Bartolomeu, o verdadeiro israelita

Célula Metanoia - 18/06 + BARTOLOMEU, O VERDADEIRO ISRAELITA � VERSÍCULO BÍBLICO: João 1,45-49 assim narra o encontro entre Jesus e Natanael: Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.

Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.

Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.

EXPOSIÇÃO DO TEXTO: A figueira, a árvore que produz o figo, é considerada pela bíblia como uma árvore positiva, que dá bons frutos e embaixo da sua sombra se pode proteger do sol quente da terra de Israel (veja Gênesis 3,7; Juízes 9,11).

Em 1Reis 4,25 lemos: E Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão. A tradição diz, por isso, que embaixo da figueira é um lugar ideal para a leitura e a meditação da palavra de Deus. E provavelmente aquilo que João quer dizer, com a sua típica linguagem simbólica, é que Natanael era alguém que estudava as Escrituras, procurava entendê-la; era um estudioso da Lei, da Torá.

Além disso, graças ao elogio que Jesus faz a ele, deduz-se que era um homem que, com sinceridade, buscava a verdade, sem se preocupar com o poder que pode derivar do estudo. Era um homem, em poucas palavras, que esperava o Messias e que Felipe diz ser Jesus filho de José de Nazaré.

DISCUSSÃO: O que você acha que Jesus quis dizer quando chamou Natanael de verdadeiro Israelita?

O que você acha que Jesus quis dizer quando indicou que ele não tinha dolo (engano)?

OBJETIVO: entender o significado de ser um verdadeiro israelita e o que significa fazer parte do povo de Deus.

CONTEXTO: o significado de ser um verdadeiro israelita tem a ver com: 1 – ALGUÉM QUE TEVE UM ENCONTRO COM JESUS A história de Natanael tem um paralelo muito grande com a história de outro homem que teve um encontro com Deus. Ao afirmar que em Natanael não havia dolo, isso é, engano, Jesus fez uma referência direta a Jacó, que era um enganador. Sua história se encontra em Gênesis, a partir do capítulo 25, verso 19, até o final do livro, e o clímax da história de Jacó se encontra no episódio em que ele luta com um homem (Gênesis 32.24-31), que era o próprio Deus, conforme registrado no livro.

Nesse episódio, Jacó tem seu nome mudado para Israel, o príncipe de Deus. A mudança de nome representava uma mudança de natureza. De enganador (Jacó) para príncipe (Israel). E Natanael era um verdadeiro israelita (príncipe), em quem não havia engano (Jacó). Isso só é possível quando se tem um encontro com Deus. Uma mudança de natureza como esta somente é possível quando Deus toca a vida da pessoa. E o que atestava que Natanael tinha sido tocado por Deus? O estar debaixo da

figueira, meditando nas Escrituras. Quem tem paixão pelas Escrituras tem fortes indícios de que foi tocado por Deus e teve sua natureza transformada.

2 – FAZER PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS Jacó era neto de Abraão, o chamado pai da fé. E Paulo usa a descendência de Abraão como exemplo de uma nova relação familiar. Uma relação que se instala por causa da fé e que é semelhante à de Abraão (Gálatas 3.6-9; 14 e 29). Então, ser verdadeiro israelita significa também ser descendente de Abraão. Todos os verdadeiros israelitas são filhos de Abraão e, logo, são da mesma família. Entenda Abraão, aqui, como uma representação de Deus, pois estamos falando de coisas espirituais. E o fato de fazermos parte da família de Deus só se dá por meio da fé. Fazer parte da família de Deus é o que a teologia chama de adoção. Fomos, em Cristo, adotados como filhos de Deus. O apóstolo Paulo fala sobre isso em Gálatas 4.4-6. Em outras palavras, quando os apóstolos nos falam pelas Escrituras que fomos adotados por Deus, eles estão dizendo que não somos mais vistos por Deus como se em um tempo não vivíamos para Ele e noutro passamos a viver. A partir do momento que somos adotados, Deus nos vê como se sempre tivéssemos vivido em comunhão com Ele. Isso, apenas, por uma razão: Quando Deus olha para nós, Ele enxerga apenas Seu filho Jesus Cristo, que sempre viveu em comunhão com Ele. Você vai precisar de 1 pacote de balões de festa e 1 pincel atômico.

Essa dinâmica possui 2 objetivos: 1°- Ser o momento de quebra-gelo e descontração do grupo 2°- Levar o grupo a uma reflexão sobre a importancia das coisas que falamos uns dos outros.

INICIO: 1ª etapa Os participantes deverão estar em círculo Cada um receberá um balão. (devem encher apenas no momento apropriado) Como estarão em círculo, o 1º a brincar irá falar coisas boas a respeito da pessoa da sua esquerda.

Essa pessoa por sua vez, encherá o seu próprio balão enquanto escuta o que o seu colega diz a seu respeito. (quando o balão estiver cheio, deverá ser amarrado e a mesma pessoa que o encheu, deverá escrever seu próprio nome no balão) *Ou seja: O Irmão A está falando bem do Irmão B e a "bola do Irmão B está sendo cheia" Esse processo deve seguir por todo o grupo até que todos estejam com as suas "bolas cheias".

2ª etapa O líder deve escolher alguém que possua um balão bem cheio.

(Para não parecer muito forçado, pode-se lançar um convite: _ "Quem está com a bola mais cheia do grupo e quer ser o voluntário"?)

Quando o Líder estiver com o balão mais cheio em mãos, ele deve levar os participantes a imaginarem que cada balão é realmente cada pessoa que ali está (por isso os balões receberam o nome na etapa anterior).

Ele vai pegar o balão do voluntário e vai começar a criticar o "balão" (começar a dar tapas no balão, sempre fazendo críticas destrutivas e menosprezando o balão atéestourá-lo na presença de todos!) *Ou seja: O Irmão X, possuía a bola bem cheia, mas foi exposto a críticas e pressões, a ponto de não resistir a pressão e explodir!

Ao estourar o balão, espere alguns segundos para observar a reação de cada um e em seguida, apresente a reflexão da brincadeira ao grupo.

REFLEXÃO: A Palavra de Deus diz que somos todos irmãos, parte do mesmo corpo e mesma família em Cristo Jesus.

Mas a Bíblia também nos mostra na carta de Tiago, que nossa língua, tem o poder mortal de destruir muitas coisas, inclusive bons relacionamentos.

Como podemos dizer que somos um em Cristo, se mal dizemos nosso irmão, nosso Pastor, nosso líder de grupo? Se o pressionamos a cada momento em que ele diz ou faz algo que não me agrada que não me soou de maneira agradável? A mesma boca que serviu para elogiar e "encher a bola uns dos outros", muitas vezes tem sido a mesma que critica e maldiz o próximo.

Que tal fazermos a diferença em nosso grupo? Que tal sermos fontes de águas doces, que abençoam e edificam as pessoas?