Jerusalem jones vol 01

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locais nada conseguiram fazer para capturá-lo, assim sendo resolvi recorrer ao senhor e a seu amigo índio.

- Fique tranquilo, meu caro senhor, nós capturaremos o meliante.

E foi assim que..

Eles vão acabar me acertando. O jeito é revidar. Totalmente sem jeito eu saco a arma e dou dois tiros para trás, sem nem mesmo olhar, pois estou preocupado demais em conseguir manter distância deles. Depois que atiro, um silêncio toma conta de tudo, ficando apenas o galopar do meu pangaré. Será que...?

Quando olho para trás, vejo os dois estatelados no chão. Seus cavalos galopando sem rumo. Eu os acertei de primeira?! Como? Resolvo voltar lá só mesmo para ter certeza do que fiz. Quando chego perto, o índio está morto com um tiro no meio da testa, e o mascarado eu acertei no estômago, não vai viver muito tempo.

- Se deu mal, né? Achou que ia levar a grana fácil. Tudo bem, eu não sou nenhum rei do gatilho, mas parece que a sorte está do meu lado às vezes. Quem são vocês, afinal? - C-c-cavaleiro s-solitário... e esse é... era o meu parceiro... - Hmmm... mas peraí, se ele era seu parceiro, como você poderia se autointitular Cavaleiro Solitário? No máximo poderia ser o Cavaleiro do Parceiro Indígena. - T-tonto! - Ok, você que tem o apelido estranho, e eu que sou tonto? - N-não, imbecil! O... cof... cof... nome dele... era Tonto!! Cof... Cof! Tivemos... muitas aventuras juntos!


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