Em comunidades renovadas: Como é bom viver unidos!
peito da infeliz tendência de reduzir a comunidade a um puro fenômeno social. Ela nos apresenta a comunidade como um ato de fé que escapa às definições enganosamente tranquilizadoras. Assim, o desafio da comunidade é restituído ao seu verdadeiro contexto, isto é, no seio da relação com Deus.
2.2.3 Orientações para o futuro a) Encorajar a reflexão e a animação Acreditamos que a vitalidade das comunidades continuará a ser um grande desafio do Instituto no decorrer dos próximos anos. Para responder-lhe de maneira efetiva e durável, as iniciativas a serem empreendidas deverão ser bem estudadas. Uma maneira de fazê-lo seria a de encorajar a reflexão e a animação das comunidades, tanto por parte da Administração geral quanto no âmbito das regiões e das províncias, e que essas três instâncias harmonizem seus trabalhos. Esta reflexão poderia basear-se em três pontos: ■ Um aprofundamento e um esclarecimento teológicos da vida comunitária. ■ Afirmação da ligação essencial entre a nossa vida comunitária, nossa identidade marista e nossa missão e sua expressão nas estruturas da comunidade. ■ A valorização e a revitalização do papel do superior de comunidade e o esclarecimento da missão ligada a esta função.
b) Cursos de formação Cursos de formação, como o do Escorial e Nemi em 2005, tiveram um resultado positivo em várias Províncias, principalmente quando havia um mecanismo de acompanhamento. Iniciativas semelhantes poderiam continuar úteis.
c) Reestruturação de comunidades Caberia pensar em uma reestruturação de comunidades? As comunidades distantes, muito pequenas e assoberbadas de trabalho têm a tendência a desenvolver uma visão contrária ao convite feito no segundo apelo do Capítulo geral de 2001.
Janeiro de 2009
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