M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8

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M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8 O futuro é automático e já há quem prepare as ferramentas para que tal aconteça…

robótica

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texto e fotos por Carlos Alberto Costa

reportagem

A M&M Engenharia assinalou dez anos do software de automação industrial EPLAN Electric P8. O evento teve lugar na ATEC – Academia de Formação, em Palmela, reunindo parceiros de negócio e outros convidados.

Dez anos é muito tempo, muitos dias, muitas horas, repetia o refrão do sucesso que Paulo de Carvalho gravou na década de 80. O EPLAN Electric P8 não é um poema nem uma partitura mas, tal como a música, tem harmonia, escala, logaritmos, enfim, muita matemática e um CV com dez anos de experiência atualizada à medida das exigentes solicitações da engenharia industrial, impondo-o hoje como uma potente ferramenta integrada de planeamento, gestão e operação de automatismos complexos. Foi para assinalar esta jornada de êxito que a M&M Engenharia, distribuidora oficial do EPLAN em Portugal, reuniu parceiros de negócio e outros convidados num evento comemorativo realizado a 7 de abril nas instalações da ATEC – Academia de Formação, em Palmela. “Estamos aqui para refletir sobre o caminho percorrido pela plataforma EPLAN e também para pensar nos rumos para o futuro”, salientou na ocasião José Meireles, Diretor-Geral da M&M Engenharia. O mesmo responsável assinalou a importância da presença colaborativa da Introsys, “um parceiro e cliente muito importante com quem trabalhamos há 20 anos, uma empresa moderna e ambiciosa que dá muito valor ao software, à aprendizagem e à formação”. A plataforma EPLAN está no mercado há 35 anos. As versões EPLAN 5 e EPLAN 21 foram as antecessoras do EPLAN Electric P8, lançado em 2007. Dez anos depois do lançamento da versão base, a aplicação EPLAN Electric P8 está na versão 2.6 HF e continua em processo evolutivo. “O EPLAN 21, lançado em 1998, já fazia maravilhas, mas a ideia que esteve na génese do P8 foi a de apresentar um produto que absorvesse todo o know-how produzi-

do até então e que pudesse impor-se como solução sólida e duradoura. E isso teve grande impacto no mercado. Toda a tecnologia do P8 é desenvolvida sobre plataformas modernas o que, desde logo, assegura vantagens na rapidez e na produtividade. Quando foi lançado tinha uma plataforma abrangente mas ainda não incluía todas as funcionalidades de que dispõe neste momento”, explicou José Meireles. “Com a versão 1.8 tivemos a possibilidade de dispor de um catálogo eletrónico online com os fabricantes. Começámos com 40 e a partir da versão 1.9 tivemos algo muito poderoso, que foram as ma-

cros com 16 variantes, que dinamizou as ferramentas e as formas como o utilizador trabalhava com as próprias macros. Recorrendo à tecnologia das macros, grande parte dos projetos é feita em poucos minu-

“O FUTURO ESTÁ PRÓXIMO…”

Em declarações à revista “robótica”, José Meireles considera que o atual momento de mercado transmite algum otimismo face à tendência positiva das empresas para se modernizarem e concorrerem nos mercados internacionais. “Os nossos melhores clientes estão a solicitar-nos serviços de novo, estão a aumentar a sua quota de mercado e a investir na internacionalização, estamos presentes e temos acompanhado as suas necessidades. Este é um mercado de tecnologias de vanguarda, crescemos o ano passado e as expetativas em relação a este ano são as de continuar esse crescimento, pois já temos um background

bastante elevado”, refere o Diretor-Geral da M&M Engenharia. Sobre a evolução esperada da tecnologia, em particular nas aplicações para automação industrial, José Meireles admite que o “futuro está sempre mais próximo do que pensamos”: “vejo um futuro automático e já estamos a trabalhar nas ferramentas para que isso aconteça. Se pensarmos na área da robótica, onde grande parte do trabalho de montagem de um quadro é manual, já vemos as máquinas a fazê-lo. O preço do produto final ou a tecnologia lá aplicada é definida pelo departamento de engenharia. A área da produção já não tem que ter grande know-how. Eu conheço empresas onde o know-how ainda está na montagem e não acima, ou seja, se o funcionário faltar, deixa de ser possível produzir aquele quadro naquelas condições. O que se quer no futuro é idealizar e conceber um projeto e produzi-lo exatamente com a qualidade que se idealizou.”


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