Um outro EU de Fernando Pessoa

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Um outro EU de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é muitos: os que já conhecemos e os que intuímos.

Da fonte continua a jorrar água…, bem-vindos, Cassandra Apolo e Mário Baptista Florença.

Desenho de Júlio Pomar

Cassandra Apolo nasceu num dia marcado pelo alinhamento dos astros da fatalidade.

Cassandra de seu nome, lembra a profetisa do deus Apolo, de quem adota o segundo nome.

Tem o cabelo castanho, longo, e sardas dispostas a lembrar uma constelação.

No alto dos seus 1.72m dois olhos verdes parecem faróis numa noite de cerração.

É astróloga, apregoa a sua arte pelas ruas de Viseu, assim como um constante lamento pela partida do seu filho para a guerra.

A escrita ajuda-a a expurgar o que de negro tem em si!

Do ventre que me deu vida e sentido,

Resta o fio, o cordão umbilical.

Na longa extensão do tempo perdido,

Sinto a dor da perda da vida.

Aceitar o destino final,

A perda de uma parte de mim.

Crio em mim uma angústia,

Uma partida sem fim.

Meu filho, minha vida

Fruto do meu ventre,

Sinto o teu fim iminente

Mas nisso não posso crer eu

Porque tu és meu, somente meu!

A morte vem te buscar

Vejo isso nas estrelas

Mas desta não acredito nelas!

Então fica, meu bem

Que sem ti sou ninguém.

Ariana
Gonçalo

Sinto falta das tuas mãos quentes

Como posso prosseguir

Se nem sei se hás de sair desse fundo

Custou me tanto tua partida

Que sinto que neste mundo

Já nem sou mais querida

És a minha vida

A minha extensão

Tás me a deixar uma ferida

Neste meu mísero coração

Porque não sei se irei voltar a ouvir

A voz que todos os dias me fazia sorrir

Antes de pela primeira vez respirares

As minhas memórias de vida eram feias

Mas quando apareceste tudo mudou

E agora que foste lutar por discussões alheias

Não sei mais quem sou

Espero que esta mágoa que sinto

Seja fácil de desenlaçar

Mas se disser isto, minto

Pois, meu ventre, não estás aqui para me abraçar

Sinto algo angelical

Uma espécie de ligação contigo

Igual à que tínhamos quando presos pelo cordão umbilical

Apesar de tudo, estarás sempre comigo

E, por isso, esta nunca se irá quebrar

Sinto falta das tuas mãos quentes

Como quem sente falta das suas mentes

Como eu leio o destino das pessoas sem fim

Por favor, filho, lê o teu caminho de volta para mim

A vida estende-se fria,

Do ventre à ausência que dói.

O cordão que antes unia,

Agora só me destrói.

Ficaste no tempo ido,

Eu e o pequeno a lutar,

No silêncio és lembrado,

Na vida, aprendo a ficar.

Alexandre
André

Quando o cordão se quebrou em silêncio,

Partiu-se o elo que unia o meu ser,

A vida que antes era só minha essência, Agora ao mundo foi dada, sem eu entender.

No ventre, eras sonho, promessa segura,

Agora és sombra que foge ao meu toque,

Os teus passos afastam-te, sem culpa ou ternura, E em cada adeus, o meu peito sofre de choque.

Filho, a distância é cruel, irremediável,

Levas contigo o que restou de mim,

No quebrar do laço, nasceu o inalcançável,

E eu, por ti, sangro até o fim.

No ventre onde a vida se forma com cuidado

Um cordão umbilical, laço sagrado

Mãe que observa com amor e medo

Partida temida, em um mundo tão sujo.

A perda assombra um medo profundo

Entre esperanças o coração palpita

Na luta diária, a sua força persiste.

Madalena

No ventre do tempo, o cordão umbilical

É fio que me prende à vida sem razão,

Numa extensão vazia, entre o bem e o mal,

Sou só a perda em cada nova pulsação.

A partida é certa, mas o desenlaçar

É lento, como quem não quer se desprender,

E a vida é só eco do que fui sonhar,

Um vazio eterno que insisto em não esquecer.

Nas estrelas vi ou será que li a tua melancólica partida

Para lá, no outro mundo, onde a vida parece perdida

Vezes e vezes as estrelas reli

E de todas as vezes te perdi

És a concretização dos meus maiores desejos

A constelação perfeita do meu noturno jardim

Nunca pensei te ver partir

Oh filho, fruto do meu ventre, volta para mim

Não consigo viver se não te vir

Mariana Moreira
Mariana Guedes

Leio as estrelas, mas não me dão resposta, Vejo o meu filho crescer e a guerra à porta.

Os astros dizem tanto, mas eu só sinto medo, O futuro é incerto, e o meu coração, um enredo.

Os planetas movem-se, mas nada muda em mim, O destino dele parece traçado assim.

Pergunto ao céu se há forma de o salvar,

Mas as estrelas ficam mudas, sem me guiar.

Martim

No ventre da mãe, o cordão umbilical, Liga à vida, um fio ténue e vital.

Mas a perda, em silêncio, chega de mansinho, Rompendo a ligação, marcando o caminho.

Na partida, o vazio ecoa profundo,

De um laço que se desfaz, separando o mundo.

Mas a vida, mesmo entre dor e ferida, Segue adiante, renascendo em despedida.

Rodrigo

No ventre da mãe, o cordão a ligar

A vida começa, pronta pra andar.

Quando vem a partida, o fio vai soltar

Mas o amor tá ali, não vai se acabar.

O cordão se desenlaça, vai se afastar

A vida segue em frente, sempre a mudar.

Mesmo longe, o laço é comprido

Extensão que não quebra, amor garantido

O céu que brilha busco a verdade, meu filho vai partir, já sinto a saudade o cordão umbilical pesa entre nós e a tristeza cerca-me, como um eco feroz

Entre estrelas e medos eu leio a dor o futuro incerto pesa no coração com fio de amor que não se desfaz eu rezo em silêncio pela sua proteção.

Stephany
Tiago

Do meu lado partirás

E eu ficarei a sofrer,

Terás sempre o meu carinho

Cada dia à espera de te rever.

Procura a estrela que te guia

E que por ti olhará,

Se desta guerra não voltares

A mesma me levará.

Na solidão da guerra

Lembra-te sempre de mim,

Estarás no meu pensamento

O amor de mãe é assim.

Nunca poderia imaginar

a dor que prever um desenlaçar

me conseguiria causar

Minha vida, minha extensão se te perder para-me o coração

Tomás
Francisca

Amor que nasce em mim e se espalha

Nos braços que te acolhem, meu bem.

És parte do meu ser, minha alma se agasalha,

E em cada sorriso teu, meu coração vai além.

Mas às vezes o medo aparece,

De te ver longe, de te perder.

Quero te ter sempre por perto,

E nunca deixar de te proteger.

Num dia vieste tu

Mo diriam as estrelas

Sortuda era eu

Céus, ó céus me deram

O prazer de vê-las

Tuas lágrimas de vida

Há de haver maior alegria

Que teu sorriso, atenção

No entanto a partida

É o que temo por maior

Balas perdidas te poderão levar de mim

Filho, fica por favor aqui

Luís
Luana

Cartas do céu

Já não conto os passos que dou, nem os diasque ficaram p’ra trás.

O tempo é um rio que parou, e eu sou margem que não volta mais.

O meu filho partiu com o vento, levado por fardas e promessas vãs.

Deixou-me o silêncio por alimento, e as mãos vazias, e as manhãs.

Ficou-me o céu como único espelho, as estrelas como cartas por ler.

Cada uma acende um conselho, cada luz é um modo de o ter.

Chamo por ele em noites caladas, quando o mundo inteiro adormece.

E nas constelações desenhadas, é o seu rosto que me aparece.

Não sei se a guerra o levou de vez, ou se apenas mudou de lugar. Mas há um brilho que me conhece, e nunca deixa de piscar.

Se for verdade o que o peito sente, então a morte não é o fim.

Ele é estrela, é fogo presente e continua a olhar por mim.

Lia

Na noite, fria, escura, vejo as estrelas. Tão claras, que meus olhos se fecham, Mas mais ninguém assim o faz.

A sua claridade não lhes dói, Não os cega, não os indigna, não os destrói. O seu brilho traz-lhes paz.

Só eu percebo o que dizem,

Só eu sei que o vento são seus sussurros: Passado, presente, angústia, perda, Vida, morte, loucura, guerra.

Filho, tentam separar-te de mim!

Ignoram-me! Gozam-me! Renegam-me! Mas, na noite, eu ouço a sua mensagem.

Quando chega a manhã?

O meu filho foi para a guerra, não sei se volta, nem quando. Olho o céu, vejo a Terra, mas o peito vai tremendo, e o choro nunca encerra.

Fico sozinha a adivinhar o que dizem os planetas, mas só consigo pensar nas palavras incompletas que ele me quis deixar.

A noite cai, fico a tremer, a Lua olha-me calada.

Só queria poder saber se volta ou é mais uma espada.

Os astros dizem que sim, mas o medo não me larga. Perdi o norte, o meu fim é esperar que a dor se apague.

Mário Baptista Florença sofreu uma perda devastadora aos 16 anos com a morte da sua irmã gémea, Marisol. Ela foi atropelada por cavalos, o que marcou profundamente a sua vida. A dor da perda levou Mário a abdicar da sua promissora carreira de pintor e a mergulhar no mundo da poesia, adotando o pseudónimo de "M. B. Florença" para se esconder atrás da identidade de Marisol. Ao escrever com este nome, os leitores não sabem que M. B. Florença é, na verdade, Mário. A sua poesia passa a ser um meio de ligação à irmã e uma forma de continuar a sua existência, mas agora de forma simbólica.

Inicialmente, quando os poemas eram escritos por Marisol, versavam sobre a natureza, emancipação

feminina e do desejo de libertação, temas que evocavam uma necessidade de escapar da realidade.

A poesia de Mário, sob a máscara, reflete o conflito interno que ele sente. Os temas dos poemas tornaramse mais sombrios, explorando a morte, a mortalidade, a racionalidade e o medo de ser esquecido.

A morte da irmã gémea moldou a sua mente profundamente. Mário carrega uma dor contínua e uma sensação de vazio.

Para se sentir mais próximo da irmã, usa corpetes, colares e recria o sinal na face esquerda que Marisol possuía.

Aos cavalos.

Aos cavalos! Falo com estes animais.

Segundas, quartas e sextas.

Apesar da amargura.

Que estes me trouxeram.

Oh, a escuridão e o absurdo.

Do horror de te ter perdido.

O pavor e o medo.

Do esquecimento.

O povo fragmentado.

Com a nossa vitória.

Mesmo que te tenhas ido embora.

Ah, a felicidade.

De te ter por perto outra vez.

De te poder encontrar novamente.

Morte tua

Morte - coisa tua, nunca ninguém fora tão imparcial como tu, coisinha ruim.

Nunca coisa tão fria e triste fora tão precisa para esta transformável existência minha

Lagartinha perdida num mundo cruel, fechada em só e tão escuro sítio e me saíste em tão flamante borboleta.

Ilumina-me, aquece-me. Quando eu partir desta terra recebe-me e queima-me quando eu acabar.

Bruna

Visto-me das sombras que ela deixou, um eco do que fomos nós. Sou eu e ela num só corpo Como se estivéssemos a sós.

A marca no seu rosto, que procuro reproduzir. Para me aproximar de alguém Que em mim se faz existir.

Troco a máscara pelo seu espartilho, O meu silêncio por um sussurro seu. Ser quem sou é ser o que é tido quando a ausência dela sou eu.

Carolina

Não perguntes quem sou

Nem o que fui

Sou o vazio de um nada

Onde as palavras sussurradas se atropelam em queda livre e nem o eco do silêncio faz sentido...

Não sou ninguém

Desisti de ser

De me encontrar

Vagueio no ontem e no hoje que não há...

Em cada rua sem passado há quem me veja, chamam me por um nome que não é o meu, ou, talvez seja

No meu peito sinto

um estado ausente sem tempo

E ... Ali fico estagnado

Sou e não sou

Vejo e não vejo

Uma página escrita com borrões

onde cada ponto final se perde no que poderia ser

E , por ali fico

Sem reflexo no espelho

Sem respostas

Sem voz

Uma nuvem de cinza que o vento transporta

E eu vou…

Catarina

Vejo te aqui, Tento tocar-te,

Mas não te consigo sentir.

Se te agarrar

Escapas-me pelas mãos.

Se te largar

Fico sem chão.

As memórias, Essas nunca se vão.

Sem cerimónias,

Prendo-me à tua feição.

Somos como um só,

Mas de tão só que estou, Choro uma imensidão.

Iara

A pele do silêncio

Sou eu, e não sou, vivo em ecos, na curva das sombras deste quarto onde o passado respira. Carrego o luto como segunda pele, um peso que não me deixa, uma ausência que insiste.

Quem sou? A mão que escreve ou o reflexo que me olha do espelho?

Assino meu nome, M.B. Florença, mas quem lê não sabe se estas letras são minhas ou de uma outra presença que habita em mim.

Às vezes sou dois, ou talvez nenhum.

Dobro-me em silêncio, caminho nos passos de alguém que não volta.

Sou o camaleão, a pele que muda sem razão, transfiguro-me, desfaço-me, para me esquecer e lembrar.

A vida segue, mas o vazio é mais forte, enrosca-me nos dedos, embala-me em palavras que o vento apaga. Sou fragmento, sou metade, um rosto partido num espelho quebrado, sou aquilo que fica, e o que o tempo insiste em levar.

se ao menos eu pudesse fingir que te esqueci, como se fosses apenas um bordado de memórias entrelaçadas no vazio, onde o instante se desfaz antes mesmo de ser compreendido. fomos eco de uma vida, na vastidão de um segundo; a promessa do que virá, já esquecida ao chegar; no paradoxo de querer ficar, já dizendo adeus. se ao menos eu pudesse..

Inês Teixeira

Fabiana

Fundidos em um só

Nunca imaginei que a morte fosse assim, uma presença que chega em silêncio, que não grita, não sussurra, apenas se instala. Veio assim sem se dar por ela e junto contigo, levou o meu nome.

Irmã, levada pelo som dos cascos, pelos cavalos que não pararam, agora eu trago-te comigo neste corpo que já não reconheço, nos traços delicados que escrevo, como quem procura a tua voz entre as palavras.

Vejo-me ao espelho, com os teus olhos e as tuas expressões, e já não sei se sou eu ou se és tu, fundidos em um só rosto, em um só nome que ecoa vazio.

Entre a vida e a morte, só há esse espaço, incerto, essa frágil fronteira da tua ausência, onde a dor e a razão se encontram, e eu escrevo, como se escrever fosse a única maneira de te manter viva. De te enterrar e de te ressuscitar, em cada verso e em cada linha.

Inês Evaristo

Torta

Numa manhã tão quente,

Com o som dos cavalos a despertar, O cheiro da torta da minha avó, Acabada de fazer, a delícia a encantar.

Chego à cozinha, onde alegria faz-me ter, Vejo a torta, a torta a arrefecer

Numa noite tão fria,

Não consigo dormir, é um pesar, O cheiro da podridão que se cria, Na janela, a dor a atormentar-me.

Chego à cozinha, onde tudo escureceu, Vejo a torta, a torta que apodreceu.

Pedro

Ecos da Noite

Busco-me no escuro, perco-me nos sonhos

Alcanço tudo no tormento dos sonhos medonhos.

Sou água e fogo, luz e alma

Mas nesta bola de sonhos, sou tudo menos vivalma.

Ofegante, eu, procuro um estado pleno, Mas nesta vida tudo é veneno.

Estes pensamentos de desavim, serão certamente o meu fim!

E neste estado de aflição

o pensamento perde a razão, a alma é brisa em contramão, sou vento em busca de outra mão.

Sopra ao longe a indecisão,

E eu, aqui, perdido em sombra e escuridão,

Na esperança de encontrar a razão, em brisas leves de um verão.

Mas é no escuro da noite medonha, que a alma sussurra, cansada e tristonha.

Aqui, ecoam nos meus pensamentos frases e sussurros de julgamentos.

É na noite que me transfiguro, mas este coração jovem e imaturo, jamais conseguirá perceber o obscuro deste meu auguro.

E no fim, em silêncio me ponho à espera do alvorecer risonho.

Rui

Silêncio profundo

Na sombra da morte, há um frio que persiste, um sopro apagado que a alma esvazia.

Onde o tempo recua, o corpo desiste, e o silêncio revela o que a vida prometia.

O que resta de nós, quando a noite cai, a memória pesa, a memória fica.

Um traço de um sonho inexistente, no silêncio profundo onde a dor habita.

Inês Silva

Ela.

Ela aparece nos meus sonhos, No escuro da noite, Nos meus pensamentos mais profundos.

Não sei quem ela é.

Também não sei onde ela está.

Mas sei que sem ela não sou eu

E ela nada é sem mim.

Sofia

Caminho de lembranças

Caminho sozinho ao fim do dia,

O vento traz ecos de alegria.

Um instante perdido, um eco distante

O tempo foi-se mas a dor é constante.

Caminhando sozinho procuro o que ficou,

As risadas perdidas, um sonho que voltou.

Cavalos correram e mudaram o dia,

Mas na minha escrita a tua alma se alia

Entre sombras e luz sigo a vagar,

Na esperança de um dia te encontrar.

sombra peço-te que saias e me deixes sozinha. não procures abrigo no meu peito e nele não pernoites. leva a sombra que se esconde no escuro, e que é tua. não pernoites aqui; quero sonhar diferente hoje.

leva tudo e leva a sombra, que é tua.

leva tudo e leva a sombra, que é minha

Nicole

O Espelho, M. B. Florença

Mesmo que te possa deixar a qualquer momento, não consigo esquecer-te.

A tua ausência pesa mais que qualquer presença, como uma sombra que nunca me abandona, um frio que me gela por dentro.

Odeio-te por viveres dentro das paredes da minha mente sem permissão, por ocupares cada pensamento, cada palavra que não escrevo.

És o eco que não se cala, mesmo quando o silêncio é a única coisa que desejo.

Odeio o facto de, ainda agora, ansiar pelo teu olhar, pela tua voz que nunca mais vou ouvir. Fazes-me prisioneiro desta dança que já nem sei se quero continuar. Mas continuo.

Escrevo para não morrer, escrevo para te manter aqui, porque parar de escrever seria perder-te de novo. significaria desistir

Agora, és tu que me observas em silêncio, mas és também a tinta que corre, o papel que nunca acaba.

E, mesmo assim, odeio-te, porque não consigo parar.

O espelho ainda está partido

E continuo sem perceber Quais olhos são os meus.

Guida Morais

PARTICIPANTES:

Clube de Teatro O Pórtico, em articulação com as turmas do 12ºB e 12ºF.

Um especial agradecimento ao Curso Profissional de Multimédia, pelo apoio na execução do caderno de poesia, projeção de conteúdos visuais e cobertura do evento

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Fernando Pessoa, por Almada Negreiros

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