Anatomia, fisiologia e desenvolvimento dos insetos
ver
cs fs
ocs e
ge sgs
oc
ver
ocs
fr atp
sas sos
es clp
md
oc fr
ver
cs
ocp
pos po
for ge pg sgs
ptp lbm
C
lbm mx p
e
ocs
ptp
md
B os
po pg
ge sgs
p
A
cvx os pos
e
es atp clp lbr
lbr
md mx p
exemplo, os sulcos frontogenais constituem linhas de inflexão que separam a fronte das genas. Em muitos grupos, porém, a nomenclatura destas partes segue as tradições que taxonomistas especialistas nos diversos grupos desenvolveram ao longo dos últimos séculos e podem não ser padronizadas. A cabeça é sustentada internamente por um grupo de apófises que formam o tentório (Figura 2-14). A estrutura geralmente tem forma de H, de X ou tem a forma da letra grega π (pi), com os braços principais em um plano mais ou menos horizontal, estendendo-se das partes inferior e posterior da cabeça até a face. Os pontos em que os braços anteriores do tentório (Figura 2-14, ata) encontram a face são marcados externamente pelas fóveas tentoriais anteriores (atp), localizadas em uma das extremidades do sulco epistomal entre a fronte e o clípeo. Os braços posteriores do tentório encontram a parede cefálica nas fóveas tentoriais posteriores (ptp), que estão localizadas nas extremidades inferiores das suturas pós-occipitais. Estes braços unem-se de um lado para o outro, formando uma ponte tentorial (Figura 2-14, ttb). Alguns insetos apresentam braços dorsais no tentório (dta) que se estendem até a parte superior da face, próximo às bases da antena. O tentório serve para dar
estudo-insetos-prova2-lucia.indb 17
ocp
as ant
17
Figura 2-13 Estrutura geral da cabeça de um inseto. A, Vista anterior; B, Vista lateral; C, Vista posterior. ant, antena; as, sulco antenal; atp, fóvea tentorial anterior; clp, clípeo; cs, sutura coronal; cvx, cérvix; e, olho composto; es, sulco epistomal; for, forame magno; fr, fronte; fs, sutura frontal; ge, gena; lbm, lábio; lbr, labro; md, mandíbula; mx, maxila; oc, ocelo; ocp, occipício; ocs, sulco ocular; os, sulco occipital; p, palpos; pg, pós-gena; po, pós-occipício; pos, sutura pós-occipital; ptp, fóvea tentorial posterior; sas, sulco subantenal; sgs, sulco subgenal; sos, sulco subocular; ver, vértice. (Ilustração extraída de Snodgrass 1935, Principles of Insect Morphology, 1993, Cornell University Press.)
firmeza à cápsula cefálica durante a tração dos poderosos músculos mandibulares, como ponto de fixação para os músculos que movem os apêndices da cabeça e como proteção para o gânglio subesofágico e a faringe. Os apêndices cefálicos dos hexápodes, que começam posteriormente e passam para frente, são (1) o lábio (Figura 2-13, lbm), (2) as maxilas (mx), (3) as mandíbulas (md), (4) o labro (lbr), e (5) as antenas (ant). Estes são descritos com mais detalhes posteriormente. Representam apêndices modificados, serialmente homólogos às pernas torácicas ambulatórias. Na condição ancestral, as peças bucais são dirigidas para baixo; este tipo de cabeça é o que se chama de hipognata. Em muitos predadores e espécies cavadoras, as peças bucais são direcionadas para a frente, a condição prognata. Finalmente, em alguns grupos, especialmente Hemiptera, as peças bucais são dirigidas para trás; esta é a condição opistognata (ou, ao se falar do rostro de Hemiptera, a condição opistorrinca). A superfície posterior da cabeça, entre o forame e o lábio, é membranosa na maioria dos insetos, mas em alguns esta região é esclerotizada. Esta esclerotização pode ser o resultado de áreas hipostomais (áreas abaixo dos sulcos subgenais posteriormente às mandíbulas) que se estendem ventralmente e para a linha
30/10/2015 09:56:21