Liber aba do aleister crowley comentado e revisado gramaticalmenet em portugues por célio nunes leit

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LIBER ABA DO ALEISTER CROWLEY COMENTADO E REVISADO GRAMATICALMENTE EM PORTUGUES POR CÉLIO NUNES LEITE - PARTE 5 1 MEUS COMENTÁRIOS ESTÃO EM NEGRITO.

Quando Buddha sentou-se sob a abençoada Árvore Boddhi, ele jurou que nenhum dos habitantes dos 10.000 mundos poderia fazer com que ele se erguesse até ter alcançado a consecução; de forma que mesmo quando Mara, o Grão-Demônio, com sua três filhas, as GrãsTentadoras, apareceram, ele permaneceu quieto. Mas para principiantes, é inútil tomar um voto tão formidável; ele ainda não tem a força que para desafiar Mara (Mara é a ‘última tentadora’ O mesmo ‘demonio’ que tentou Cristo no deserto ou Chorozon o útimo limite no umbral a ser vencido – são todos – na minha visão o último passo, a última vitória sobre o demônio do ego, que se personificam por tais nomes. Na verdade o pior ‘demonio’ tem uma raiz em nosso ego e não tanto em forças externas ou sobrenaturais. É a vitória sobre nossa SOMBRA pessoal na linguagem de Carl Gustav Jung...mas nem por isso mais fácil) Que ele avalie sua força, e tome um Voto que esteja dentro dos limites desta; mas apenas nos limites. Milo começou carregando, nas costas, um vitelo recém-nascido; e enquanto dia a dia o vitelo crescia e virou touro, a força de Milo crescia também, e foi suficiente para carregar o touro nas costas. Repetimos que Liber III (outro livro do Crowley) é um método admirável para o principiante e será melhor - mesmo se ele tiver muita confiança em sua força - que ele tome o Voto por períodos muito curtos, começando com uma hora e aumentando diariamente trinta minutos, até que o dia inteiro seja preenchido pela prática. Então, que ele descanse por algum tempo, e depois tente uma prática por dois dias; e assim por diante até se tornar perfeito. Ele deveria também começar com as práticas mais fáceis. Mas, a coisa que ele jura evitar deve ser algo que normalmente ele faria com alguma frequência; pois de outra forma o esforço a que a memória é obrigada para conservar a vigilância seria muito grande, e a prática se tomaria difícil. Desta forma, haverá uma clara conexão na mente dele entre causa e efeito, até que ele terá tanto cuidado em evitar aquele ato particular que ele se determinou conscientemente a evitar, quanto aquelas outras coisas que ele na infância foi treinado para evitar. Cada qual deve decidir por si mesmo se este é um curso sábio a seguir. Mas, certamente parece mais fácil descartar primeiro as coisas que podemos mais facilmente dispensar. A maioria das pessoas terá trabalho com as emoções, e os pensamentos que as excitam. Mas é tanto possível quanto necessário não só suprimir as emoções, mas fizer delas criados fieis. (Aqui o pensamento de Crowley difere um pouco do zen e do 4º Caminho do Gurdjieff que entendem que NUNCA se deve ‘suprimir ou reprimir’ emoções. Mas, apenas não as expressar e as compreender) Assim, a emoção da cólera é ocasionalmente útil contra aquela porção do cérebro cujo relaxamento vicia o controle. Se existe uma emoção que nunca é útil, é o orgulho; por este motivo, que está inteiramente ligado ao ego. NÃO EXISTE USO PARA O ORGULHO.70 A destruição das percepções, seja as mais grosseiras ou as mais úteis, parece muito mais fácil, porque a mente, não sendo movida, está livre para se lembrar do controle. É fácil nos absorvermos tanto em um 1 Fonte: https://thelemadescomplicada.wordpress.com/tag/liber-aba-traduzido/


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