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Mitomania: quando mentir é uma doença

Por Dra. Júlia Machado- Psicologa

Todas as pessoas já mentiram uma vez na vida.

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E até há um dia (1 de abril) em que isso é notícia, mas o que fazer quando estamos perante alguém que mente compulsivamente?

Mitomania: mentir é doença

do Olhar do Cinema

elenco e outras importantes referências da cena artística do Paraná. “Casa Izabel” se passa na década de 1970, em que, em um aparente refúgio da realidade brasileira, homens da alta sociedade se encontram para encarnar mulheres em fantasias de luxo e exuberância. Mas, Casa Grande Izabel esconde muito mais do que caprichos e devaneios secretos de seus hóspedes.

O filme é uma colaboração da dupla Gil Baroni e Luiz Bertazzo (“Alice Júnior”), e envolve o espectador em uma trama de suspense e tensão crescentes, no qual o passado ditatorial do Brasil é encarado por uma afiada mirada queer.

“Esta será a primeira vez que a Ópera de Arame exibirá um longa-metragem. O ponto turístico curitibano, que é referência em relação à integração com a natureza e a promoção de espetáculos conceituados, se tornará uma grande sala de cinema para o filme de abertura do Olhar de Cinema, proporcionando uma experiência inédita para o público”, comenta Antonio Gonçalves Jr, diretor do Olhar de Cinema.

Os ingressos para “Casa Izabel” estão dispo- nível pelo site oficial com valores de R$7(meia-entrada) e R$14 (inteira). Há também a opção de garantir o ingresso para o filme e para a festa de abertura, que ocorre no Ópera Arte, logo em seguida. O valor da sessão com a festa é de R$17 (meia-entrada) e R$24 (inteira).

O Olhar de Cinema –Festival Internacional de Curitiba é um dos mais importantes festivais do Brasil dedicados à sétima arte e já recebeu mais de 1000 produções cinematográficas, levando 200 mil pessoas aos cinemas.

Trailer: https://www. olhardecinema.com.br/ film/casa-izabel/

Ingressos filme: R$7 (meia-entrada) e R$14 (inteira) pelo site oficial

Ingressos filme + Festa abertura: (R$17 (meia-entrada) e R$24 (inteira) pelo site oficial

12º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Data: 14 a 22 de junho de 2023

Site oficial: www.olhardecinema.com.br

Instagram: www.instagram.com/Olhardecinema

Facebook: www.facebook.com.br/Olhardecinema

A mentira pode ser considerada uma patologia e tem um nome: mitomania. Neste quadro clínico inserem-se as pessoas que contam mentiras compulsivamente. De acordo com Júlia Machado, “este tipo de comportamento é causado por um transtorno/ perturbação psicológico/a.

A diferença é que, neste caso, existe uma eventual simulação, omissão ou distorção da verdade que normalmente é praticada por indivíduos saudáveis”. A frequência é o principal sinal de alarme deste problema ao qual deve estar atento. “O mais importante é identificar e reconhecer a mentira como um hábito patológico. A mentira excessiva é um sintoma comum de diversas doenças mentais”, realça.

Mentir, porquê?

Existem várias razões que podem levar uma pessoa a transformar a mentira numa forma de estar na vida. Uma das principais é a necessidade de atenção ou de reconhecimento por parte dos outros, por vezes com o desejo implícito de tirar partido. “Sabe-se que as principais causas da mentira patológica são decorrentes de traços da personalidade, problemas nas relações familiares e experiências stressantes ou traumáticas”.

Por exemplo, “pessoas que sofrem de transtorno/ perturbação da persona- lidade antissocial normalmente mentem para se beneficiar dos outros. Alguns indivíduos com transtorno/ perturbação de personalidade borderline podem mentir para chamar a atenção, alegando que eles foram mal tratados ou pressionados.”

Principais consequências

As repercussões negativas que a mentira pode ter a nível familiar e social são inquestionáveis. A falta de confiança destrói amizades e relacionamentos e “se a doença continua a progredir, a mentira pode tornar-se tão grave que eventualmente pode causar problemas de ordem social, psicológica e até legal”, alerta a psicóloga. A exclusão é frequente nestas situações, contudo são precisamente as pessoas que rodeiam o mitómano que o podem ajudar.

“Devem fomentar-se sempre comportamentos e atitudes verdadeiras, valorizando-as e, por outro lado, desvalorizar sempre que a pessoa tiver relatos falsos”, aconselha a psicóloga, apesar de admitir que “é difícil estar com a pessoa que tem este transtorno. Devemos sempre incentivá-la a pedir ajuda, a fim de que ela possa reconhecer que está a ter consequências negativas na sua vida”.

Como tratar

O diagnóstico da mitomania pode ser feito pelo médico psiquiatra ou psicoterapeuta após uma avalia- ção psicológica. Na maioria dos casos, “o tratamento envolve acompanhamento psicológico e em pessoas que também apresentem outros quadros psiquiátricos (depressão ou ansiedade) o uso de psicofármacos poderá ser recomendado”.

Mudar de atitude

O objetivo principal do médico ou psicólogo é conseguir que a pessoa reconheça “os prejuízos que o seu comportamento pode trazer para si e para terceiros e que queira mudá-lo”, frisa Júlia Machado. Neste ponto, a psicoterapia parece ser um dos métodos mais eficazes pois, como defende a psicóloga: “Ajuda o indivíduo a desenvolver novos comportamentos e hábitos, reforçando relatos verdadeiros e ignorando relatos falsos. Neste contexto trabalha-se a extinção deste hábito disfuncional”.

Ocultar a verdade é normal na infância, muitas vezes fruto da imaturidade. Como explica Júlia Machado, “muitas crianças têm dificuldade de enfrentar frustrações e críticas, e acabam por mentir aos pais na tentativa de preservar a autoestima. Essa característica só se torna patológica quando a criança adota um comportamento persistente de mentir (mitomania) e constata que a sua mentira pode ser entendida como verdade sem nenhuma consequência negativa associada.”

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