de produtos e serviços, passando pelos construtores de máquinas e de empresas de automação, até à própria indústria final. Em conjunto é possível criar processos industriais totalmente integrados, automatizados e, sobretudo, inteligentes e flexíveis, assentes num novo conceito: IIoT (Industrial Internet of Things). Alguns dos atores principais, responsáveis pela implementação de novos produtos e soluções para que esta nova realidade seja possível na indústria, são as chamadas empresas de energia e automação, conhecidas também como integradores. Estes modernizam processos industriais que permitem às empresas finais uma maior flexibilidade na sua produção, poupanças em termos económicos, entre muitas outras vantagens. Mas já algum de nós se questionou: o que estão as empresas de automação a fazer em termos de modernização e
otimização dos seus próprios processos internos de produção? Ou será que o ditado se mantém e em casa de ferreiro, espeto de pau? Na verdade está muita coisa a acontecer nesta área de trabalho, em especial na eletrificação de quadros elétricos, tema central neste artigo técnico. Existe uma preocupação constante por parte dos fabricantes de softwares, máquinas e até mesmo ferramentas, em dotar as empresas de automação, de meios modernos e inovadores, que permitam otimizar o processo de eletrificação, trazendo vários benefícios aos seus clientes. De seguida iremos abordar as recentes tecnologias e equipamentos disponíveis no mercado, assim como os seus benefícios.
SOFTWARE Cada vez mais determinantes, os softwares são parte integrante no processo produtivo das empresas de automação. No passado havia a necessidade do uso de vários softwares para várias aplicações (caso do desenho elétrico ou mecânico). Atualmente existem programas como, por exemplo, o EPLAN Electric P8 e EPLAN Pro Panel, cada vez mais sofis-
ticados e dinâmicos e que permitem a integração destas funcionalidades numa só plataforma, disponíveis nas várias fases de engenharia, traduzindo num aumento de produtividade e redução de custos. A principal inovação está na troca de informação entre o departamento de engenharia e a produção, isto é, é possível aproveitar toda a informação criada em termos de projeto e de uma forma dinâmica enviar a mesma diretamente para as máquinas na produção, sejam elas centros de maquinação, assemblagem ou eletrificação.
CENTROS DE MAQUINAÇÃO Estão desenhados especificamente para fazerem, de forma automatizada, modificações mecânicas em quadros elétricos como, por exemplo, recortes ou furações. Possibilidade de maquinar chapa de aço ou inox, assim como em outros materiais, cobre ou acrílico. São muitas as vantagens dos centros de maquinação como, por exemplo, uma redução significativa do tempo de maquinação em relação ao processo manual; maior precisão e eliminação de erros; interligação com engenharia através de software; maior se-
"Com o presente artigo pretendeu-se levantar um pouco o véu sobre a evolução e modernização do processo produtivo das empresas de automação e energia, nomeadamente no que diz respeito à eletrificação de quadros elétricos. Com exceção da máquina de cablagem ainda em fase de protótipo, as restantes tecnologias já estão a “dar cartas” em Portugal, gerando valor acrescentado e vantagens competitivas às empresas."