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informação tÊcnico-comercial
auditorias energĂŠticas na indĂşstria O cuidado com a eficiĂŞncia energĂŠtica no setor da indĂşstria tem vindo a aumentar nos Ăşltimos anos, impulsionado pelo aumento da qualidade de vida (procura de bens e energia), aliado ao aumento da escassez de recursos energĂŠticos e maior noção do impacto humano no ambiente. Tal preocupação transpareceu a nĂvel nacional a partir da dĂŠcada de 90, com a criação de vĂĄrios documentos legais que visam promover a eficiĂŞncia energĂŠtica e a monitorização dos consumos energĂŠticos de instalaçþes atravĂŠs de auditorias energĂŠticas e outros meios, como por exemplo, o SGCIE (consumidores intensivos de energia), DL 68-A/2015, DL 23/2010 (cogeraçþes) e RGCE-T (transportes). O QUE É UMA AUDITORIA ENERGÉTICA? 8PD DXGLWRULD HQHUJÂŤWLFD $( ID] D YHULͤFDмR H DQÂŁOLVH GD XWLOL]DмR FRQVXPR GH energia de uma instalação, sendo elaborado depois um relatĂłrio tĂŠcnico com recomendaŠ¡HV SDUD D PHOKRULD GD HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD da mesma. Este relatĂłrio inclui tambĂŠm uma DQÂŁOLVH FXVWR EHQHIÂŻFLR GDV PHGLGDV SURSRVtas e um plano de ação para a redução do consumo energĂŠtico.
MAS PORQUĂŠ FAZER UMA AE? Para alĂŠm da obrigatoriedade legal de algumas instalaçþes, como os consumidores LQWHQVLYRV GH HQHUJLD ! WHS DQR H FRJHraçþes, terem AE periĂłdicas, as AE sĂŁo das IRUPDV PDLV HͤFD]HV GH SURQWDPHQWH PHOKRUDU D HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD GDV LQVWDODŠ¡HV Esta melhoria nĂŁo sĂł tem impacto a nĂvel econĂłmico, mas tambĂŠm a nĂvel ambiental, levando a poupanças de energia, redução de emissĂľes de GEE (Gases de Efeito Estufa) e custo de operação. www.oelectricista.pt o electricista 73
O QUE É QUE ACONTECE DURANTE A AUDITORIA? Aquando da realização de uma auditoria energĂŠtica, os engenheiros irĂŁo proceder a um levantamento extensivo dos consumos energĂŠticos das instalaçþes. Entre outros procedimentos, irĂŁo numa primeira fase procede-se Ă s seguintes açþes: • Recolha de dados (histĂłrico de consumos HQHUJÂŤWLFRV UHODWLYRV DR DQR GH UHIHUÂŹQFLD da auditoria, descrição do processo proGXWLYR GDGRV GH SURGXмR 9$% HQWUH outros); • Interiorizar o processo produtivo/regime de operação da instalação; • Visita Ă instalação; • ,GHQWLͤFDмR GRV SULQFLSDLV HTXLSDPHQtos consumidores de energia e suas caracterĂsticas; • Medição consumos energĂŠticos; • 5HDOL]DмR GH DQÂŁOLVHV WHUPRJU£ͤFDV • $QÂŁOLVH GD UHGH HOÂŤWULFD • $QÂŁOLVH GD HͤFLÂŹQFLD GH FRPEXVWÂĽR HP diversos equipamentos e sistemas; • $QÂŁOLVH GD HͤFLÂŹQFLD GH OLQKDV GH SURGXção, equipamentos e sistemas, e determiQDмR GR VHX FRQVXPR HVSHF¯ͤFR 1D VHTXÂŹQFLD GD UHFROKD H WUDWDPHQWR GD LQIRUPDмR PHQFLRQDGD VHUÂĽR LGHQWLͤFDGDV TXDLV DV ÂŁUHDV OLQKDV H RX HTXLSDPHQWRV que possuem um maior potencial para implementação de medidas de aumento de
HͤFLQFLD HQHUJWLFD RX SDUD RWLPL]DмR GR UHJLPH GH RSHUDмR 6HJXLU VH £ XP HVWXGR GH UHWRUQR HFRQ¾PLFR TXH FXOPLQDU£ QR SODneamento e proposta de implementação das medidas mais adequadas à realidade operacional da instalação e com maior retorno ͤQDQFHLUR
QUE MEDIDAS POSSO ESPERAR? Existem, de facto, algumas medidas base cuja implementação Ê transversal à maioria das indústrias. Por exemplo, estima-se que a implementação de um sistema de controlo integrado e a instalação de contadores para controlo de processos tenham um potencial de poupanŠD GH HQHUJLD HQWUH H GHSHQGHQGR GD instalação. Outras medidas são por exemplo a colocação de isolamento tÊrmico, a monitorização de gases de combustão (fornos e FDOGHLUDV D XWLOL]DмR GH IRUQRV GH DOWD HͤFLQFLD D UHFXSHUDмR WUPLFD GH JDVHV GH escape, a instalação de variadores de velocidade em bombas, ventiladores e outros motores ou a implementação de sistemas de controlo e manutenção de energia.
BOEM-S $S¾V DQRV GH H[SHULQFLD QR WHUUHQR D TecnoVeritas, reconhecendo a importância do controlo e manutenção de processos nas