Realidade aumentada – doping industrial
robótica
Bernd Hantsche Marketing Director Embedded&Wireless RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338 rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com
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informação técnico-comercial
Quando a Apple colocou no mercado o primeiro iPhone, em 2007, ninguém imaginava comandar máquinas industriais e grandes instalações através de um ecrã tátil, o que entretanto se tornou vulgar. E é assim que, mesmo sem usarmos uns óculos de Realidade Virtual, podemos ver que a Realidade Aumentada, que está hoje a chegar à esfera privada, amanhã será um padrão na área profissional.
O Obelix caiu no caldeirão cheio de poção mágica, o Popeye pega na lata de espinafres e os Gummi Bears usam o sumo para transporem as fronteiras da realidade. Os heróis da nossa infância utilizam meios que os tornam mais fortes, mais rápidos e mais espertos do que os outros. Hoje dispomos de ferramentas técnicas que nos permitem romper os limites naturais. Elas permitem uma realidade aumentada (Realidade Aumentada, RA) ou até mesmo uma realidade virtual (Realidade Virtual RV). Em contraste com a Realidade Virtual, em que o utilizador se encontra numa realidade totalmente baseada em computador, na Realidade Aumentada a perceção humana apenas é complementada com informações ou representações baseadas em computador.
ro previsível, mas a utilização cada vez maior de sensores ligados a uma rede é um apoio importante para o seu trabalho. Um elemento são os detetores de incêndios, que entretanto já são obrigatórios em quase todos os estados federais alemães. Cada vez mais fabricantes oferecem variantes com interfaces sem fios integradas, em que no caso de alarme as luzes são apagadas, as persianas são levantadas, as janelas são fechadas e as portas de acesso são desbloqueadas. As câmaras inteligentes na habitação já comunicaram aos bombeiros quantos moradores se encontram atualmente na
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A REALIDADE AUMENTADA NO LAR INTELIGENTE No ano 50 a.C., se uma tenda se incendiasse na Gália, Obelix só precisava de bater palmas com força e a rajada de vento produzida devolvia a paz à aldeia. As coisas não irão ser assim tão fáceis para os bombeiros dentro de um futu-
zona de perigo. Graças a braceletes e relógios de fitness, os bombeiros até já sabem se estes se encontram em estado de choque ou em pânico, ou se ainda se encontram em sono profundo. As forças de intervenção recebem da nuvem todas as informações relevantes projetadas diante dos seus olhos – com ecrãs transparentes, holografia ou ecrãs normais, que mostram imagens reais de uma câmara com informações a partir da nuvem. “Para obter uma localização exata com o máximo de rapidez mesmo em ambientes críticos, os atuais recetores de satélite utilizam os sinais de até cinco sistemas GNSS diferentes em simultâneo”, explica Daniel Barth, Diretor do Wireless Competence Center da RUTRONIK. Antes do primeiro iPhone, a RUTRONIK já perseguia a visão de um mundo ligado em rede e em 2005 fundou o Wireless Competence Center. Desde então, a equipa com presença em todo o mundo tem vindo a apoiar os engenheiros de desenvolvimento, por exemplo, na área das técnicas de segurança. “Tudo começou com combinações GPRS/GPS simples, para enviar as coordenadas GPS para um servidor de bases de dados”, recorda Daniel Barth. “Atualmente, a maioria dos recetores utilizam vários sistemas e o LTE substituiu o GPRS. Está melhor concebido, é mais eficiente em termos energéticos e é mais promissor, uma vez que o 4G/LTE vai prosseguir a sua expansão, ao contrário do 2G/GPRS e do 3G/UMTS, que já foram descontinuados em muitos países”.
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Fornecedor EE Armazenamento de arquivos Ephemeris alargado
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Figura 1. Estrutura de uma solução Assisted GNSS com módulos da Telit.
Recetor GNSS