SP INFORMAÇÃO MARÇO 2012

v. 9, n. 1, ano 2012 | Janeiro - Fevereiro - Março

M U DA N Ç A S PSICO LOGIA

ID E N T IDA D E ESTU DOS

CO N V E R SA S INTE RDIS CIPLI NARI DADE

A Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul de cara nova

Desde a Gestão 2009-2011 iniciou-se um processo de amadurecimento, de novas propostas para a Sociedade, do que mudar, como mudar e no que inovar. Veja como foi realizado esse processo de mudança da Nova Identidade Visual página 3.

E de uma forma mais elaborada a explanação de como foi realizado processo profissional de Redesenhar a Marca SPRGS. Leia mais página 8.

A Sociedade de Psicologia busca desenvolver ações que criem oportunidades para os seus sócios construírem um percurso de estudos singular e direcionado aos seus interesses. Saiba mais sobre o Programa de Estudos Continuados da SPRGS, cujo objetivo é organizar e sistematizar os cursos oferecidos e acompanhar o percurso de cada participante. Leia mais página 9.

Acompanhe a programação do I Ciclo de Conversas sobre a Psicologia nos diversos cenários. Saiba mais Núcleo de Recém Formados. Leia mais página 7

Informativo da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul | 1

Editorial

C

om o intuito recorrente que nos move ao editar este informativo: o de melhorá-lo a cada número damos inicio ao IX volume do SP Informativo. Ao apresentarmos o primeiro SP Informativo de 2012, gostaríamos de compartilhar com nossos sócios e colaboradores um pouco das mudanças que vem se tornando cada vez mais significativas e relevantes para a modernização da Sociedade de Psicologia.

O ano de 2012 vem carregado de novidades, e muitas delas contaram com a participação ativa dos sócios, o que é um dos objetivos da gestão em exercício. Este é o caso da reformulação do antigo logotipo, a partir de agora ele será mais moderno e representativo da nossa classe, confira este processo nas colunas Notícias e Interdisciplinar.

Outra novidade para 2012 é a nova estruturação do Programa de Estudos Continuados, agora em andamento com a oferta de muitos cursos, nas mais diferentes áreas do meio psi e seguindo o mesmo rumo que pretendemos dar para toda a Sociedade: o de nos aperfeiçoarmos cada vez mais e de possibilitarmos o aperfeiçoamento de cada um de nossos sócios, conforme o que o coordenador do programa relata na coluna Opinião.

Também ao firmarmos parceria com a EMPEHCOM, a empresa de assessoria de comunicação responsável pelo nosso marketing, temos interesse de aproximar de todos os nossos sócios, colaboradores e interessados na área psi as noticias e no-

vidades da Sociedade. Visite nossa página na internet ou nossos endereços nas redes sociais e confira estas novidades e compartilhe esta ideia.

Com todas estas novidades nos sentimos engajadas em melhorar a modernização que já esta em andamento no SP Informativo. Desta forma, gostaríamos de convocar cada um de nossos sócios a participar cada vez mais desta empreitada, enviando textos, críticas e sugestões para melhorar nosso trabalho. Ao escrever para o informativo da Sociedade de Psicologia sua participação tem como principal objetivo possibilitar a troca entre colegas de profissão e divulgar o meio psi para a comunidade em geral. Esperamos a participação dos sócios tanto como produtores de textos a serem publicados quanto como leitores ativos e colaboradores, que enviam críticas e sugestões.

Os textos enviados serão armazenados em um banco de textos e a partir daí publicados na medida do possível. Com este intuito, disponibilizamos em nosso site um link que será ferramenta de comunicação direta entre a comunidade e a comissão editorial. Participe!

Esperamos que esta leitura seja tão prazerosa quanto é nosso entusiasmo de disponibilizar periodicamente este informativo à comunidade e aguardamos o envio de textos e sugestões para melhor qualificá-lo.

Novos Sócios Carla Lucenir Canha da Silva Daniela da Silva Vera Fabiana Lorenzoni Castillo

Graciema de Fátima da Rosa Jandira Teresinha Weber Maria Cristina C. Papaleo

Mariana Steiger Ungaretti Marisa Beatriz L. M. Sanches Sônia Beatriz Lopes

Diretora Administrativa: Norma T. de Oliveira Beck

Diretor Suplente 1: Gabriela Ribeiro Filipouski

Diretora Científica: Tânia Rudnicki

Diretora Suplente 2: Luciana Menezes de Azevedo

Diretora Financeira: Marilda Peres

SP Informação Comissão Editorial: Luciana Menezes de Azevedo Gabriela Ribeiro Filipouski Revisão: Diana Marchi

Expediente

DIRETORIA Presidente: Leonardo Della Pasqua Vice Presidente: Diego Villas Boas da Rocha

Diretora Sócio-Cultural: Sonia Martins Sebenelo Diretora do Interior: Maria Aparecida da S. Brígido Diretora do ExercícioProfissional: Viviane L. Pickering

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Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul Rua Felipe Néri, 414/2ºandar Porto Alegre/RS CEP 90440-150 Fone/Fax: (51) 3331-8586 E-mail: secretaria@sprgs.org.br Site: www.sprgs.org.br Twitter: @sprgs Tiragem: 1000 exemplares Gráfica Calábria - 3245-7222 Projeto Gráfico: Grau Soluções Gráficas www.grausolucoes.com.br Os artigos e opiniões são de inteira responsabilidade dos autores.

Palavra do Presidente

É

com orgulho que repasso mentalmente esses 6 meses de gestão e constato o quanto foi feito! Abaixo elenco as construções da gestão: 1. Nossa diretora científica - Tânia Rudnicki - reformulou a comissão científica da Sociedade, envolvendo os coordenadores dos comitês em sua diretoria. Além disso, juntamente com Alexandre Baldasso Schossler, está dando forma ao PEC – Programa de Estudos Continuados, criado na gestão passada. Diversas propostas de cursos estão surgindo a partir de seu trabalho.

2. A diretora administrativa Norma Beck está organizando de forma excelente a secretaria, mantendo e valorizando o que de bom foi feito pelas gestões anteriores.

3. Marilda Peres – nossa diretora financeira – fez um diagnóstico preciso de nossa condição econômica. Agora estamos a caminho de uma condição financeira relativamente estável, com domínio e competência em relação a nossas entradas e saídas. Um exemplo disso é a troca de contador, que já está surtindo efeitos em nossos números.

4. A Diretoria do Exercício Profissional foi assumida por Viviane Pickering. Nossa diretora realizou contatos preciosos e está ampliando a visibilidade e poder de articulação da SPRGS com outras instituições como CRP, universidades e

instituições da área da saúde.

5. Maria Aparecida da Silveira Brígido, nossa diretora do interior assumiu acumulando a função de coordenadora do Núcleo de São Leopoldo. Ela articula com eficiência os núcleos do interior e serve verdadeiramente de elo entre os núcleos e a diretoria, integrando os mesmos dentro da SPRGS. 6. Nosso vice-presidente – Diego Villas-Boas - assumiu a coordenação do Psicologia e Cultura com competência. Por seu intermédio, contratamos os serviços da EMPEHCOM, empresa de assessoria de imprensa, que começa seu trabalho a partir da metade de janeiro de 2012.

7. Sonia Sebenelo - diretora sócio-cultural – está revitalizando a associação da Vila Caddie e está propondo o curso denominado até o momento como “Ecos do Fronteira do Pensamento”, utilizando sua experiência de anos em tão importante evento.

8. Gabriela Filipouski e Luciana Azevedo são diretoras suplentes somente no nome. Ambas estão revolucionando o SP informação, a biblioteca e a identidade visual da nossa Sociedade.

A mim resta somente coordenar esse grupo que funciona autonomamente! Mais novidades estão por vir. Fique atento!

Leonardo Della Pasqua

Notícias

V

ocê deve ter percebido que a Sociedade está buscando uma nova identidade visual. Um processo de mudança sempre remete aqueles que estão envolvidos com ela a acomodações e desacomodações, o que pode gerar resistências. Com isso a nossa gestão compreende o quanto de energia teremos que investir para que esse processo ocorra da melhor maneira possível.

Desse modo, desde a Gestão 20092011 iniciou-se um processo de amadurecimento, de novas propostas para a Sociedade, do que mudar, como mudar e no que inovar. Esta é uma demanda, que foi pensada no todo, no coletivo, nos sócios e principalmente no que a Sociedade de Psicologia representa e deve continuar representando.

Voltando para a situação da nossa identidade visual, o que tínhamos como representação visual não era um logotipo e sim um monograma (somente

uma abreviatura). Sendo assim iniciamos uma proposta de mudança, esta começou com mais uma pesquisa,valorizando a opinião dos sócios. A pesquisa on line mostrou que, de acordo com a opinião da maioria dos sócios aquele símbolo estava ultrapassado e não representava visualmente a Sociedade de Psicologia do RS. Com isso, pensando em ter uma marca expressiva, que pode vir a englobar tudo o que a sociedade almeja ser diante de outras entidades de classe e da comunidade foi que a atual diretoria mobilizou esta mudança Após esta pesquisa entrou em prática o trabalho do nosso designer gráfico e os sócios tiveram a possibilidade de votar novamente entre dois diferentes logotipos. Na criação de uma identidade visual, a tarefa principal do designer é definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando a personalidade da instituição em um símbolo.

A atual marca pretende representar seriedade, solidez e ao mesmo tempo, agregar alegria, união e modernidade. É a partir destas novas iniciativas que a sociedade espera representar seus sócios e ser representada perante as outras instituições de classe.

Em breve o novo logotipo será lançado, juntamente com o manual de identidade visual. Aproveitamos este momento para agradecer o trabalho e empenho do nosso designer gráfico e a participação de cada um dos sócios.

Gabriela R. Filipouski Luciana Menezes de Azevedo

ERRATA Diferente do que foi informado na edição anterior a Revista on line será semestral

Informativo da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul | 3

Interiorizando

Retrospectivas de 2010-2011

N

este mês de março ocorre a posse da nova coordenação do Núcleo de São Leopoldo para a gestão de 2012-2013. A atual coordenação do Núcleo juntamente com o Grupo Organizador fez o convite à psicóloga Carla B. Prompt para coordenar o Núcleo que foi aceito.

Para finalizar a gestão 2010-2012, apresentaremos uma pequena retrospectiva destacando algumas atividades realizadas balizadas pelo Planejamento Estratégico, ferramenta utilizada neste período.

Dentre muitas atividades científicas, culturais e sociais destacam-se as atividades junto ao Conselho Municipal de Saúde (CMS-SL). Em 2010 as conselheiras participaram da Conferência Municipal da Saúde Mental e em 2011 fizeram parte da comissão de programação da 7ª. Conferência Municipal de Saúde de São Leopoldo.

As atividades realizadas tendo como tema as questões de Políticas Públicas renderam a criação de um Comitê sobre o assunto. O Comitê de Políticas Públicas está com suas atividades em alta e já está se mobilizando com um trabalho a ser apresentado na 2ª. Mostra Nacional de Práticas Profissionais divulgado

pelo CRP-07. Esta 2ª Mostra de Práticas faz parte das comemorações dos 50 anos da Psicologia como profissão no Brasil.

Em 2010 foi organizado em junho um evento com o objetivo de abrir espaço para a discussão do tema Políticas Públicas, tendo sido solicitado por colegas e estudantes de psicologia. A Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul e o Controle Social: Dialogando Sobre os Conselhos Municipais de Saúde. A História e a Experiência das Cidades de Taquara e São Leopoldo na Atuação de Psicólogos no Conselho Municipal de suas Cidades.

Nesta ocasião psicóloga da cidade de Ta-

As comemorações alusivas ao dia do Psicólogo contaram com a participação de psicólogos sócios e não sócios, além de convidados de outras áreas que contribuíram com os debates.

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quara e São Leopoldo falaram sobre as raízes da formação dos Conselhos Municipais de Saúde (CMS) na história da saúde no Brasil, sobre a história da participação da SPRGS junto aos CMS. Em agosto de 2011 o evento Conversando Sobre Políticas Públicas: Práticas e Interações Profissionais – Psicologia, Serviço Social e Medicina palestraram profissionais da área da Psicologia, Medicina e Serviço Social. Esta atividade deu continuidade aos diálogos sobre o tema e anunciava a primeira atividade do Comitê de Políticas Públicas no Núcleo de São Leopoldo. Nesta ocasião o assunto versou sobre as intervenções na multidisciplinaridade das profissões.

Dentre as atividades científicas os Comitês sobre Psicanálise Sexualidade Feminina e Neurose Histérica, Introdução à Teoria da Técnica Psicanalítica e Psicanálise de Crianças concluíram suas atividades e apresentaram seus trabalhos de conclusão de estudos. Nestas atividades além de sócios compareceram psicólogos não sócios e pessoas da comunidade pelo interesse nos temas apresentados.

As comemorações alusivas ao dia do Psicólogo contaram com a participação de psicólogos sócios e não sócios, além de convidados de outras áreas que contribuíram com os debates. Assim, em 2010 foi apresentada ao público a palestra “Deusas E Deuses da Mitologia e o Enlace com A Psicologia Contemporânea”.

Em 2011 o tema versou sobre as produções dos colegas psicólogos e a atividade foi “Criar e Produzir: A Escuta e a Escrita nas Diferentes Expressões do Psicólogo”.

As atividades de happy hour com conversas sobre como criar e escrever, os psi-cafés e as reuniões das quartas-feiras pela manhã no Cereja Café deixarão saudades. Desta forma encerram-se as atividades da gestão 2010-2011 e fica o agradecimento aos colegas que muito colaboraram para que todas as atividades tivessem o brilho que tiveram.

Maria Aparecida da Silveira Brígido

Espaço Científico

Interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, transdisciplinaridade... mas como é isso mesmo?

R

ecebi a incumbência de escrever para o SP Informação, pensei sobre qual tema deveria escrever, são tantos colegas com tantas competências e habilidades que podem expor seus pontos de vista e suas práticas clínicas nas mais diversas áreas . Qual seria o meu papel quando assumo o compromisso com esta escrita?

O primeiro ponto foi pensar em qual foco está minha atenção neste momento, pois falar do que vivenciamos sempre é um bom começo. Pois bem, então o assunto que gostaria de abordar é a inter-

disciplinaridade e algumas de suas interfaces.

O termo interdisciplinaridade é bonito, a palavra é conhecida mas a operacionalização do seu fazer é onde se mostra o nó da atuação do cotidiano.

Entendo que a prática da interdisciplinaridade traduz um esforço em superar a fragmentação do conhecimento, fazendo um diálogo entre a realidade e os problemas da vida contemporânea. Falar de interdisciplinaridade é tecer uma prática e um projeto em construção permanente e é disso que gostaria de falar um pouco.

Por muito já trabalhei junto aos colegas da assistência social de Porto Alegre, trabalhando com programas do governo, como Bolsa Família e o Programa de Atenção Integral a Família – PAIF, e neste trabalho atuei como psicólogo social, mas sem esquecer a psicologia clínica, pois acredito que mesmo trabalhando em um enfoque mais específico a nossa formação de psicologia que é antes de tudo, generalista, nos auxilia a ter um olhar e uma escuta que percebe a realidade vivida desde seu aspecto social, mas também com os aspectos próprios ao desenvolvimento das crianças, das relações familiares, nos possibilitando também intervir em momentos de crise que não foram raros.

Bem, este olhar mais ampliado da psicologia me possibilitou também estreitar as relações com áreas da assistência social, educação e saúde . Sobretudo com os colegas da assistência social com quem convivia diariamente era uma discussão com uma calorosa troca de saberes que acontecia na rede pública de atendimento. Afinal percebi que o processo de trabalho em equipe interdisciplinar , ou ter ações interdisciplinares, é um processo doloroso um jogo que se joga com paciência e perseverança como salienta Hennington é um campo complexo onde há confrontos e tensões mas que possibilita também resultados mais criativos e renovados como fruto do embate de idéias.

O termo interdisciplinaridade é bonito, a palavra é conhecida mas a operacionalização do seu fazer é onde se mostra o nó da atuação do cotidiano.

Informativo da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul | 5

Espaço Científico

Mas ainda falando em rede pública, lembro que muitas vezes temos que integrar equipe que atuam mais como agrupamentos e não como equipe de integração, seguindo o conceito de Peduzzi agrupamento não se configura num trabalho de relação dialética entre as intervenções técnicas e as interações sociais entre os atores. Uma equipe que funciona na perspectiva de agrupamento não dá conta da complexidade do atendimento e das necessidades impostas da realidade cotidiana, portanto é necessária uma integração com flexibilidade dos profissionais para estabelecer um espaço de negociação e interdependência dos saberes. Aprendi com Fabrega que “exercer a interdisciplinaridade é tecer um ambiente interativo onde os participantes estão entrelaçados pelos saberes e são capazes de produzir coletivamente” .

A atualidade da discussão desse tema, impõe-nos um compromisso permanente em repensar o papel da interdisciplinaridade na proposta de intervenção. Freqüentemente os desafios que a realidade cotidiana nos impõe enquanto profissionais, leva-os a questionar os paradigmas constituídos e os modelos de intervenção já estruturados e pensar no desenvolvimento do espaço intercessor defendido por Merhy. Espaço este onde ocorre o conflito, a possibilidade de mudança e o ato criativo, que permitem superar as barreiras e dificuldades no atendimento das necessidades de saúde.

Acredito que o psicólogo como vetor de articulação entre os demais profissionais da equipe de saúde, buscando trabalhar conflitos e angústias inerentes ao processo de trabalho em equipe já vem cada vez mais se consolidando.

A psicologia no âmbito políticas públicas tem interagido cada vez mais com diferentes áreas e suas especificidades.

Ampliando cada vez mais o seu campo técnico e teórico através da troca de conhecimento e experiências, e também da angústia de se procurar respostas que ainda não estão prontas e se constituem

Quando proponho a pensarmos em interdisciplinaridade falo de utopias com certeza, mas o objetivo das utopias não é chegar lá, mas o caminho que fazemos para realizá-las. na especificidade de cada ação diária.

Por outro lado, no ambiente do atendimento clínico privado ainda é paradigmático, pois a proposta de pensarmos um atendimento interdisciplinar gera estranheza e a impressão de impossibilidade. Como podemos atuar com troca de saberes sem tempo para discussão?

Mas tenho visto uma grande dificuldade em nos deslocarmos de nossos saberes para podermos também no espaço privado buscarmos a capacidade de agirmos como agentes de articulação na busca de um atendimento em saúde mais ampliado, em que o paciente atendido seja o objetivo maior e que o foco seja uníssono e que os saberes e praticas individuais não se interponham em disputas e se inter-relacionem em uma proposta de saúde mais integrada. Observo que trabalhos com propostas multidisciplinares já tem muito mais compreensão da sua necessidade, mas também apresentam uma grande dificuldade por apresentarem-se como saberes estanques que só delegam ao outro as suas impossibilidades.

Quando proponho a pensarmos em interdisciplinaridade falo de utopias com certeza, mas o objetivo das utopias não é chegar lá, mas o caminho que fazemos para realizá-las. Vejo nas redes técnicas e afetivas que montamos com diversos profissionais, uma construção de redes “quentes” conforme aludido por Eduar-

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do Passos. No entanto acrescento “quentes” não só por terem tensão mas também afeto e a capacidade criativa que qualifica o atendimento.

Acredito nessa proposta de discussão em que a psicologia se faz presente cada vez em mais setores na busca de uma qualificação cada vez maior do atendimento quem ganha é sempre o NÓS, os profissionais integrados , o nós pacientes e o nosso conhecimento . É neste sentido que a sociedade de psicologia do rio grande do sul vem buscando ampliar a discussão com diferentes áreas do saber, através de eventos e parcerias que já estão sendo realizados e outros que embora em fase ainda gestacional se encontram em franco desenvolvimento. Como é o caso da atividade que realizaremos nos dias 22 e 23 de junho de 2012 com a Associação Brasileira de Inadequação Sexual /ABEIS, em que faremos um seminário sobre sexualidade humana e que estão todos convidados a discutir esta reunindo diversas áreas do conhecimento abordando uma mesma temática.

Diego Villas-Bôas

Bibliografia

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização.

Formação e intervenção / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.

FÁBREGA, Eunice Pessin. Interdisciplinaridade. São Paulo, 2004. Disponível em http:// www.unimes.br/aulas/FEFIS/aulas2005 . Acesso jan/2012.

HENNINGTON, E.A. Acolhimento como prática interdisciplinar num programa de extensão universitária. Cad. Saúde Pública vol.21 no.1 Rio de Janeiro Jan./Feb. 2005 PASSOS, E. os dispositivos clínico-políticos e as redes no contemporâneo. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.slab.uff.br/textos/texto8.pdf PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação. Campinas, 1998. P254 tese Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP. Disponível em: http://157.86.173.10/beb/textocompleto/003744

Núcleos

NESP - Núcleo de Estudantes Neste novo ano, temos mais de 2012 razões que nos motivam a fazermos parte no NESP. Uma das mais importantes é a oportunidade de aliar conhecimento e aprendizado, ciência e amizade nas ações que realizamos.

Contamos com o suporte de profissionais de qualidade nas ações regulares, que apresentam vários cursos e comitês com temas diversos e atualizados.

Para já, daremos continuidade aos proje-

tos que estão em andamento desde 2011 e começaremos a colocar em ação novas idéias recentemente amadurecidas, focando sempre a qualidade da ação social!

O ano que passou foi muito produtivo, recebemos várias visitas de estudantes de Psicologia, visitamos instituições de ensino e acolhemos muitos interessados em fazer parte da Sociedade e do Núcleo, o que nos motiva a abrir portas e janelas: que venham as an-

dorinhas e ajudem a fazer muitos verões, habitando este lugar que tem a finalidade de congregar uma comunidade profissional e, especialmente, abrir caminhos de inserção dos mais jovens.

Sejamos pescadores de idéias, de sonhos e de muitos desejos!

Ana Carolina A. Cardoso Richard Assimos

NIC - Núcleo de Intercâmbio com a Comunidade A passagem do tempo cronológico não é, por si mesma, um fator determinante de mudanças. Ao mesmo tempo, na “virada”, é praticamente impossível não colocarmos na balança acontecimentos, situações, sentimentos vividos no ano que passou e, de alguma forma, fazermos planos para o ano que entra. Assim, uma reflexão sobre as vivências do NIC em 2011, revela boas perspectivas para 2012, tanto com relação ao trabalho interno do grupo quanto ao que desenvolvemos na comu-

nidade com a qual estamos em contato e com as pessoas com as quais convivemos.

Haverá, certamente, mudanças nestas relações, mas objetivamente, nossa parceria proporcionou a experiência de “formar-se” na educação infantil aos pequenos da Creche, despertou emoções às crianças do SASE que foram promovidas ao grupo de adolescentes, acompanhou e qualificou as vivências de cada educadora em seu cotidiano, favoreceu a autoconfiança das artesãs do Grupo Arco-Íris e estabele-

ceu trocas frutíferas com colegas e com as pessoas da comunidade. O olhar ampliado sobre as possibilidades de trabalho na comunidade e a compreensão da demanda de sua população teve crescimento significativo. Este olhar favoreceu a elaboração de um projeto que contempla diversos espaços na Vila Santa Anita. Entramos 2012 com novas expectativas!

Norma Beck

NRF - Núcleo de Recém-Formados A Psicologia cada vez mais esta inserida em vários locais e instituições;o profissional necessita conhecer estas realidades para ir se identificando com as diversas práticas existentes da Psicologia.

Torna-se relevante o conhecimento destes fazeres para (re)inserção no mercado de Trabalho. Conhecer estas realidades, dar visibilidade aos fazeres da Psicólogo na atualidade são questões que instigam ao NRF debater.No primeiro semestre de 2012 iremos destinar um es-

paço para realização do I Ciclo de Conversas sobre a Psicologia nos diversos cenários.

Os encontros serão quintas feiras das 20h às 21h45min

Programação Primeiro Encontro: (22/03) - Psicologia Clínica-.(Psicanálise, Cognitivo e Abordagem Centrada na Pessoa) Segundo Encontro: (22/04) - Psicologia e Políticas Públicas.

Terceiro Encontro: (29/05) - Psicologia

Hospitalar e suas InterfacesQuarto Encontro: (21/06) - Psicologia e Interface com a Justiça.

Quinto Encontro: (19/07) - A Psicologia e suas relações com o trabalho.

Sexto Encontro: (30/08) - Psicologia do Trânsito Sétimo Encontro: (27/09) Neuropsicologia Comissão Organizadora: Augusto Lima, Natalie Valenti e Viviane Pickering Viviane Pickerin Diretora do Exercício Profissional

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Interdisciplinar

Redesenhando a marca da SPRGS

F

oi com grande alegria e com a certeza de encarar um grande desafio que aceitei o trabalho de redesenhar a marca da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul. Entidade que atendo desde a gestão anterior (2009-2011) para a criação de materiais impressos diversos, dentre eles a programação visual e diagramação deste SP Informação.

Vivemos num mundo de símbolos e muitos estímulos visuais. A todo momento somos torpedeados por imagens carregadas de significados, vindas de todas as direções, em vários formatos. Criar algo excepcionalmente inédito e inovador é uma tarefa hercúlea.

Estrangular o Leão de Neméia exigiu muita astúcia e força física de Hércules, assim como traduzir em símbolo, com formas, cores e letras tudo o que representa à sociedade e aos profissionais de psicologia, dentro de um contexto imagético complexo e caótico como o atual.

Exigiu esforço mental e controle do tempo para aplicar toda a metodologia adequada para tal. O resultado é o que os associados podem ver agora nesta edição do SP Informação.

Criar uma marca, ou redesenhar uma, como foi o caso da SPRGS, requer uma sequência metodológica simples, mas extremamente ardilosa se não for aplicada corretamente. São passos importantes a serem seguidos com o envolvimento intenso do cliente, tendo o cuidado de produzir o que realmente é solicitado. Também conta muito o feed-back de quem é o objeto do redesenho, opinando, colocando seu ponto de vista, sugerindo e expressando o que vê na ideia apresentada.

Sem uma pesquisa criteriosa e consistente fica difícil saber o opinião de quem vai visualizar e utilizar a marca.

A metodologia consiste nos seguintes passos:

1. Levantamento da necessidade; 2. Pesquisa sobre a necessidade de mudança da marca anterior; 3. Elaboração do briefing; 4. Pesquisa de marcas concorrentes e/ou similares; 5. Brainstorming e desenho de ideias; 6. Depuração e aperfeiçoamento das ideias por computação gráfica; 7. Apresentação das ideias finalizadas; 8. Pesquisa qualitativa e estimulada de preferência das idéias apresentadas; 9. Tabulação da pesquisa e apontamento da marca escolhida; 10. Elaboração do MIV (Manual de Identidade Visual) 11. Implementação da nova marca.

Em todas as etapas foram envolvidos tanto os membros da diretoria da atual gestão, quanto uma amostragem de associados que votaram nas opções pela internet e presencialmente na sede da SPRGS. A etapa mais crítica é a coleta do briefing, onde são apontadas todas as necessidades de comunicação com a marca, bem como a interpretação dos dados da primeira pesquisa, sobre como era vista a marca anterior e o que se esperaria de uma nova

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marca, o que ela deveria comunicar. Essa é uma etapa chave que vai nortear a geração de ideias e sua aplicabilidade.

No briefing foi colocada a necessidade de a marca nova expressar confiança, seriedade, representatividade regional da categoria, inovação aliada à tradição de uma entidade cinquentanária, comprometimento e boa aplicabilidade.

Uma boa marca deve ter seu leque de aplicabilidade amplo (impressos, coloridos, monocromáticos, adesivos, relevos, brindes, pôsteres, cartazes, telas de computador, celular, tablets), deve ser econômica nessas aplicações. Excelente legibilidade e boa memorização também são atributos importantes a serem considerados. E acima de tudo, uma marca deve ser bonita e “marcante”, com o perdão do pleonasmo.

Em março estará disponível o MIV Manual de Identidade Visual, disponível para consulta em versão impressa e digital, para orientar os associados e afins na correta aplicação da nova marca da entidade.

Aproveito o espaço para fazer os agredecimentos à Diretoria da SPRGS pela oportunidade de realizar um trabalho gratificante e desafiador. Me coloco à disposição para críticas, sugestões e esclarecimentos.

César Pires de Almeida Grau Soluções Gráficas

Opinião

Estudos Continuados na SPRGS

A

SPRGS tem, entre seus objetivos, o compromisso de contribuir com o desenvolvimento científico e aprimoramento profissional da Psicologia.

Entre as principais atividades desenvolvidas pela Diretoria Científica para atingir esses objetivos estão os comitês e cursos promovidos pela SPRGS. Esses espaços possibilitam que os sócios possam compartilhar conhecimento e entrar em contato com profissionais que atuam em diferentes áreas.

Considerando o grande potencial dos psicólogos que circulam na SPRGS, que possuem trajetórias profissionais e acadêmicas bastante ricas e diversas, a Sociedade busca desenvolver ações que criem oportunidades para os seus sócios construírem um percurso de estudos singular e direcionado aos seus interesses.

Para isso, criamos o Programa de Estudos Continuados da SPRGS, cujo objetivo é organizar e sistematizar os cursos oferecidos e acompanhar o percurso de cada participante.

Este projeto foi iniciado sob a coordenação da psicóloga Inúbia Duarte, durante a gestão 2009-2011, da presidente Iara Camaratta Anton, com o objetivo da iniciativa é aprimorar e ampliar os cursos e atividades de estudo da Sociedade. Nesta gestão de 2011-2013, do presidente Leonardo Della Pasqua, o projeto foi denominado Programa de Estudos Continuados e segue sendo estruturado, com o objetivo de o deixar em conformidade com as regras e estatutos da SPRGS. Desde outubro de 2011, a coordenação deste processo está a cargo do psicólogo Alexandre Baldasso Schossler, que conta com a participação dos psicólogos Augusto Lima de Oliveira, Inúbia Duarte e Tania Rudnicki, diretora científica da SPRGS. Esta comissão, em conjunto com a diretoria da SPRGS, está encarregada de organizar o modelo de funcionamento dos cursos e atividades de estudo Entendemos que a formação acadê-

mica, as escolhas conceituais e o percurso de estudos de cada psicólogo é um processo singular. Assim, não propomos uma grade curricular de estudos e disciplinas, mas oferecemos cursos focados em questões e práticas que possam se transformar em conhecimento aplicado na atuação profissional de cada participante. O aluno dos Estudos Continuados tem a possibilidade de escolher como compor o seu percurso de estudos, não há uma linha definida a priori. Privilegiamos a autonomia de cada aluno em suas escolhas e queremos manter uma estrutura ágil de cursos e atividades, que possam oferecer conhecimento para compreender as questões que vivenciamos cotidianamente, em uma cenário cada vez mais complexo e desafiador para os psicólogos.

Convidamos os sócios que tenham interesse em se familiarizar com esse processo e contribuir para a sua construção a entrarem em contato com a comissão responsável, mencionada acima. Os Estudos Continuados são um projeto colaborativo, que surge a partir do encontro de interesses e da vontade compartilhar conhecimento.

Neste início de 2012, já tivemos a realização de quatro cursos de verão, com temáticas bastante distintas, como Psicologia do Esporte, Avaliação Psicológica, Cinema e Psicanálise e Escrita Científica.

Ainda no primeiro semestre, estão sendo oferecidos outros cursos com temáticas pontuais e contemporâneas,

Convidamos os sócios que tenham interesse em se familiarizar com esse processo e contribuir para a sua construção a entrarem em contato com a comissão responsável.

como Fobias, Psicose, a interface entre Psicologia e Direito, Psicologia dos Grupos e Redes, Técnicas Cognitivo Comportamentais, Psicologia Transpessoal, além de um módulo de Psicologia Organizacional com vários temas para a atuação dentro das organizações que será desenvolvido a partir de maio. Acompanhe os lançamentos dos cursos no site da SPRGS, no Twitter ou no Facebook.

Alexandre Baldasso Schossler coordenador do Programa de Estudos Continuados da SPRGS

Informativo da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul | 9

Cultura

V

erão, praia, férias. Janeiro pode ter sido um mês de descanso para muitas pessoas, não para os mais engajados. De 24 a 29 de janeiro aconteceu em Porto Alegre e Região Metropolitana o Fórum Social Temático 2012 – Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental, um evento altermundista organizado por um grupo de ativistas e movimentos sociais ligados ao Fórum Social Mundial. O FST 2012 propôs um espaço de debates preparatórios para a Cúpula dos Povos, reunião alternativa à cúpula das Nações Unidas para o De-

senvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontecerá em junho.

O que significa crise capitalista, justiça social e ambiental? Sem adotar uma perspectiva reducionista, é possível dizer que esses elementos andam de mãos dadas. Afinal, por que falar em justiça social e ambiental se não vivêssemos em um regime que submete as relações sociais e com o ambiente aos interesses do capital? Não haverá verdadeira resposta à crise ecológica a não ser em escala planetária e com a condição de que se opere uma autêntica revolução política, social e cultural, reorientando os objetivos da produção de bens materiais e imateriais.

Uma sociedade regulada por uma economia de lucro e por relações de poder, só pode levar a dramáticos impasses, daí ser prudente refletir e agir a respeito disso.

O Fórum Social Temático, durante

uma semana, foi, legitimamente, um espaço onde aconteceram discussões importantes para toda a sociedade. Foram mobilizações onde a voz de poder foi a voz do povo, e cada pessoa exercitou a possibilidade de se colocar no lugar do outro. Nesse sentido, foi um momento de adesão a valores como empatia pelo sofrimento alheio, solidariedade, defesa da igualdade, justiça, pluralidade e diversidade, todos pautados pela critica à supremacia do mercado sobre a vida, e em prol da valorização da natureza, coerentemente com a ideia há muito perseguida de que um novo mundo é possível.

tem o prefácio de Bárbara Conte e a organização de Janete Dócolas. Inicia com uma retrospectiva da história da psicanálise, assinalando os pilares que a edificaram e as circunstâncias em que Freud os descobriu. Os demais capítulos referem-se à Ética, à Escuta, à Transferência, à Resistência, à Psicopatologia, e ao Mal-estar do sujeito na sociedade atual. São conceitos antigos, revisitados com um enfoque contemporâneo, que propiciam ao leitor o melhor entendimento do que é psicanálise, como se trabalha, quem se beneficia com este método de tratamento e que resultados podem ser atingidos.

A publicação teve como fonte inspiradora o filme O Discurso do Rei (Tom Hopper, 2011), que retrata o dilema de George VI, futuro monarca da Inglaterra. O rei gago busca ajuda de um “terapeuta da fala” a fim de poder pronunciar discursos à altura do maior posto políti-

co da nação. A psicanálise, ciência do inconsciente e da fala, está implícita no roteiro, motivando os autores a chegarem perto de fazer um ensaio sobre a gagueira, uma vez que, por traz do sintoma do rei, estão conflitos infantis não resolvidos que precisam ser revividos, representados e, finalmente, simbolizados. O terapeuta da fala, assim como faria um psicanalista, trabalhou para que George VI pudesse elaborar seus traumas e viesse a conquistar seu povo, tornando-se um dos seus melhores governantes.

Assim, ainda que tenha sido inspirado num filme, o livro trata da vida real, pois a psicanálise foi criada a partir do sofrimento dos pacientes de Freud, que buscavam uma escuta e que, desde então, essa relação se atualiza a cada dia nos consultórios. Leia e confira.

Para saber mais sobre as conclusões do FST, acesse: http://www.fstematico2012.org.br/index.php?link=49 Ana Carolina Alifantes Cardoso

Leitura

O

s primeiros passos na carreira de psicólogo costumam ser inquietantes, curiosos, de busca de caminhos e respostas para as expectativas de realização profissional. Para colaborar com este início, a Sigmund Freud Associação Psicanalítica criou o EPE – Espaço Psicanalítico para Estudantes, constituído por profissionais que fizeram sua formação na Instituição e, desde então, vêm realizando atividades voltadas aos universitários da área. Em dezembro de 2011, o EPE, para colaborar com estudantes de psicologia e psicólogos recém-formados, lançou os Estudos Introdutórios à Psicanálise, que orienta a construção de conhecimentos e a compreensão de conceitos básicos da área.

Em 136 páginas, a obra permite uma leitura agradável, didática e, ao mesmo tempo, científica e criteriosa. O livro reúne a colaboração de diversos autores,

10 | SP Informação

Rosa Beatriz Santoro Squeff