Jornal O Tindiquera

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Ano 01 >> Edição nº 2 >> Fev / Mar 2015

EXEMPLO DE CUIDADOS COM MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE A preocupação com os danos ao Meio Ambiente tem aumentado a cada ano que passa. Com isso, surgem diversas entidades que se reúnem em prol da conservação e auxílio ao Meio. Exemplo destacável de atitudes assim é a Associação Reciclar. Legalizada em 2001, a Associação Reciclar é responsável pela separação do lixo reciclável no município de Araucária. Antes de ser legalizada, ocupava um barracão no bairro Tupi, onde não possuíam uma estrutura básica para executar o trabalho. Neste período, os associados recebiam apenas uma carga de recicláveis, o que não trazia vantagens financeiras. No ano de 2010, a associação passou para um barracão com toda a estrutura necessária para o trabalho de separação e, este novo local se trata de uma sede própria construída por meio de um convênio entre Prefeitura do Município de Araucária e Funasa – Fundação Nacional de Saúde.

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CARLOS POLY

ABASTECIMENTO NO PARANÁ NÃO É AFETADO PELA CRISE HÍDRICA DO SUDESTE

ENTENDA AS BANDEIRAS COLÉGIO JOÃO PAULO I & TARIFÁRIAS QUE ESCOLA JOÃO PAULO JR. COMEÇAM EM JANEIRO Conheça a educação tradicional de Informe COPEL – Paranaense de Energia

Companhia

Mesmo assim, é essencial que a A partir de janeiro de 2015, as contas de energia população colabore usando a água terão uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias, criado pela Agência Nacional de Energia sem desperdiçar A crise hídrica que atinge os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais não afeta o abastecimento de água tratada no Paraná. Nos municípios atendidos pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) são verificados apenas problemas pontuais, quando a empresa realiza serviços de manutenção ou obras. A falta de água, na maioria das vezes, só é percebida pelo cliente que não possui caixa-d’água instalada no imóvel conforme orienta a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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Elétrica (Aneel), um órgão do governo federal. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicarão se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. A medida vale para todos os consumidores de energia do país, com exceção do Amazonas, Amapá e Roraima (que ainda não estão interligados com o sistema nacional de energia elétrica).

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sua cidade

São os últimos dias para realizar sua matrícula e iniciar seus estudos no ano de 2015. Não perca mais tempo, venha efetive sua matricula em um de nossos cursos. O Colégio João Paulo I é uma Instituição de Ensino consagrada no município de Araucária, fundada em 1979. Neste ano, serão 36 anos prestando serviços educacionais nesta cidade. Iniciou suas turmas com o curso supletivo, mais tarde ampliou suas atividades para os cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e posteriormente Técnico em Meio Ambiente e Segurança do Trabalho.

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A-2 | Palavra do Diretor & Editorial

PALAVRA DIRETOR O TINDIQUERA O Jornal O Tindiquera foi lançado em 2003, com o objetivo de levar a questão ambiental a todos os leitores, pois se notava que não são muitas as publicações que abordam este tema. A princípio o jornal era editado dentro do Colégio João Paulo I com redator próprio, o senhor Paulo Caldeira. Por certo período, O Tindiquera ficou sem ser produzido, mas nunca se desistiu da ideia de levar conhecimentos ambientais às pessoas. A intenção desta nova edição do jornal O Tindiquera é transmitir não apenas informações ambientais, porém educacionais, de forma a envolver os estudantes chegando ao ponto de tê-los como colaboradores. Além disso, o compromisso é tratar de questões atuais e que busquem levar às pessoas situações e acontecimentos sobre o Meio Ambiente e Educação, com base na veracidade destes. Esta edição traz a novidade de que toda produção foi realizada por agência de publicidade responsável, a fim de transmitir notícias e matérias a nível profissional. Entretanto, segue-se como canal aberto e voz de responsabilidade social. Desejo a todos uma excelente leitura, Carlos Roberto de Freitas Engenheiro Ambiental e Diretor do “O Tindiquera”

EXPEDIENTE

Ano 01 | Edição nº 2 | Fev/Mar / 2015 Publicação bimestral do Colégio João Paulo I & Pedroso Publicidade Endereço: Rua São Vicente de Paulo, 919 - Sl. 2 Telefones: (41) 3642-5225 | 3642-3802 Supervisão: Rodrigo Pedroso Redação: Kamila Siqueira - CRT 1290/PR Fotos: Carlos Poly / Equipe O Tindiquera Artes: Marcio Patzik Projeto Gráfico e Diagramação: Guilherme Rocha Comercial e Vendas: João Carlos Lass Tiragem: 5.000 exemplares Distribuição: Dirigida e gratuita Impressão: O Diário do Norte do Paraná O conteúdo e as opiniões dos artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não expressam, necessariamente, as opiniões desta revista. O Jornal O Tindiquera é uma publicação da Pedroso Publicidade ME, CNPJ: 11.723.639/0001-11 Rua São Vicente de Paulo, 919 - Sl. 02 CEP: 83702-050 - Centro - Araucária - Paraná. Tel.: (41) 3642-5225. E-mail: contato@pedrosopublicidade.com.br Proibida a reprodução total ou parcial da obra sem prévia autorização.

EDITORIAL Tudo novo de novo

O Jornal O Tindiquera, após um longo período, retorna às suas mãos. Este jornal possui o objetivo de informar a você, caro leitor, dados relevantes sobre assuntos atuais do Meio Ambiente e Educação. Nesta edição, apresentamos cuidados primordiais com o lixo reciclável, realizados por uma associação, na cidade de Araucária. Além disso, relatos das empresas responsáveis sobre água e luz em nosso estado, dando um parecer sobre as crises enfrentadas. E por falar em crise, confira uma nota pública da secretaria do estado sobre a greve dos professores. Em educação, saiba mais sobre educação fundamental, dificuldades e criatividade para o trabalho com esta categoria. E, também, educação de jovens adultos. Enfim, voltamos para deixar a todos satisfeitos e informados sobre estas duas áreas, Meio Ambiente e Educação, que tanto preocupa a todos. Excelente leitura!

NOTA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ Greve dos professores estaduais A Secretaria de Estado da Educação esclarece que nos últimos anos o número de alunos vem diminuindo na rede estadual de ensino devido a questões demográficas. Com a diminuição de matrículas, houve uma consequente reorganização das escolas estaduais. E isso incluiu a revisão do porte das escolas. O porte serve para determinar o número de professores, pedagogos, diretores e funcionários que são necessários para o bom atendimento dos estudantes. Com menos matrículas, menor o porte da escola. Além disso, houve a nomeação de milhares de professores, pedagogos e funcionários nos últimos quatro anos. Este investimento em profissionais levou em decorrência a uma diminuição do uso de contratos temporários. Outra questão foi a inevitável suspensão de alguns programas ofertados para avaliação pedagógica - nada mais natural quando se pensa no constante compromisso com a educação. Os programas devem ser retomados ainda este ano com algumas novidades. Assim como o Brasil, o Paraná precisou tomar medidas de austeridade e algumas delas refletiram no pagamento dos servidores. Mas o governo trabalha para que esta situação se normalize ainda no primeiro trimestre. Mesmo assim, a Secretaria de Estado da Educação mantém o diálogo com os grevistas e aguarda o retorno deles às escolas para trabalhar e, com isso, definir o calendário escolar sem prejuízos aos estudantes. Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Educação 41 3340 1529 | 3340-8439 www.educacao.pr.gov.br


A-3 | Associação Reciclar

EXEMPLO DE CUIDADOS COM MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE Associação Reciclar e seu compromisso com o Meio Ambiente

CARLOS POLY

A preocupação com os danos ao Meio Ambiente tem aumentado a cada ano que passa. Com isso, surgem diversas entidades que se reúnem em prol da conservação e auxílio ao Meio. Exemplo destacável de atitudes assim é a Associação Reciclar. Legalizada em 2001, a Associação Reciclar é responsável pela separação do lixo reciclável no município de Araucária. Antes de ser legalizada, ocupava um barracão no bairro Tupi, onde não possuíam uma estrutura básica para executar o trabalho. Neste período, os associados recebiam apenas uma carga de recicláveis, o que não trazia vantagens financeiras. No ano de 2010, a associação passou para um barracão com toda a estrutura necessária para o trabalho de separação e, este novo local se trata de uma sede própria construída por meio de um convênio entre Prefeitura do Município de Araucária e Funasa – Fundação Nacional de Saúde. Para o bom funcionamento, a

associação age por meio de um processo. O processo da reciclagem começa na coleta seletiva, feita com auxílio de caminhões. Estes, levam todos os materiais recolhidos ao barracão da associação e a partir daí se inicia a separação de todos os materiais recicláveis. Os não recicláveis, chamados de rejeitos (como pacotes de salgadinho, roupas, tecidos, eletrônicos etc.) são deixados à parte e descartados em aterros. Após separado, o material reciclável é prensado, separado em fardos e comercializado. Para cada tipo de material a comercialização é diferente. Estes recursos da comercialização são separados de forma igual entre todos os associados, na qual cada participante recebe por meio desta economia solidária. Os próprios associados fazem a contabilidade, por meio de rodízio entre eles. A Associação é totalmente regularizada, possui CNPJ, estatuto, todos os associados trabalham com recibo, possuem depósito

em banco, estão dentro do sistema bem ordenados e fiscalizados pela prefeitura municipal através da secretaria de Meio Ambiente, que recebe mensalmente um relatório da associação acerca de tudo o que se recebe de material e valores da comercialização destes. Fica a cargo da secretaria assessorar a associação, como por exemplo: exigir certificação de tudo que se é vendido. Esta responsabilidade vem por meio de um termo de parceria entre a associação e prefeitura. A associação Reciclar possui uma diretoria, a qual busca cumprir a meta de processar o material de coleta seletiva. Esta diretoria é eleita a cada 2 anos, porém não é soberana. Todas as decisões são tomadas pela assembleia geral, a qual possui regras usuais para cada situação. Embora o relacionamento entre Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Associação seja estreito, ela tem autoridade e auto-gestão. Os trinta e cinco associados, são em maioria mulheres e moradores do Tupi, entre 19 e 60 anos. Estes associados cadastrados possuem perfil maduro, desenvolveram a capacidade de trabalhar em grupo, aceitaram a economia solidária e recebem o auxílio de assistente social, além de obterem incentivo por meio de cursos de qualificação, de trabalho em equipe, de segurança no trabalho, entre outros. Segundo a assistente social, Rucilda Milena Geske, responsável por assistir as necessidades da associação, a associação trabalha com a inclusão social, criando vín-

culo de integração do associado com a sociedade, proporcionando a eles direitos e benefícios que anteriormente não possuíam. Antes, estes associados coletavam lixo na rua, porém com a associação, o caminhão coleta e fica na responsabilidade deles a separação. Para Rucilda, é muito gratificante fazer parte deste processo. “O trabalho social e organizacional foi de longo prazo, porém nota-se a evolução”, comenta a assistente que coloca a confiança como ponto chave para alcançar tais resultados. O trabalho com o grupo de associados foi iniciado pela assistente social Aparecida Donizete da Silva. Os associados da Reciclar são agentes ambientais, exercendo um papel importante na sociedade. Conforme Rucilda, são exemplos de pessoas que tem consciência ambiental, esta que todos nós como sociedade e pessoas devemos ter. Colaboração: Rucilda Milena Geske, Assistente Social responsável pelo acompanhamento da Associação Reciclar.

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A-4 | Água

ABASTECIMENTO NO PARANÁ NÃO É AFETADO PELA CRISE HÍDRICA DO SUDESTE Mesmo assim, é essencial que a população colabore usando a água sem desperdiçar A crise hídrica que atinge os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais não afeta o abastecimento de água tratada no Paraná. Nos municípios atendidos pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) são verificados apenas problemas pontuais, quando a empresa realiza serviços de manutenção ou obras. A falta de água, na maioria das vezes, só é percebida pelo cliente que não possui caixa-d’água instalada no imóvel conforme orienta a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “O planejamento de longo prazo vem norteando o trabalho da Sanepar há décadas. Antes mesmo de a Sanepar ser criada, já havia um plano diretor de recursos hídricos para a região de Curitiba, na década de 1940. Com a revisão permanente do Plano Diretor do Sistema Integrado de Curitiba já temos definidas as ações que serão executadas até 2040”, afirma o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. O Plano Diretor de Curitiba é atualizado a cada dez anos com base nos dados do Censo do IBGE. Chaowiche destaca ainda que a Sanepar tem trabalhado para ampliar, a cada ano, o volume de investimentos. “O governador Beto Richa entende que o abastecimento de água no Paraná é um serviço prioritário. Nós sabemos da importância da regularidade das chuvas no Paraná, neste momento. E, por determinação do governador, vamos manter os investimentos de forma abrangente, por todo o Estado”, disse o presidente. A Sanepar é responsável pelo fornecimento de água para 10 milhões de paranaenses em mais de 700 localidades. Destas, apenas em pequenos sistemas a produção pode ficar comprometida pela redução de vazão dos poços, em decorrência da estiagem. Quando isto ocorre, a empresa perfura outros poços ou abastece, emergencialmente, por caminhão-pipa. O aumento da temperatura também pode afetar o abastecimento. No Paraná, quando as altas temperaturas superam as médias tradicionais, o consumo pode aumentar em até 30%, em relação ao inverno. “Com o calor das últimas semanas, a população está consumindo 10% a mais de água em relação aos verões anteriores”, afirma o diretor de Operações da Sanepar, Paulo Alberto Dedavid.

Eventuais faltas de água, por curtos períodos, também são registradas quando a empresa realiza manutenções preventivas. São 50 mil km de rede de água que exigem intervenções que superam a média de 400 mil por mês, ou seja, por ano, são mais de 5 milhões de consertos, implantação de equipamentos, expansão de trechos de rede e outras ações para melhorar as condições de abastecimento. “São ações de rotina. Não entram nesta conta as interrupções devido às obras de grande porte”, afirma o diretor. Dedavid reitera que, apesar da situação tranquila quando comparada com a dos estados do Sudeste e com as dificuldades do setor elétrico, o momento requer atenção dos paranaenses. “Cada cliente precisa economizar, usando água tratada racionalmente. Agora a estiagem não nos afeta, mas as atitudes responsáveis em relação a este bem devem ser praticadas todos os dias. CURITIBA E RM – Em Curitiba e Região Metropolitana a situação de abastecimento é bastante confortável. O sistema integrado permite remanejar água tratada para qualquer região, independentemente de onde tenha sido produzida. “Esta integração é o grande diferencial no sistema de abastecimento da capital e dos municípios vizinhos”, diz Dedavid. Nas quatro barragens (Piraquara I, Piraquara II, Iraí e Passaúna), hoje, o armazenamento chega a 98% da capacidade. Este volume é suficiente para atender a RMC por até 8 meses, sem chuva, dependendo do consumo. Para atender o crescimento da região, a Sanepar planeja expandir o sistema. Devem ser investidos R$ 350 milhões em reservatórios e adutoras. Também está prevista a construção de mais uma barragem, a do Miringuava. Em 2013, foi concluído o último plano diretor, com ações previstas e orçadas para até o ano de 2040. “Estão identificadas as necessidades futuras, em função do aumento do consumo e da população, entre elas a construção de reservatórios, elevatórias, captações, barragens, esta-

ções de tratamento e adutoras. O custo global está estimado em R$ 547 milhões”, afirma Dedavid. PONTA GROSSA – Em 2014, na cidade de Ponta Grossa, foi implantado o rodízio no fornecimento de água. Parte do problema foi resolvido com a conclusão das obras para atender a região do Uvaranas. Outros empreendimentos vão ampliar o sistema e melhorar as condições do abastecimento. Há alguns dias, uma intercorrência na captação do Rio Pitangui, responsável pelo atendimento de 70% da população, deixou sem água os moradores que não possuem reservatório domiciliar. Além do Rio Pitangui, a represa do Alagados também é utilizada para abastecer a cidade. LONDRINA – As obras recentemente concluídas permitiram dobrar a capacidade de produção com água tratada no sistema que atende os moradores de Londrina e Cambé, que são abastecidos pelos rios Cafezal e Tibagi, além de poços do Aquífero Guarani. Os investimentos asseguram o abastecimento até o ano de 2030. Em 2014 começou a ser feito estudo para analisar, em três anos, a disponibilidade hídrica de 13 cidades, entre Londrina e Maringá, em relação à demanda de água tratada para os próximos 50 anos. Do estudo resultará o Plano Diretor de Recursos Hídricos, que direcionará todos os projetos futuros de ampliação dos sistemas nestas cidades. MARINGÁ – A cidade é abastecida pelo Rio Pirapó e não há risco de desabastecimento. Para garantir o atendimento, em função da expansão do município, nesta semana foi autorizado o início de mais obras no sistema de abastecimento de água, no valor de R$ 8,92 milhões. Entre as intervenções estão a implantação de 18,5 km de anéis, quatro conjuntos motobomba em estações elevatórias e instalações de redutores de pressão. FOZ DO IGUAÇU – Este é o único sistema da Sanepar que exigiu intervenção devido à estiagem que assola o Sudeste brasileiro. Como o Operador

Nacional do Sistema (ONS) determinou que a hidrelétrica de Itaipu opere em outra cota, a Sanepar precisou instalar uma captação flutuante para extrair a água num nível mais baixo. 70% da água tratada consumida em Foz do Iguaçu é fornecida pelo Lago de Itaipu. O restante vem do Rio Tamanduá. CASCAVEL – A produção de água tratada está no limite da demanda. Ainda no primeiro semestre deste ano devem ser iniciadas as obras de construção do sistema do Rio São José para reforçar o volume atualmente produzido pelos poços e sistemas dos rios Cascavel, Saltinho e Peroba. FRANCISCO BELTRÃO – Em ampliação, o sistema de produção conta com a estação de tratamento de água compacta, que está atendendo emergencialmente a demanda. GUARAPUAVA – A capacidade de produção foi recentemente ampliada em 10%. Ainda podem ocorrer dificuldades pontuais, nos bairros mais distantes e nas regiões mais altas da cidade. Está em andamento o projeto que vai resolver as dificuldades para as próximas décadas. APUCARANA E ARAPONGAS – As dificuldades enfrentadas até pouco tempo foram sanadas com a interligação de poços que passaram a abastecer as duas cidades. LITORAL – A infraestrutura instalada nos municípios do Litoral atendidos pela Sanepar permanece onerosa na maior parte do tempo. Em apenas dois momentos é exigida a capacidade máxima: Reveillon e Carnaval. Na última passagem do ano, em alguns balneários, a falta de pressão, durante o dia, impedia a água de subir até a caixa-d’água, mas os clientes eram abastecidos até o cavalete. À noite, o abastecimento era regularizado. “No Carnaval não deve faltar água graças às melhorias que fizemos, que nos permitiu ampliar em 20% o volume de água tratada”, afirma Dedavid. Site Sanepar - 30/01/2015


A-5 | Luz

ENTENDA AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS QUE COMEÇAM EM JANEIRO Informe COPEL – Companhia Paranaense de Energia

A partir de janeiro de 2015, as contas de energia terão uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias, criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um órgão do governo federal. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicarão se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. A medida vale para todos os consumidores de energia do país, com exceção do Amazonas, Amapá e Roraima (que ainda não estão interligados com o sistema nacional de energia elétrica). Com a seca, as hidrelétricas passaram a gerar menos energia e as térmicas, cujo custo de geração é mais caro, foram acionadas. Com isto, a energia ficou mais cara no país. Atualmente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras e são repassados aos consumidores uma vez por ano, quando a tarifa reajustada passa a valer para os consumidores. Com as bandeiras tarifárias, uma parte do reajuste anual concedido às distribuidoras será diluído. Em janeiro de 2015, a bandeira tarifária acionada para o Subsistema

Sul, do qual o Paraná faz parte, foi a vermelha. Isso significa que a conta de luz terá um acréscimo de R$ 3 para cada 100 kWh consumidos. A informação permite que o consumidor, ao saber do acréscimo, gerencie o consumo de energia e economize energia (veja a seção “Eficiência energética” abaixo). Para obter mais informações, acesse a página da Aneel sobre as bandeiras tarifárias Por que foram criadas as bandeiras tarifárias? A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios. Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor. As bandeiras tarifárias são mais um custo que será incluído à conta de energia?

As bandeiras tarifárias - sistema criado pela Aneel, do governo federal - são uma forma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta de energia, mas geralmente passa despercebido. Atualmente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras e são repassados aos consumidores um ano depois de ocorridos, quando a tarifa reajustada passa a valer. Com as bandeiras, haverá a sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, com acréscimo das bandeiras amarela e vermelha. Essa sinalização dá, ao consumidor, a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar. Como foram calculados os custos de cada bandeira? A aplicação das bandeiras é realizada conforme os valores do Custo Marginal de Operação (CMO) e do Encargo de Serviço de Sistema por Segurança Energética (ESS_SE) de cada subsistema.O Custo Marginal de Operação (CMO) equivale ao preço de unidade de energia produzida para atender a um acréscimo de demanda de carga no sistema, uma elevação deste custo indica que a geração de energia elétrica está mais custosa. Um CMO elevado pode indicar níveis baixos de armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e condições hidrometeorológicas desfavoráveis, isto é, poucas chuvas nas bacias dos rios. O CMO também é impactado pela previsão de consumo de energia, de forma que um aumento de consumo, em decorrência, por exemplo, de um aumento da temperatura, poderá elevar o CMO. Quando isso acontece, as usinas termelétricas entram em operação para compensar a falta de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas ou o aumento de consumo e, assim, preservar a capa-

cidade de geração de energia dessas hidrelétricas nos meses seguintes. Já os Encargos de Serviço do Sistema (ESS) são aqueles decorrentes da manutenção da confiabilidade e da estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os custos de ESS por segurança energética advêm da solicitação de despacho do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para realizar geração fora da ordem de mérito de custo, ou seja, despachar geração mais custosa (térmicas), visando garantir a futura segurança do suprimento energético nacional. Eficiência energética: como economizar? Com a aplicação das bandeiras tarifárias, o consumidor tem a oportunidade de gerenciar melhor o seu consumo de energia elétrica e reduzir o valor da conta de luz. O avanço da tecnologia permite usar menos energia para atender a uma mesma necessidade. Ou seja, obter o mesmo conforto ou os mesmos serviços com uma quantidade menor de recursos energéticos. Utilizar a energia elétrica de forma consciente e racional é muito importante para o consumidor de energia elétrica e para a sociedade. Além de economizar na conta de luz, o uso eficiente de energia elétrica ajuda a evitar sua escassez. As ações de combate ao desperdício ajudam a evitar um aumento do preço final da energia elétrica. COPEL - Companhia Paranaense de Energia 03/02/2015


A-6 | EJA

EJA - EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS

Conheça como funciona no sistema privado

O EJA, antigo supletivo é uma modalidade de ensino que foi criada para atender as pessoas que por algum motivo deixaram de freqüentar a escola regular e com isto perderam anos de estudo e necessitavam voltar a estudar para recuperar os anos de estudos pedidos. Nesta modalidade onde cada série poderia ser realizada na metade do tempo, quando comecei a lecionar existiam pessoas de todas as idades. Alguns bem idosos mesmo, 70, 80 anos. Eu mesmo cheguei a realizar o Ensino Médio Supletivo, naquela época. Realizei o vestibular e passei no primeiro vestibular de múltipla escolha da UFPR, um dos mais difíceis de todos os tempos. Em Curitiba existiam diversos cursos supletivo, o Colégio Anchieta, Bagozzi e Unificado entre outros. Todos deixaram de oferecer o Curso Supletivo, hoje denominado EJA. O último a deixar de funcionar com EJA, foi o Curso e Colégio Unificado.

Aqui em Araucária o curso de EJA teve início em 1978 no Colégio João Paulo I, e permanece até hoje, mesmo depois das escolas implantadas pelo estado com cursos de educação de jovens e adultos. Existe uma grande diferença entre o EJA do Colégio João Paulo I dos cursos ofertados pelo estado. No EJA do Colégio João Paulo I os cursos são seriados, com freqüência e avaliação no processo de ensino aprendizagem. Neste o aluno pode cursar cada série em apenas seis meses, como antigamente. Assim se o estudante necessita cursar o ensino médio, por exemplo, este poderá concluí-lo em apenas um ano e meio. Já no ensino regular irá demorar ao menos três anos para cursá-lo, um ano cada série. O EJA ofertado pela escola pública não é seriado, é por disciplina e não são aproveitados os estudos já realizados. Ou seja se um aluno já realizou a quinta-série do ensino

fundamental, no EJA da escola pública, ele deverá cursar novamente a quinta série. No Colégio João Paulo I o aluno poderá ingressar já na sexta-série, assim poderá aproveitar os estudos já realizados anteriormente, na quinta série e com isto economizar seis meses de vida. Nas salas de aula de hoje nos cursos de EJA, já não se encontram mais pessoas tão idosas. As classes são compostas geralmente de jovens que por diversos motivos encontram-se com seus estudos atrasados e procuram uma maneira de concluí-los com maior brevidade. Muitos se enganam quando pensam que realizar um curso de EJA seja mais fácil. Esquecem-se de levar em consideração que tudo o que se aprende no ensino regular ele deverá estudar e aprender no curso de EJA, com a diferença que no EJA o tempo para cursar uma série é de apenas seis meses, tempo este que terá para estudar tudo o que se estuda no ensi-

no de um ano letivo. Assim o tempo de aprendizagem é reduzido mas os conteúdos trabalhados são os mesmos. Não é a toa que diversas pessoas importantes realizaram estudos supletivos, e transformaram-se em cidadãos de sucesso. Dentre elas estão advogados, professores, empresários, políticos e outras tantas pessoas importantes. Desta forma o EJA, historicamente, constitui-se em uma das modalidades de ensino mais importantes no país. Sendo assim se você encontra-se com os estudos do ensino fundamental ou médio atrasados, faça um curso de EJA. No Colégio João Paulo I, as matriculas encontram-se abertas e o início das aulas está previsto para nove de fevereiro. A secretaria do Colégio atende até as 21 horas de segunda a sexta-feira. Prof. Carlos Roberto de Freitas Diretor do Colégio João Paulo I


A-7 | Educação Fundamental

ENSINO FUNDAMENTAL - DESAFIO DE LECIONAR PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Doutorando Vagner Jorge Neckel conta sua experiência Lecionar para o ensino fundamental é um prazer e ao mesmo tempo um desafio. O professor Vagner Jorge Neckel possui uma longa experiência, não somente com o ensino fundamental (o qual é professor de matemática da rede pública e privada há nove anos), mas também é coordenador de cursos e professor universitário. Segundo o educador, para se obter sucesso com o ensino fundamental é primordial conhecer a disciplina e dominar o conteúdo, além do domínio em sala de aula, pois nesta faixa etária o professor deve ter um relacionamento bem definido, não sendo o colega de classe, porém tampouco extremamente rígido. “As crianças não devem aprender pela força e severidade, cabe ao professor encaminhá-los para que se divirtam com suas mentes, para que o mestre seja capaz de descobrir com precisão a tendência peculiar do gênio que existe dentro de cada um.” (Platão). O professor acaba sendo um psicólogo que deve estar atento

a todas as situações na sala de aula, comenta Vagner Neckel. Compartilhando sua experiência como professor, Vagner conta com sua didática para um bom relacionamento perante a turma. Ele sugere que logo no primeiro dia de aula, o professor faça com os alunos uma espécie de contrato, no qual juntos – alunos e professor estabelecem as regras dentro de sala de aula. Desta forma o professor impõem limites e os alunos compreendem e concordam. Portanto, extingue-se a necessidade de gritar em sala, pois apenas com a forma do professor se expressar faz com que os alunos compreendam e sintam a exortação corretamente. “As crianças gostam de limites”, afirma o professor. A busca nesta metodologia é a do respeito mútuo e, dentro deste repeito existem diversas maneiras de ensinar, com estratégias pedagógicas. Quanto ao âmbito do ensino e cultura, conforme Vagner, a sala de aula é um espaço complicado, cheio de culturas e conceitos. “Crianças

são heterogêneas, seja no comportamento, cultura, relacionamento interpessoal e facilidade no aprendizado”, comenta. O importante e desafiante é fazer com que todas estas crianças, tão distintas, consigam assimilar todo o conteúdo aplicado no ano. Ideias surgem a partir de um foco e espelho. Vagner relata que a didática diferenciada de seu professor de matemática da 5ª série, Professor Edilson (rede municipal em Araucária) foi o que o motivou a ser matemático, através de seus desafios, mostrando a “mágica dos números”. Estas ideias possuem um grande valor, pois independente do tempo, funcionam. “Nós nos tornamos nós mesmos através de outros.” (Lev Vygostsk). Uma criança recebe diversas motivações para frequentar o ensino fundamental, não apenas por conta do professor. Elas possuem objetivos diversos, tais como amizade, jogos, ambiente competitivo (tanto educacional quanto pessoal). Está disposta, visando futuro. Na questão anterior-

mente demonstrada, a competitividade educacional pode influenciar positivamente, fazendo com que a criança lute para obter melhores notas ou, ser ponto negativo para aquelas que já se sentem inferiores, assim o desmotivando. Neste caso, o professor é aquele que pode ajudar e dar novo foco. Vagner Neckel encerra comentando sobre a didática relacionada à tecnologia, de forma que a educação se beneficia com a tecnologia, porém um professor não pode ser abusivo na utilização desta em sala de aula: “o aluno aprende com todos os sentidos, não apenas o visual” confirma Vagner. “A educação não muda o mundo. A educação muda pessoas e, pessoas mudam o mundo.” (Paulo Freire). Vagner Jorge Neckel é Licenciado em Matemática, Especialista em metodologia do ensino, Mestre em Engenharia Mecânica e Doutorando em Engenharia de Produção.


COLÉGIO JOÃO PAULO I & ESCOLA JOÃO PAULO JÚNIOR Conheça a educação tradicional de sua cidade

São os últimos dias para realizar sua matrícula e iniciar seus estudos no ano de 2015. Não perca mais tempo, venha efetive sua matricula em um de nossos cursos. O Colégio João Paulo I é uma Instituição de Ensino consagrada no município de Araucária, fundada em 1979. Neste ano, serão 36 anos prestando serviços educacionais nesta cidade. Iniciou suas turmas com o curso supletivo (hoje conhecido como EJA-Educação para jovens e adultos), mais tarde ampliou suas atividades para os cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e posteriormente Técnico em Meio Ambiente e Segurança do Trabalho. A Instituição pertence ao sistema oficial de Ensino do Estado do Paraná e foi autorizado pelo Decreto N. 160/79 DOE 12/03/79, e reconhecido pela resolução secretarial N. 1164/82 DOE 14/05/82. O Curso de Técni-

co em Meio Ambiente foi premiado duas vezes com o Prêmio Paraná Ambiental, do governo do estado. O Colégio, como um todo, foi agraciado por diversas vezes por sua excelência em educação. O INADE avaliou o sistema de ensino do Colégio e apontou que os alunos da Instituição se destacam por sua capacidade em resolver problemas, principalmente matemáticos e por sua capacidade de redigir textos com qualidade. “Aqui, passar no vestibular é moleza”, sendo que 98% dos alunos que prestam vestibular são aprovados, nos melhores e mais concorridos vestibulares da região. Por aqui já passaram pessoas ilustres, tais como prefeitos, vereadores, empresários, e profissionais dos mais importantes da região. Inclusive este aqui que vos escreve no momento. O Colégio João Paulo I não está em Araucária para aventurar-se, fa-

turar economicamente e desaparecer da cidade se o negócio não der certo. Educação para nós não é um negócio e sim um ideal de vida. O que buscamos é formar cidadãos preparados para atuar em sociedade, para conduzir com maestria, dignidade e honestidade sua vida perante a sociedade. Por isso nossos profissionais são os melhores e mais capacitados. No Colégio João Paulo I, os pais e alunos são ouvidos e respeitados em suas opiniões, se podemos atendê-los, se não podemos nosso respeito por estas pessoas nos obriga a dizer que não podemos atendê-los. E desta forma temos os melhores profissionais e os melhores alunos. Nossas salas são todas confortáveis e equipadas com equipamentos multimídia de última geração, as aulas são realizadas em classe e complementadas com atividades práticas ou visitas orientadas voltadas para o aprimoramento da

aprendizagem do educando. Não queremos salas de aula abarrotadas, onde os professores não terão condições de atender aos alunos, mas salas adequadas para o ensino eficaz e eficiente ao qual nos foi dada a confiança para realizar. Desta forma temos aqui não apenas uma escola ou colégio, temos uma Instituição de Ensino voltada para atingir o Melhor Ensino, sempre. Por isso, não se deixe levar por modismos e por propagandas de última hora, venha estudar com quem sempre esteve ao seu lado, e estará sempre aqui para lhe atender. Seja bem-vindo ao Melhor Ensino, sucesso, é o que lhe deseja toda a equipe do Colégio João Paulo I e da Escola João Paulo Júnior. Prof. Carlos Roberto de Freitas Diretor do Colégio João Paulo I


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