Mercado da robótica industrial em crescimento

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Mercado da robótica industrial em crescimento

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informação técnico-comercial

Os robots colaborativos estão entre as tendências mais interessantes para a automação de fábricas, contudo a falta de trabalhadores qualificados ameaça travar esta expansão.

Embora os medos da recessão, as fricções comerciais e o Brexit pareçam contribuir para um abrandamento da economia na Europa, as perspetivas para o mercado dos robots industriais continuam positivas e, em algumas zonas da Europa, mantém-se uma forte tendência de crescimento. “Na primeira metade do nosso ano fiscal atual o nosso volume de pedidos em toda a Europa aumentou dois dígitos percentuais e esperamos que o crescimento continue, embora possa abrandar um pouco”, refere Shinichi Tanzawa, Presidente e CEO da FANUC Europe Corporation. Segundo um relatório da Federação Internacional de Robótica (IFR), o número de robots industriais no mercado europeu pode ter aumentado cerca de 7% em 2018. Para o período 2019-2021, a IFR prevê uma taxa de crescimento anual média de 10%. Embora a curto prazo este crescimento seja incerto devido aos receios de um abrandamento da economia mundial, a tendência geral para a robótica industrial continua positiva. Entre as principais tendências de futuro no continente europeu estão os robots colaborativos (cobots). Enquanto os grandes fabricantes internacionais já estão há vários anos a utilizar este tipo de robots nas suas linhas de produção, “vemos cada vez mais procura das pequenas e

médias empresas, mesmo de empresas que não utilizavam robots nas suas fábricas”, refere Tanzawa. Num momento em que os vários fabricantes de robots estão a competir no mercado de robots colaborativos, a FANUC orgulha-se de ter a gama mais ampla de robots colaborativos do mercado, desde o pequeno CR-4iA que com uma capacidade de carga de até 4 kg

“Na maioria dos países europeus onde trabalhamos, verificamos uma escassez de programadores e engenheiros de robótica. Isto está a impedir que as empresas automatizem a produção ao ritmo que gostariam”.

é utilizado, por exemplo, no manuseamento e montagem de pequenos componentes elétricos, até ao CR-35iA que com uma capacidade de carga de 35 kg pode ajudar os trabalhadores em tarefas de levantamento de pesos sem que seja necessário equipamento de segurança como barreiras protetoras. “O interesse pelos robots colaborativos é forte em toda a Europa”, explica Tanzawa. A FANUC é uma das empresas líderes do mercado da automação de fábricas, tendo instalado já mais de 550 000 robots, 4 milhões de CNC e 19 milhões de servomotores em todo o mundo. E para que estes números sejam uma realidade a FANUC tem um dos centros de produção mais automatizados do mundo, utiliza robots para diversas tarefas e funções na sua sede no Japão. A automação tem ajudado a FANUC a alcançar um alto nível de eficiência e a crescer junto com os seus clientes e segundo Tanzawa: “esperamos que a robotização contribua ainda mais para o crescimento das economias europeias”. Contudo, enquanto a automação tem ajudado a cobrir em parte a escassez de trabalhadores qualificados, agora é a falta de especialistas nesta área que está a ameaçar o processo de automatização em si. Como refere Tanzawa, “na maioria dos países europeus onde trabalhamos, verificamos uma escassez de programadores e engenheiros de robótica. Isto está a impedir que as empresas automatizem a produção ao ritmo que gostariam”. “Para superar esta escassez e contribuir para que as economias da Europa cresçam melhorando a eficiência do seu sistema produtivo, a educação nas escolas e nas universidades desempenhará um papel importante”, disse Tanzawa. Para ajudar a promover estas competências, a FANUC está a trabalhar com a WorldSkills, uma competição internacional que promove há décadas a qualificação de trabalhadores. Juntos, a FANUC e a WorldSkills vão organizar um campeonato internacional de programação de robots na cidade russa de Kazan em agosto de 2019.


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