nota técnica
Josué Morais, Diretor Técnico
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nota técnica energias renováveis – a era dos parques fotovoltaicos especial sobre smart metering o futuro da energia industrial passa pelas microrredes evolução no sentido da qualidade total do fornecimento em Baixa Tensão reportagem seminário apresenta nova versão EPLAN 2.8 e novas soluções de engenharia case-study iep – Instituto Electrotécnico Português: a gestão técnica das unidades hoteleiras tecnologia Legrand em nova fábrica de ótica informação técnico-comercial Legrand: soluções para distribuição de energia elétrica e força motriz M&M Engenharia Industrial: EPLAN e a HQJHQKDULD HͤFLHQWH GH ¼OWLPD JHUD©¥R Phoenix Contact: UPS inteligente para redes informáticas industriais Schneider Electric Portugal: nova geração de EcoStruxure Building, plataforma de inovação aberta para edifícios Weidmüller – Sistemas de Interface: empresas inteligentes medem benefícios da gestão abrangente de energia Zeben: smart metering e smartcities: as inovações do futuro, hoje
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formação vistoria das instalações elétricas e aparelhagem elétrica
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consultório técnico
energias renováveis – a era dos parques fotovoltaicos Nas últimas décadas, Portugal tem explorado com alguma expressão, as energias renováveis para a produção de energia elétrica. Neste momento o novo Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), que se encontra em consulta pública até final de 2019, aponta para que em 2030 as metas de redução de CO2 entre 52,7 a 61,5 MtOe e de utilização de energias renováveis em 40% (ao nível europeu está na meta dos 32%). $ SULPHLUD IRQWH UHQRY£YHO FRP DSURYHLWDPHQWR PDVVLͤFDGR IRL QD HQHUJLD K¯GULca que desde os anos 60 sofreu um crescimento muito elevado, atualmente com uma potência de produção instalada superior a 7100 MW. No que ao nível eólico diz respeito, a aposta começou mais tarde, mas o crescimento foi muito rápido e estamos já num patamar elevado na exploração dos recursos eólicos nacionais com cerca de 5380 MW de potência instalada. Este patamar de potência, contrariamente ao setor hídrico em que o regime de produção fora de época de cheias é controlável devido ao armazenamento de água nas albufeiras, no caso eólico o funcionamento em regime não controlado (Produção em Regime Especial, PRE), acabou por criar situações de perturbação na rede com potências de pico na produção muito superiores à potência de consumo nacional instantânea, especialmente em regime noturno, altura em que o diagrama de carga apresenta a potência mais baixa. Num passado recente foram construídas um conjunto de centrais hídricas consideradas de “elevado potencial”, com possibilidade de bombagem de jusante para montante nas albufeiras principais, amenizando assim os efeitos da potência eólica sobrante na rede nacional e permitindo o “armazenamento” da energia eólica sob a forma de energia hídrica. Agora, com a energia dos sistemas fotovoltaicos a atingirem valores de “Paridade de Rede” (Grid Parity), chegou a era da aposta mais consistente nos Parques Fotovoltaicos, perspetivando-se, segundo algumas fontes, o atingimento de 7000 MW de potência instalada. Portugal está ao nível europeu entre os países com maior potencial de radiação solar. Esta circunstância poderá conduzir Portugal para uma via de produção de energia fotovoltaica para exportação, logo que a rede elétrica de interligação da Península Ibérica com França e daí ao resto da Europa seja melhorada com novas linhas de interligação em Muito Alta Tensão. Perspetiva-se para breve uma linha submarina entre o Norte de Espanha e o Sudoeste de França com capacidade de transporte de 3500 MW, o que será uma mais-valia importante, entre outros, para os investimentos em Parques Fotovoltaicos que são já uma realidade e com um potencial de crescimento elevado. Também é certo que precisamos investir na Rede Elétrica Nacional para acomodar os trânsitos de energia que aumentarão substancialmente, mas há já XPD SURSRVWD JRYHUQDPHQWDO TXH DQWHY¬ XP PRGHOR GH ͤQDQFLDPHQWR TXH SDVsa pela comparticipação pelos próprios investidores nos Parques Fotovoltaicos. O futuro da energia é renovável, e o planeta agradece! www.oelectricista.pt o electricista 67
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