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XIV ■ Introdução à química geral
Público-alvo Assim como nas edições anteriores, este livro não se destina a estudantes do curso de química, e sim àqueles matriculados nos cursos de ciências da saúde e áreas afins, como enfermagem, tecnologia médica, fisioterapia e nutrição. Também pode ser usado por alunos de estudos ambientais. Integralmente, pode ser usado para um curso de um ano (dois semestres) de química, ou partes do livro num curso de um semestre. Pressupomos que os alunos que utilizam este livro têm pouco ou nenhum conhecimento prévio de química. Sendo assim, introduzimos lentamente os conceitos básicos no início e aumentamos o ritmo e o nível de sofisticação à medida que avançamos. Progredimos dos princípios básicos da química geral, passando pela química orgânica e chegando finalmente à bioquímica. Consideramos esse progresso como uma ascensão tanto em termos de importância prática quanto de sofisticação. Ao longo do texto, integramos as três partes, mantendo uma visão unificada da química. Não consideramos as seções de química geral como de domínio exclusivo de compostos inorgânicos, frequentemente usamos substâncias orgânicas e biológicas para ilustrar os princípios gerais. Embora ensinar a química do corpo humano seja nossa meta final, tentamos mostrar que cada subárea da química é importante em si mesma, além de ser necessária para futuros conhecimentos.
Conexões químicas (aplicações medicinais e gerais dos princípios químicos) Os quadros “Conexões químicas” contêm aplicações dos princípios abordados no texto. Comentários de usuários das edições anteriores indicam que esses quadros têm sido bem recebidos, dando ao texto a devida pertinência. Por exemplo, no Capítulo 1, os alunos podem ver como as compressas frias estão relacionadas aos colchões d’água e às temperaturas de um lago (“Conexões químicas 1C”). Indicam-se também tópicos atualizados, incluindo fármacos anti-inflamatórios como o Vioxx e Celebrex (“Conexões químicas 21H”). Outro exemplo são as novas bandagens para feridas baseadas em polissacarídeos obtidos da casca do camarão (“Conexões químicas 20E”). No Capítulo 30, que trata de nutrição, os alunos poderão ter uma nova visão da pirâmide alimentar (“Conexões químicas 30A”). As questões sempre atuais relativas à dieta são descritas em “Conexões químicas 30B”. No Capítulo 31, o aluno aprenderá sobre importantes implicações no uso de antibióticos (“Conexões químicas 31D”) e terá uma explicação detalhada sobre o tema, tão polêmico, da pesquisa com células-tronco (“Conexões químicas 31E”). A presença de “Conexões químicas” permite um considerável grau de flexibilidade. Se o professor quiser trabalhar apenas com o texto principal, esses quadros não interrompem a continuidade, e o essencial será devidamente abordado. No entanto, como essas “Conexões” ampliam o material principal, a maioria dos professores provavelmente desejará utilizar pelo menos algumas delas. Em nossa experiência, os alunos ficam ansiosos para ler as “Conexões químicas” pertinentes, não como tarefa, e o fazem com discernimento. Há um grande número de quadros, e o professor pode escolher aqueles que são mais adequados às necessidades específicas do curso. Depois, os alunos poderão testar seus conhecimentos em relação a eles com os problemas no final de cada capítulo.
Metabolismo: o código de cores As funções biológicas dos compostos químicos são explicadas em cada um dos capítulos de bioquímica e em muitos dos capítulos de química orgânica. A ênfase é na química e não na fisiologia. Como tivemos um retorno muito positivo a respeito do modo como organizamos o tópico sobre metabolismo (capítulos 27, 28 e 29), resolvemos manter essa organização. Primeiramente, apresentamos a via metabólica comum através da qual todo o alimento será utilizado (o ciclo do ácido cítrico e a fosforilação oxidativa) e só depois discutimos as vias específicas que conduzem à via comum. Consideramos isso um recurso pedagó-