VIRSZjZIMW RE lusofonia
anĂĄlise dos dados estatĂsticos internacionais sobre o acesso Ă energia e Ă s energias renovĂĄveis nos paĂses lusĂłfonos – 2.ÂŞ PARTE
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Quanto ao Consumo de Energia RenovĂĄvel na Energia Final (+Vj½ GSW I ), Moçambique mantĂŠm-se desde o inĂcio da dĂŠcada de 90 como o paĂs lusĂłfono com maior percentagem de energias renovĂĄveis no consumo de enerKME ½ REP WIKYMHS HE +YMRq &MWWEY 9QE ZI^ UYI S GSRWYQS HI IRIVKME ½ REP MRGPYM XSHEW EW JSVQEW de energia e nĂŁo apenas a eletricidade, e dado o peso da dependĂŞncia da biomassa tradicional em ambos os paĂses, esta serĂĄ uma das principais razĂľes. O Ăşnico outro paĂs PYWzJSRS GSQ QEMW HI QIXEHI HS GSRWYQS HI IRIVKME ½ REP de origem renovĂĄvel ĂŠ Angola. Brasil e SĂŁo TomĂŠ e PrĂncipe tĂŞm valores semelhantes na ordem dos 42%, seguidos de Portugal com 31%, Cabo Verde com 26%,Timor-Leste com I TSV ½ Q E +YMRq )UYEXSVMEP GSQ )Q XIVQSW HI evolução, apenas Portugal conseguiu aumentar a percenXEKIQ HI VIRSZjZIMW RS GSRWYQS HI IRIVKME ½ REP HIWHI
GrĂĄfico 5 RenovĂĄveis como % do Consumo Final de Energia Total. Fonte: GTF.
GrĂĄfico 6 Novas energias renovĂĄveis como % do Consumo Final Total de Energia. Fonte: GTF.
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GrĂĄfico 7 Consumo de Energia RenovĂĄvel na Energia Final em 2014. Fonte: GTF.
1990 (Timor-Leste tambĂŠm, mas apenas pelo facto deste contributo sĂł ter começado a partir de 2002, que tem vindo a diminuir desde entĂŁo). As descidas mais acentuadas foram as de Angola, SĂŁo TomĂŠ e PrĂncipe e Timor-Leste. )WXEW HIWGMHEW RnS WMKRM½ GEQ RIGIWWEVMEQIRXI YQE HMQM nuição do consumo de energia renovĂĄvel, mas que este nĂŁo conseguiu acompanhar a evolução do consumo de IRIVKME ½ REP XSXEP 2S IRXERXS WI GSRWMHIVEVQSW ETIREW as novas energias renovĂĄveis, i.e., excluindo a biomassa tradicional, o Brasil toma a liderança com 20,3%, seguido de Portugal com 17,16%. Dos restantes paĂses apenas Moçambique tem uma percentagem relevante de 9,62%, seguido de longe por Angola (3,33%), Cabo Verde (2,88%) e SĂŁo TomĂŠ e PrĂncipe (1,01%). Enquanto o Brasil tem mantido a quota das novas energias renovĂĄveis relativamente constante (descontando uma queda em 2001 e um pico em 2009), jĂĄ Portugal, Moçambique (desde 2000) e Cabo Verde (desde 2011) tiverem crescimentos exponenciais. De destacar que a grande variabilidade interanual em Portugal estĂĄ relacionada com o regime hidrolĂłgico dado o grande peso da energia hĂdrica no mix HI IRIVKME ½ REP Em termos de tipo de utilização, nos paĂses Africanos (exceto a GuinĂŠ Equatorial) e Timor-Leste, a maior percentagem de utilização de renovĂĄveis ĂŠ no aquecimento (o que corresponde a aquecimento para confeção de aliQIRXSW I RnS HI EV EQFMIRXI HIZMHS k MRž YsRGME HE FMS massa tradicional). Por outro lado em Portugal, no Brasil e curiosamente tambĂŠm na GuinĂŠ Equatorial, a maior percentagem de renovĂĄveis ĂŠ na eletricidade. SĂŁo tambĂŠm estes os Ăşnicos paĂses com um contributo das renovĂĄveis para o setor dos transportes, com destaque para o Brasil graças aos biocombustĂveis. Moçambique ĂŠ o paĂs com maior quota de renovĂĄveis tanto na eletricidade como no aquecimento, ambos acima de 90%.