INFORMAĂ‡ĂƒO TÉCNICO-COMERCIAL
Trabalho de metais FORMULAĂ‡ĂƒO DE FLUIDOS. FLUIDOS. PROBLEMAS E SOLUÇÕES. Pedro Vieira
N
a base do processo de maquinação de metais estĂĄ o arrancamento de material atravĂŠs de corte ou de abrasĂŁo. Estes processos inevitavelmente geram calor, que no caso do corte ĂŠ gerado entre a peça e a ferramenta de corte e entre esta e a apara, e no caso da abrasĂŁo ĂŠ gerado pela fricção entre a peça e o material abrasivo. É necessĂĄrio retirar este calor, caso contrĂĄrio a peça vai deformar e a ferramenta vai sofrer um desgaste muito acelerado deixanHS WMQYPXERIEQIRXI HI WIV IÇťGE^ *WXE JYRÂąÂS IWWIRGMEP ÇťGE E GEVKS HSW ÇźYMHSW HI GSVXI TVžTVMSW TEVE IWXI SFNIXMZS 4W ÇźYMHSW HI GSVXI X´Q assim vĂĄrias funçþes e vantagens:
Comparação das caracterĂsticas dos fuidos de corte
Segurança para o operador Poder de refrigeração Controlo da emulsão Proteção da Ferramenta Ambiente Consumo 0
1 SintĂŠticos
Funçþes
2
3
4
Semi sintĂŠticos
5
6
7
8
9
Minerais
Vantagens Figura 1. (SQTEVEÂąÂS HEW GEVEGXIV¸WXMGEW HSW ÇźYMHSW HI GSVXI
Retirar o calor da ĂĄrea de corte
Aumenta a vida útil das ferramentas e evita a deformação das peças
1YFVMÇťGEV E ÂŤVIE de corte
Reduz a fricção e a força necessåria para efectuar a operação
Retirar as aparas da ĂĄrea de corte
Limpa a årea de corte evitando a interferência das aparas com a operação
TIPO DE FLUIDOS *\MWXIQ HSMW XMTSW HI ÇźYMHSW HI GSVXI SW ÇźYMHSW MRXIMVSW SY Ƹpurosâ€? e SW ÇźYMHSW WSPĂ…ZIMW *WXIW HSMW XMTSW HI ÇźYMHSW WÂS YXMPM^EHSW HI EGSVdo com a operação e a sua severidade, e com o tipo de material a trabalhar. 4W ÇźYMHSW Ƹpurosâ€? sĂŁo constituĂdos por Ăłleos base minerais e sintĂŠticos a que se juntam aditivos que lhes conferem as caracterĂsticas necessĂĄrias para executarem a sua função (extrema pressĂŁo, anti desgaste, anti espuma, anti corrosĂŁo). 4W ÇźYMHSW WSPĂ…ZIMW TSHIQ WIV HI ZÂŤVMSW XMTSW • Fluidos de base mineral, constituĂda por Ăłleo base mineral e aditivos que permitem a sua emulsĂŁo com ĂĄgua, anticorrosivos, anti espuma, conservantes antibacterianos; • +PYMHSW WIQMWWMRXÂłXMGSW GSRWXMXY¸HSW TSV žPIS FEWI QMRIVEP ÇźYMHSW sintĂŠticos e aditivos que permitem a sua emulsĂŁo com ĂĄgua, anticorrosivos, anti espuma, conservantes antibacterianos; • +PYMHSW WMRXÂłXMGSW GSRWXMXY¸HSW TSV ÇźYMHSW WMRXÂłXMGSW I EHMXMZSW IWtabilizadores do pH, anticorrosivos e anti espuma.
FORMULAĂ‡ĂƒO DE FLUIDOS INTEIROS OU “PUROSâ€? Por muitos anos, a indĂşstria metalomecânica tem usado Ăłleos inteiros que contĂŞm cloro. Mudanças contĂnuas na concepção das mĂĄquinas-ferramenta e na evolução das preocupaçþes acerca da saĂşde global e ambiental limitaram o seu uso, o que provocou a necessidade de se desenvolverem produtos nĂŁo clorados. (SRWMHIVERHS XSHEW EW ÂŤVIEW HI PYFVMÇťGEÂąÂS S XVEFEPLS HI QIXEMW ĂŠ uma das aplicaçþes mais difĂceis com forças de 50 000 psi (345 MPa) e temperaturas de 900°C a ser geradas na interface entre a peça de trabalho e a ferramenta. SĂŁo necessĂĄrias grandes concentraçþes de GSQFMRE¹ÀIW HI EHMXMZSW RE JSVQYPEÂąÂS HSW ÇźYMHSW HI QEUYMREÂąÂS para garantir uma maior vida Ăştil das ferramentas, melhor acabamento WYTIVÇťGMEP I QEMSV TVSHYXMZMHEHI 5EVEÇťREW GPSVEHEW FIQ GSQS GSQTSWXSW HI JžWJSVS EHMXMZSW WYPfurados, ĂŠsteres polimĂŠricos e sulfonatos metĂĄlicos alcalinos sĂŁo aditivos tĂpicos de extrema pressĂŁo (EP) utilizados nas formulaçþes de Ăłleos inteiros. Estes diferentes tipos de aditivos operam com diferentes XIQTIVEXYVEW HI EXMZEÂąÂS +MKYVE TEVE JSVRIGIV YQ ÇťPQI PYFVMÇťGERXI
8SHSW SW IWXIW XMTSW HI ǟYMHSW X´Q GEVEGXIV¸WXMGEW GSQ FEWI REW UYEMW se faz a escolha do mais indicado para cada situação.
8I\XS IWGVMXS HI EGSVHS GSQ E ERXMKE SVXSKVEÇťE
110
MANUTENĂ‡ĂƒO 138/139
Figura 2. Efeitos cumulativos das combinaçþes dos aditivos.