FLEXIBILIDADE E INTERAÇÕES EDUCATIVAS PARA RUMOS (DES)IGUAIS

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Fugiram várias pessoas por terra e por mar - em pequenos barcos insufláveispara a Grécia, pois é o país europeu mais próximo do Afeganistão. Procuraram a Europa porque aqui não há ditadura, terrorismo e violência, mas sim democracia, liberdade e condições de vida. Ao fugir, abdicaram também das suas famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus amigos, das suas coisas, etc.” Matilde Guimarães (6º1)

“Eles fugiram porque os talibãs destruíram os direitos deles, por exemplo, o direito à liberdade; o direito à edução; direito a um lar; direito aos bons tratos; direito a não serem raptados; direito a não serem separados dos pais; direitos das mulheres, direito à educação, etc.” Ana Lúcia (6º1)

“O que aprendi sobre o Afeganistão foi que as cidades eram lindas, limpas, as pessoas andavam bem vestidas e limpas, iam para os rios e praias e tinham boas condições de vida nas suas casas. Mas tudo mudou quando os talibãs começaram a guerra que lhes destruiu as casas e a própria vida do povo: as mulheres foram obrigadas a usar roupa que lhes tapava a cara toda (burkas) e as cidades ficaram completamente destruídas. O medo era grande e as pessoas tiveram de fugir.” Mafalda Almeida (6º2)

“A vida dos refugiados é uma vida muito difícil. Fogem por lhes terem sido retirados direitos humanos: igualdade de género (mulheres muito mal tratadas), direito ao pensamento (pensar e falar sobre o que querem), são separados dos familiares, não são livres e iguais (as mulheres não têm os direitos dos homens, não podem trabalhar), etc. Têm um caminho longo pela frente, quando fogem da sua terra, assim como perigo, pois alugam espaço em barcos a traficantes, etc. As casas de abrigo, na Grécia, são pobres, pois começam por viver em acampamentos de barracas. É

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