Folha do Batel - Edição 252

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CURITIBA | PARANÁ Distribuição dirigida nos bairros: • Batel • Bigorrilho • Ecoville • Seminário • Centro • Março de 2023 252 Curitiba 330 anos de vários sabores e várias etnias
social Restaurante Essen: tipicamente alemão Ukra bar e restauranteO temático Ucraniano que serve pratos e petiscos típicos Especial: Av. Silva Jardim
para celebrar as etnias e nacionalidades da capital do Paraná Noiva na foto: Flavia Anjos Sociedade que Brilha
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Coluna
Praças

Editorial 252

Salve , Curitiba 330 anos !

A História de Curitiba começou a ser contada na metade do século XVII, quando a área ocupada por índios recebeu os primeiros exploradores portugueses. Em 1693, a vila foi fundada com o nome de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. No século seguinte, a vila foi crescendo a partir do Tropeirismo, pois a cidade ficava no caminho entre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Na metade do século XIX, dois fatores mudaram a história da cidade e do Estado como um todo. Em 1853, o Paraná se emancipou de São Paulo e se tornou uma província independente – passando a ser um Estado com a Proclamação da República anos depois. Na mesma época chegaram os primeiros imigrantes a Curitiba, com destaque para os italianos, alemães, poloneses e ucranianos.

Na virada para o século XX foi a vez dos japoneses, sul-americanos e pessoas oriundas de outros países europeus. Assim, a cidade se tornava a união de muitas culturas, crenças e costumes, que hoje estão enraizados em Curitiba. Os imigrantes influenciaram a geografia, culinária, religião, maneira de falar, danças, arquitetura e várias outras características da cidade. Alguns imigrantes marcam a sua ocupação territorial até hoje, como os italianos no bairro de Santa Felicidade.

São 330 anos de história para contar sobre esta cidade, considerada modelo de planejamento urbano e qualidade de vida. Portanto, o que faz da aniversariante Curitiba singular é a própria diversidade. Gente de toda parte, os que migraram há muito tempo ou os que a escolherem recentemente, fazem Curitiba ser o que é, hoje !!

Alemães, franceses, suíços, austríacos, sírios libaneses, poloneses, italianos, ucranianos presentes nos centros urbanos ou nos núcleos coloniais, conferiram um novo ritmo de crescimento à cidade e influenciaram de forma marcante os hábitos e costumes locais, principalmente na culinária .

Semana Santa: tempo de reflexão e libertação

O domingo de Páscoa de 2023 ocorrerá na data do dia 09 de abril, domingo após a Sexta-Feira Santa.

Semana Santa, tempo em que celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ao reviver os passos de Cristo da morte para a vida, da treva para a luz, somos igualmente convidados a uma transformação profunda. É como um processo de evolução pessoal, do qual sairemos melhores do que entramos.

São João Paulo II nos recorda a força transformadora da Páscoa:

“A fé garante-nos que essa passagem de Cristo ao Pai, ou seja, a Sua Páscoa, não é um acontecimento que diga respeito só a Ele; também nós somos chamados a tomar parte nela: a Sua Páscoa é a nossa Páscoa”

Vamos ver alguns passos para deixar a alegria da Páscoa invadir nossos corações?

1) As libertações da Semana Santa

A Páscoa tem origem na celebração da saída dos hebreus do Egito, quando foram libertos da escravidão. Para nós, cristãos, a data simboliza a libertação de Jesus e a salvação de nossos pecados.

Quais libertações eu preciso vivenciar? Como posso ser hoje um cristão melhor do que fui ontem?

2) orar e jejuar ao longo da Semana Santa

Esta é uma semana de maior silêncio e reflexão. É no silêncio que nos conectamos verdadeiramente com o Pai, assim como fez Jesus no Horto das Oliveiras, pouco antes de ser entregue. Ali ele sentiu o peso de sua entrega, mas deu-se conta de que o Pai sempre estava próximo.

Dessa maneira, a Semana Santa requer, sobretudo, momentos introspectivos de meditação e de oração. É a hora de reconstruir a própria fé e abrir a mente e o coração para Deus. Podemos aproveitar as orações, as leituras bíblicas e as celebrações.

mos a ressurreição todos os dias. Que possamos acima de tudo relembrar diariamente o tamanho do amor de Cristo por nós e fazer disso nossa fonte de renovação constante. A Páscoa está em nós sempre, pois a vida se transforma, a esperança ganha força, o amor se expande!

Formada de várias etnias

E um povo trabalhador

Na região Sul do Estado Desabrochou uma flor Cidade sorriso

Lugar de paz e amor.

Expediente

Esse movimento de libertação continua ao longo de nossas vidas. É um processo sobre olhar para si mesmo, aceitar as próprias fragilidades e ter um firme propósito de mudança. Dessa forma, seja transparente com você e lembre-se: é a partir do encontro consigo mesmo que encontramos a Deus.

Em seguida, trouxemos duas reflexões para este período:

Razão Social: Celina Susy Pires Ribello ME

Jornalista Profissional:

Celina S. P. Ribello - CRTE /PR | Habilitação: 8221

Diretora Executiva: Celina S. P. Ribello

Rua Paulo Gorski, 1818

CNPJ: 07478063/0001-05 Fone: 3274- 0104 / 4199602-2284

www.jornalfolhadobatel.com.br | contato@jornalfolhadobatel.com.br

Diagramação: Tatiana Carla de Souza

Distribuição: Dirigida e Gratuita | Periodicidade: Mensal

As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião do jornal.

Recomenda-se o jejum como exercício de privação, que nos conecta ao nosso corpo e nos liberta do supérfluo. Da mesma forma, os gestos de caridade, de ajuda aos mais necessitados, nos abre para a necessidade do outro, assim como fez Jesus em sua vida e morte.

Celebrar a Pásco todos os dias

O verdadeiro sentido da Páscoa não se esgota nesta santa semana. Vive-

A Páscoa foi ordenada por Deus ao povo judeu, este relato encontra-se em Êxodo capítulo 12:1-51. O significado de Páscoa é passagem, mas ao contrário que muitos pensam que é a passagem do povo Hebreu pelo mar vermelho, não é, e sim, como está descrito neste texto é a passagem divina, que trouxe morte ao Egito, pelos umbrais das portas que estavam marcadas com o sangue do cordeiro pascal, livrando-as da morte anunciada.

Para Entender a Páscoa

Depois de um cativeiro de mais de quatrocentos anos, o Senhor livra seu povo com mão forte contra uma nação poderosa na época. Antes do livramento, o Senhor dar ordens ao povo por meio de Moisés sobre esta celebração 12:1-3.

Primeiro cada família deveria matar um cordeiro de um ano sem defeito

12:5, este cordeiro simbolizava Cristo, que seria posteriormente imolado pela humanidade, João 1:29. A família deveria está junta e unida junto ao cordeiro, se a família fosse pequena para o cordeiro poderia chamar o vizinho mais próximo 12:3-4, simbolizando unidade entre os homens e famílias da terra. Esta celebração antecedeu a décima praga do Egito que foi a morte dos primogênitos, 12:23; 12:12. Contudo, antes de ferir o Egito com morte, ordenou que os judeus ficassem em casa e que esta deveria está marcada com o sangue do cordeiro 12:22-23, para que houvesse livramento, 12:13. Desta forma, o que os livrou não foi o fato de serem judeus ou religiosos, mas a marca do sangue nos umbrais das portas, que apontava para Cristo. Entendemos, então, que o livramento do Senhor vem pelo cumprimento de suas ordens e não faz distinção de raça cor ou religião.

Hoje, Cristo nos quer libertar da amargura da escravidão do pecado, da angústia da alma dos sentimentos de culpa, quer nos fazer passar da morte para a vida, João 5:24. Remete-nos para amargura de alma em que muitos vivem e iludidos, apenas vão vivendo, acostumados com tanta culpa. Pães asmos por que há pressa para sair deste estado de miséria de alma para um território de domínio exclusivo de Deus. Nesta páscoa devemos nos alimentar da mesa de Cristo, onde Ele é o próprio Pão que alimenta e sacia a fome, se alguém dele comer viverá eternamente. João 6:35, 40,48,51. Feliz Páscoa!

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Um trecho da poesia Curitiba Cidade Sorriso (Christiano Nunes).
Boa Leitura ! Celina Ribello

História - Imigração

De povoado a metrópole, o traço fundamental que definiu o perfil de Curitiba foi a chegada de imigrantes das mais variadas procedências. Europeus, asiáticos e africanos contribuíram para a formação da estrutura populacional, econômica, social e cultural da cidade. Da mesma forma, paulistas, gaúchos, mineiros, nordestinos, enfim, brasileiros de todas as localidades também aqui se encontram, construindo a imagem de Curitiba.

Até o século 18, os habitantes da cidade eram índios, mamelucos, portugueses e espanhóis. Com a emancipação política do Paraná (1854) e o incentivo governamental à colonização na segunda metade do século 19, Curitiba foi transformada pela intensa imigração de europeus.

Alemães, franceses, suíços, poloneses, italianos, ucranianos, nos centros urbanos ou nos núcleos coloniais, conferiram um novo ritmo de crescimento à cidade e influenciaram de forma marcante os hábitos e costumes locais.

Em 1872, segundo registros históricos, a presença dos alemães no núcleo urbano já era notável. Eles iniciaram o processo de industrialização – metalurgia e gráfica –, incrementaram o comércio, introduziram modificações na arquitetura e disseminaram hábitos alimentares. Difundiram, também, a noção de associativismo.

Os poloneses chegaram em 1871 e criaram as colônias de Tomás Coelho (Araucária), Muricy (São José dos Pinhais), Santa Cândida, Orleans, Lamenha, Pilarzinho e Abranches. Atuaram basicamente na lavoura e no comércio. Hoje formam em Curitiba a maior colônia polonesa no Brasil.

Os italianos vieram para Curitiba em 1872 e, em 1878, criaram a colônia Santa Felicidade. Os oriundos do norte da Itália eram, em sua maioria, operários, artesãos, profissionais especializados e comerciantes. Os do sul dedicavam-se à lavoura e introduziram novos implementos agrícolas. Assim como os poloneses,

eles vendiam na cidade, de carroça, sua produção de hortaliças.

Os ucranianos vieram em 1895. Estabeleceram-se no Campo da Galícia e foram expandindo suas propriedades ao longo da atual Avenida Cândido Hartmann e por todo o bairro Bigorrilho.

Os japoneses marcaram presença em Curitiba a partir de 1915, com a chegada de Mizumo Ryu. Em 1924, deslocaram-se para cá em maior número e se fixaram na cidade e redondezas - os bairros Uberaba, Campo Comprido, Santa Felicidade e o município de Araucária.

Os sírios e libaneses, no início do século XX, estabeleceram-se no comércio de roupas, sapatos, tecidos e armarinhos. Em função das características de suas lojas, ocuparam a área central da cidade. Os primeiros imigrantes vendiam as novidades às colônias mais distantes viajando em lombo de burro e batendo de porta em porta.

Curitiba também guarda marcas da presença negra, embora esta seja pouco documentada. Auguste de Saint-Hilaire, naturalista francês que andou pela cidade em 1820, fez levantamentos sobre a população da província: em 1818 havia 1.587 escravos, contra 1.941 vinte anos depois, em 1838. Nos mesmos anos, a população total era de 11.014 e de 16.155 habitantes. Ou seja: a população cresceu em 5.141 pessoas e os escravos, em 354. Mas, apesar dos poucos documentos existentes, a escravatura existiu no Paraná, ao longo dos ciclos econômicos e na construção de obras gigantescas como, por exemplo, a Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, entre 1880-85, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto e com a engenharia dos irmãos Antônio e André Rebouças, ambos mulatos.

Festival Folclórico de Etnias do Paraná

A diversidade étnica de Curitiba tem um local para manifestação cultural. Desde 2017, o Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem, se transformou no Pavilhão das Etnias. O programa da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) resgata a cultura das etnias formadoras da cidade.

Praticamente todos os fins de semana, o Memorial se enche de cor com as várias etnias representadas pelos 35 grupos folclóricos que apresentaram parte de sua cultura através da dança, da música e dos trajes típicos. Além disso, exposições, festivais de culinária regional, apresentações teatrais e de coral são algumas das manifestações que compõe o Pavilhão Étnico.

O Festival Folclórico de Etnias do Paraná recebeu sua ultima apresentação no Guairão grupos folclóricos de diversos países: Alemanha, Áustria, Bolívia, Brasil, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Polônia, Suíça, Ucrânia e pela primeira vez Luxemburgo (grupo convidado).

A ideia é de celebrar povos, valorizar tradições e enaltecer a diversidade étnica com apresentações de danças típicas. A edição 60 é um dos mais longevos festivais folclóricos do país .

Realizado pela Associação Inter-Étnica do Paraná (Aintepar) com produção da ONG Unicultura, o Festival Folclórico de Etnias em julho de 2022 que voltou a ser presencial após dois anos em razão da pandemia de Covid-19 .

Histórico — Idealizado e organizado por grupos folclóricos, o Festival Folclórico de Etnias do Paraná acontece desde 1958. Em 1974, esses grupos formaram a Associação Inter-étnica do Paraná (Aintepar), entidade responsável por manter o evento ativo desde então, além de fomentar o trabalho dos grupos étnicos no estado.

O evento fez parte do roteiro de reinauguração do Teatro Guaíra, depois do incêndio de 1970. Pela importante contribuição à cultura local, na década de 1980, o Governo do Paraná inseriu o Festival no calendário oficial do Estado.

A AINTEPAR (Associação Interétnica do Paraná) tem compromisso com a autenticidade e a essência do folclore, preservando as tradições que ajudaram a moldar a cultura e a identidade paranaenses. Atualmente, é composta por 18 grupos, que representam 13 etnias, povos de todo o mundo que se estabeleceram aqui no decorrer dos séculos XIX e XX e influenciaram diretamente o desenvolvimento do Estado, mas não deixaram de transmitir à sua descendência o amor pela terra de origem.

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Zapata Mexican Bar e Restaurante

Oferece o gostinho do México com sequência de pratos a preço único em ambiente aconchegante

Criado em 2007, o Zapata Mexican Bar foi o primeiro passo do empresário Marcio Brasil para trazer um pouco do que viu em suas viagens ao México e Estados Unidos. A ideia foi tornar um modelo inovador de proporcionar entretenimento, sem deixar de lado a gastronomia típica do país latino-americano.

O nome do Zapata Mexican Bar foi inspirado no líder revolucionário Emiliano Zapata, considerado até hoje um herói na história do México. Revolução esta que também chegou ao nosso paladar, que se rendeu ao sabor e a cultura popular mexicana.

O espaço é todo temático, com vários ambientes que remetem aos restaurantes do México. Além disso, para ambien-

tar bem, a casa ainda tem também apresentações musicais. Los Mariachis são formados por um trio de artistas, que misturam a força das canções regionais com o romantismo brasileiro.

Sequência mexicana

Mas é quando chega a comida, que o assunto fica ainda melhor. A sequência mexicana tradicional vem com cinco

pratos:

Taquitos de Barbacoa

Pastelitos com Queijo e Geleia de Pimenta

Tacos de Frango Ranchero

Nachos Los Concorrientes

Fajitas Mistas

A porção é bem servida, mas o detalhe é que você pode pedir mais do que quiser, quanto quiser. Para aqueles que não comem carne, tem também uma opção vegetariana,

que também vem com cinco pratos:

Taquitos de Provolone Pastelito com Queijo e Geleia de Pimenta

Tacos Frida Khalo

Nachos Cancun Fajitas de Vegetais. Endereços A sequência mexicana é servida no Zapata Mexican Bar, em dois endereços. O primeiro deles, no Centro Cívico, Curitiba, e o novo endereço, no Água Verde. Mais informações pelas redes sociais por R$ 79 por pessoa.

Reservas:

Rua José Sabóia Cortês, 383 - Centro Cívico 41 3095-2097 | 41 99198-2764

Avenida dos Estados, 850 - Água Verde 41 97402-2156

Shopping Estação / Shopping Barigui / Shop-ping Joquey Plaza.

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Taco Maria Dolores Ceville de Salmão Medalhões de Mignon Flambados na Tequila Wrapp de Pollo (Frango)

Ukra bar e restauranteO temático Ucraniano que serve pratos e

O Ukra Bar é um gastrobar que foi inaugurado no ano de 2021 , anexo a sede do Clube Poltava, no Água Verde, da qual faz parte o grupo folclórico ucraniano que completou 40 anos também em 2021.

O cardápio é extenso e conta com pratos típicos, petiscos, além de chopes artesanais, cervejas e drinks. Dentre as comidas típicas são destaques o frango a Kiev recheado com cogumelo Paris , a borscht, sopa de beterraba com costelinha suína e nata e a paska, pão ucraniano servido em fatias com caponata e maionese de raiz forte .

Há ainda holubtsi, o charuto de repolho nas versões individual e família (tradicional e vegana) e a banosh, polenta cremosa

com creme de ricota, bacon e endro .

O clássico varenek, conhecido também como pierogui ou perohê, é servido nas versões tradicionais com nata e bacon ou ao molho de carne, mas chamam atenção outras opções mais modernas: molho pesto, funghi, caprese.

“A ideia foi criar um bar temático para integrar

os grupos folclóricos do Paraná e as pessoas e famílias da comunidade para que possam conhecer a cultura, história e culinária ucraniana”, explica a empresária Ana Paula Paludzyszyn, que comanda a casa junto com a filha Laura e o marido Márcio D’Avila Cargnin. O menu conta também com porções típicas de boteco como pastéis , coste-

petiscos típicos

Curaçao blue, suco maracujá e vodca.

A casa tem três ambientes entre espaço interno , externo com jardim e play ground para crianças , uma lojinha com alguns itens da etnia Ucraniana .

linha com mandioca e fish and chips , além de opções que transitam pela culinária de outros países como os sanduiches inspiração : Itália, Alemanha, Polônia, Japão e Espanha. Para finalizar, tem uma seleção de doces e sobremesas como a torta de mel e nozes. Para beber, oito esti-

los de chopes de cervejarias locais , além de drinks clássicos como gin tônica, negroni, cosmopolitan e caipirinhas além dos mais diversos drinks autorais. Para brindar, a casa criou um shot chamado de Slava Ukraini (Glória à Ucrânia) e que reproduz a bandeira azul e amarela do país. Na receita vai licor

Os salões podem ser alugados para festas e eventos com opção de culinária inclusa ou contratada de fora além de duas churrasqueiras – uma interna e uma externa – também pode ser reservadas por entre R$ 120 e R$ 250,00, valor que inclui louça e taxa de limpeza.

Serviço e Endereço:

Rua Pará 1035, Água Verde. De terça a sexta-feira das 18 às 00h; sábado das 14h às 00h. www.ukrabar.com; Instagram: @ukra. bar - Musica ao vivo nas sextas e sábados.

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Pierogui é um dos destaques do cardápio do Ukra Bar Paska: típico pão ucraniano servido com caponata e molhos Destaque: Frango a Kiev recheado com cogumelo Paris Varenek com nata e bacon; à dir. borscht: tradicional sopa de beterraba

Restaurante Essen Biergarte: comida tipicamente alemã

O espaço oferece vários ambientes; mesas compartilhadas na área externa, espaço para crianças e pets

Do México para a Alemanha em poucos passos. A viagem é possível sim. Pelo menos no Centro Cívico, em Curitiba. Por lá - nos arredores do Bosque do Papa - , de um lado você encontra o já conhecido Zapata , e do outro o novíssimo Essen Biergarten.

Ambos são do mesmo dono - o empresário Márcio Brasil -, mas cada um com um pé num canto do mundo. Enquanto o Zapata segue como referência em comida e estilo mexicano em Curitiba, o Essen transpira Alemanha. Inaugurado em novembro de 2022 , o novo empreendimento tem um cardápio recheado de opções germânicas.

Eisbein (joelho de porco), Kassler (bisteca de porco defumada), Spätzel (massa tradicional alemã), Forelle (filé de truta com batata) e Chucrute (repolho fermentado) são alguns dos itens do menu. A inspiração na Alemanha também está no modelo do restaurante.

Chope no Essen Biergarten: canecas de 500 ml

ou 1 litro.

O Essen (que significa comer em alemão) é um biergarten. Ou seja, um espaço com ampla área ao ar livre para ir com a família e os pets, comer pratos simples e fartos e apreciar boas cervejas.

“A avó do meu avô veio da Alemanha. Então, eu tenho um pé por lá”, comenta o empresário Márcio Brasil. À frente das duas casas, ele conta que a ideia de criar o biergarten surgiu numa viagem que fez em 2021 para a

Alemanha. “Quando o imóvel em frente ao Zapata desocupou, vi a oportunidade de concretizar essa ideia.”

Instalado onde antes funcionava uma igreja, o Essen fica bem em frente ao Zapata do Centro Cívico. De forma que, ir do México a Alemanha, por ali, virou uma questão apenas de atravessar de um lado ao outro da rua José Saboia Cortês. Duas viagens gastronômicas em poucos metros de distância.

O local possui uma ampla área interna pronta para receber 130 pessoas e um jardim, onde cabem pouco mais de 120 clientes. Ao todo, são cerca de 2 mil m², incluindo dois espaços kids, com parquinho na área externa e monitor, na interna.

“Fizemos um espaço para curitibanos e turistas aproveitarem os dias de sol. No jardim, temos mesões para serem compartilhados e as pessoas interagirem”, diz o empresário.

Bebidas alemãs também

estão no cardápio

Além dos pratos típicos da culinária alemã, o cardápio também tem bebidas germânicas. Por lá, o cliente encontra, por exemplo, as cervejas tradicionais da Alemanha: Paulaner, Erdinger e Franziskaner. Já na carta de drinks, há uma seção toda dedicada ao Jägermeister.

O destilado típico alemão - preparado com ervas, raízes, frutas e temperos - entra na composi-

ção de cinco coqueteis da casa. O famoso submarino, disponível também na versão com Steinhaeger, é outro dos drinks com a bebida.

Nas sobremesas, destaque para a torta de sagu. Uma mistura inusitada de massa crocante, cocada mole e sagu de vinho. A torta de maçã alemã típica, claro, também está no cardápio. A Apfelstrudel vai à mesa acompanhada de sorvete de creme e chantily.

O projeto do Essen foi realizado pelo arquiteto Rodrigo Ramón e tem inúmeras referências à cultura alemã. Um painel traz cartazes de todas as Oktoberfest de Munich. São dois ambientes internos e dois externos.

Espaço Kids e Essen Pet

As crianças ganharam dois espaços exclusivos no Essen Biergarten. Um deles interno, com monitor, e outro externo, com área

verde e brinquedos.

E os pets não foram esquecidos! Além de poderem estar com seus tutores na área externa, eles dispõem de itens especiais no cardápio da casa.

O menu Essen Pet tem duas opções para os “aumigos”: a cerveja para pet Cãolorado, no sabor carne ou frango (não possui teor alcoólico) e o Petisco Natural Crisp. Assim vai ficar muito mais gostoso levar o pet para um passeio!

Essen Biergarten: espaço externo com mesas para compartilhar

Serviço:

Endereço : Rua José Sabóia Cortês, 358 - Centro Cívico. Horário de funcionamento: De terça a sexta-feira, das 17h à meia-noite,, e aos sábados e domingos, das 16h30 à meia-noite. Tem estacionamento próprio com valet.

Fonte : Gazeta do Povo Bom Gourmet e Bem Paraná.

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Fonte de Jerusalém

Inaugurada em dezembro de 1995, é uma homenagem aos 3.000 anos de Jerusalém. A construção em alvenaria e concreto armado tem 14,5 metros de altura e foi projetada pelo arquiteto Fernando Canalli. No topo estão três anjos de bronze, com aproximadamente 600 quilos cada, esculpidos pela artista plástica Lys Áurea Buzzi e que representam as três principais religiões monoteístas do mundo, que crêem na existência de anjos e para as quais Jerusalém é uma cidade sagrada: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo.

No projeto anterior, que também objetivava celebrar a paz entre os povos, as esculturas representavam as três Américas, mas sua simbologia foi alterada pelo prefeito Rafael Greca, a pedido do prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert. A obra, que se encontra na entrada do Jardim Los Angeles, na esquina das avenidas Silva Jardim , Sete de Setembro e Arthur Bernardes.

Avenida Silva Jardim

Conhecendo nosso Bairro

A Avenida Silva Jardim, localizada na capital paranaense, é uma homenagem ao advogado e jornalista Antônio da Silva Jardim. Esta avenida é uma tradicional via de Curitiba e foi batizada com o atual nome em 1912.

Uma das principais artérias ligando o bairro Seminário ao Centro, a Silva Jardim possui uma extensão de 4.435 metros iniciando-se no bairro Rebouças, na junção da Rua Mariano Torres próximo a Rodoferroviária de Curitiba e terminando no bairro Seminário em sentido inverso ao fluxo dos veículos, nesse trecho o calçamento do lado esquerdo é amplo dando evasão para estacionamento de veículos, a rua termina no cruzamento com a Fonte de Jerusalém, conhecido pelos moradores como Chafariz dos Anjos.

A avenida se destaca pela existência de inúmeros edifícios residências, mesclando comércio incluindo 03 bairros o da região Central do Água Verde e Seminário Entre os pontos em destaque da Silva Jardim encontramos:

5° Batalhão de Suprimento do Exército Brasileiro; Hospital e Instituto Pequeno Príncipe

Bebidas Tissot

Bull Prime Hospital Union

Instituto do Joelho

Panificadora La Patisserie

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A vida de Silva Jardim e a sua morte na queda de um vulcão

Antônio da Silva Jardim (Nasceu na Vila de Capivari, hoje conhecida como Silva Jardim (RJ) em 18 de agosto de 1860 e faleceu em Nápoles Itália , 1 de julho de 1891)

Foi advogado, jornalista e ativista político brasileiro, formado na Faculdade de Direito de São Paulo.

Teve grande atuação nos movimentos abolicionista e republicano, particularmente no Rio de Janeiro, na defesa da mobilização popular tanto na abolição quanto na República que produziram resultados efetivos em prol de toda a sociedade brasileira.

Aos cinco anos aprendeu a ler em casa, na escola do pai, e aos seis escrevia e passava horas estudando. Em 1871, completou os estudos primários na Escola Pública da Vila de Capivari. Com 13 anos mudou-se para Niterói e estudou no Colégio Silva Pontes no Rio de Janeiro.

Autorizado pelo pai, em 1874, foi morar em uma república no Rio de Janeiro e ingressou no Colégio São Bento, onde es-

tudou português, francês, geografia e latim.

Era responsável pela redação do jornal estudantil Labarum litterario. Com quinze anos publica um artigo sobre Tiradentes, no qual elogia a rebeldia contra o absolutismo.

Por falta de recursos, deixa a república e vai morar em Santa Tereza, com um primo, estudante de medicina. Matricula-se no Externato Jasper e procura um emprego.

Foi filho de Gabriel da Silva Jardim e de D. Felismina Leopoldina de Mendonça. Seu pai foi um modesto professor em Capivary e lecionava em seu próprio sítio. Enviado para Niterói para que pudesse estudar, foi aluno inicialmente no Colégio Silva Pontes. Mais tarde, matriculou-se no Colégio de São Bento, tendo estudado português, francês, geografia e latim. Nessa época, ajudou a fundar um jornal estudantil denominado O Laboro Literário, onde iniciou sua vida política e sua luta pela liberdade. Estudando com dificuldades financeiras, já que seu pai não possuía muitos

recursos para sustentá-lo, mudou de residência e de escola, matriculando-se no Externato Jasper. Procurou trabalho para poder pagar seus estudos e, depois de alguns empregos menores, foi chamado para trabalhar no próprio externato.

Partiu para São Paulo e foi estudar na Faculdade de Direito de São Paulo. Logo entrou no clima político da faculdade onde as idéias republicanas e a campanha abolicionista já faziam parte de debates no parlamento.

Envolveu-se completamente na campanha pela república, chegando a vender sua banca de advogado e dissolver sua sociedade

com Martim Francisco. Sua vida se dirigiu para os comícios em prol da república e viagens constantes entre os estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Em sua militância, foi aclamado, apedrejado, perseguido e elogiado. Sua saúde - desde a infância, por causa do impaludismo, sempre frágil, se ressentia dessa vida agitada, mas não impedia sua constante atividade política. Com a proclamação da república, o exército, que não se sentia ligado aos civis que tanto haviam lutado por sua proclamação, deixou-o de lado.

Candidatou-se ao congresso no Distrito Federal

e foi derrotado. Decidiu, então, retirar-se da política e viajar para o exterior para descansar, clarear as idéias e conhecer gente nova e novos lugares.

A Abolição e a República

Em 1888, com a crise do império, participa de comícios em prol da República. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos, em 28 de janeiro, o primeiro comício republicano do país.

No dia 13 de maio de 1888 foi promulgada a lei de libertação dos escravos e Silva Jardim junta-se às comemorações populares, mas, republicano, procura evitar o excessivo louvor à Princesa Isabel.

Silva Jardim percorre diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias.

Aos 30 anos de idade, visitou Pompéia, na Itália e, curioso por conhecer o vulcão Vesúvio, mesmo tendo sido avisado de que ele poderia entrar em erupção a qualquer momento, foi

tragado por uma fenda que se abriu na cratera da montanha - não se sabendo ao certo se foi um acidente ou um ato voluntário. De acordo com reportagem do jornal “A Pátria Mineira”, de 30 de julho de 1891, da cidade de São João del Rei, acessível por meio do sítio do Arquivo Público Mineiro, a morte de Silva Jardim teria sido um acidente, testemunhado por um guia e seu amigo Joaquim Carneiro de Mendonça. Segundo o relato, o jornalista teria sido engolido por uma fenda junto ao Vesúvio, ferindo-se, Carneiro de Mendonça, que fora auxiliado pelo guia local. O jornal menciona a fonte das informações como a “Carta Parisiense”, de Xavier de Carvalho, dirigida ao “Paiz”.

Em homenagem ao jornalista morto, foi determinado que o município fluminense(RJ) de Capivari, vizinho a Araruama e Rio Bonito, passaria a ter o atual nome de Silva Jardim e consequentemente ao nosso Bairro ganhou seu nome em homenagem a av Silva Jardim .

Folha do Batel | PÁGINA 09 MARÇO / 2023

Praças para celebrar as etnias e nacionalidades da capital do Paraná

Conheça os pontos que lembram as etnias e nacionalidade que formaram Curitiba

Curitiba, em seus 330 anos, tem uma grande diversidade cultural, fruto das diferentes etnias e nações que a colonizaram. A arquitetura, gastronomia e até o sotaque são frutos dessa miscigenação. Uma das teorias que explicam o jeito de falar curitibano diz que os moradores da cidade procuravam falar todas as sílabas de forma bem clara, para que todo tipo de gente pudesse entender. Para saber mais sobre cada ponto, confira o site: http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/.

Parque Tingui

O nome do parque é uma homenagem ao povo indígena que primeiro habitou a região de Curitiba. Os tinguis eram índios combativos, hábeis na execução de armas e utensílios de pedra. O nome tingui significa “nariz afinado”.

Numa das entradas do parque está a estátua do cacique Tindiquera, feita pelo artista plástico Elvo Benito Damo. Conta a lenda que o líder da tribo Tingui foi quem indicou aos colonizadores o local como deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. “Aqui!”, teria gritado o cacique, assentando forte a sua lança, onde hoje é a Praça Tiradentes.

O parque tem uma área de 380 mil m², com lagos, parquinhos e ciclovias e foi inaugurado pelo prefeito Rafael Greca em 1994. Cumpre um importante papel ambiental na proteção da bacia do Rio Barigui.

Localização: Entre as ruas Rua Fredolin Wolf e José Valle, ao longo do Rio Barigui - São João.

Bosque Portugal

Os portugueses foram os fundadores de Curitiba. Entre o século 17 e o século 19, a cultura lusitana predominava na cidade. A arquitetura colonial portuguesa ainda está presente no patrimônio histórico de Curitiba.

No século 19 e início do século 20, imigrantes portugueses chegaram com a leva de imigrantes europeus da época. Enquanto a maioria se fixava em colônias agrícolas, os portugueses preferiam o comércio e a indústria.

O Bosque Portugal possui um painel decorativo e vinte pilares decorados com azulejos pintados à mão, com trechos de poesias de autores brasileiros e lusitanos. O espaço foi inaugurado em 1994.Localização: Rua Fagundes Varela - Jardim Social.

Praça Zumbi dos Palmares

A contribuição das tradições africanas para o Brasil é muito profunda e toca diversos traços da nossa cultura: gastronomia, música, dança, costumes e muito mais. Em Curitiba não é diferente. Até o início do século 19, os curitibanos eram basicamente descendentes de índios, portugueses e africanos.

Os escravos negros chegaram em Curitiba a partir do século 17. No fim do

século 18, estima-se que a população de pretos e pardos na capital paranaense era superior a 40%. Poucos sabem, mas o primeiro curitibano retratado é um trabalhador negro, na ilustração do francês Debret, de 1827. Um marco da cultura africana em Curitiba, a Praça Zumbi dos Palmares homenageia um ícone da resistência contra a escravidão. Lado a lado, 54 totens de quatro metros de altura representando cada nação da África. Duas colunas representam a Educação e a Cultura centradas sobre um piso de petit-pavê que compõe um mapa do continente africano. A praça foi inaugurada em 2010.

Localização: Rua Elói Orestes Zeglin - Pinheirinho.

Portal Italiano

Os italianos chegaram na segunda metade do século 19 e se estabeleceram, em sua maioria, em áreas rurais da região. Estes núcleos deram origem aos atuais bairros de Santa Felicidade, Pilarzinho, Umbará, entre outros. A maior parte dos imigrantes italianos de Curitiba vieram do norte da Itália, das regiões do Vêneto e de Treviso.

Para homenagear a vinda desses imigrantes, o Portal Italiano foi inaugurado em setembro de 1990. O portal marca a entrada do bairro de Santa Felicidade, maior polo gastronômico da cidade e um dos marcos da cultura italiana na capital.

Localização: Avenida Manoel Ribas – Mercês.

Bosque Alemão

Os imigrantes alemães chegaram a partir de 1833 e trouxeram inovações como a construção de casarões. Algumas destas edificações ainda existem no bairro de São Francisco, como o Palacete Wolf, atual sede do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba.

O Bosque Alemão é uma homenagem à imigração alemã em Curitiba. Inaugurado em 1996, o local guarda o Oratório de Bach, que homenageia o compositor alemão Johann Sebastian Bach, enquanto a Torre dos Filósofos homenageia os grandes pensadores germânicos. A Trilha de João e Maria, personagens do conto dos irmãos Grimm, passa pela Casa da Bruxa, uma biblioteca infantil com espaço para encenações de contos e fábulas.

Localização: Rua Francisco Schaffer - Vista Alegre. Horário: 8h às 20h. Durante toda a semana.

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Memorial Polonês

Os primeiros poloneses chegaram ao Paraná em 1871 e fizeram de Curitiba a maior colônia polonesa do Brasil. Pilarzinho, Abranches e Santa Cândida foram alguns dos bairros que abrigaram as colônias. Em sua maioria, dedicaram-se à agricultura e difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas.

O Memorial Polonês foi inaugurado em 1980 para marcar a visita do Papa João Paulo II. É formado por casas tradicionais polonesas, remontadas no bosque. Dentro das casas pode-se encontrar antigos artefatos utilizados pelos imigrantes. Uma das casas abriga a Capela em homenagem à Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira da Polônia.

Localização: Rua Euclides Bandeira - Centro Cívico.

Horário: 9h às 18h.

De terça-feira a domingo.

Memorial Árabe

O maior fluxo da imigração árabe para Curitiba ocorreu após a Segunda Guerra Mundial. Nessa época representavam cerca de 10% da população. Já os sírios e libaneses do início do século 20 estabeleceram-se no comércio. Destacaram-se também na área gastronômica com seus temperos e culinária típica.

O Memorial Árabe foi inaugurado em 1996, para homenagear os imigrantes da região que contribuíram para a formação da cidade. A construção abriga o Farol do Saber Gibran Khalil Gibran, poeta e filósofo libanês marcou época ao produzir obras literárias respeitadas em todo o mundo.

Localização: Praça Gibran Khalil Gibran – Centro Cívico. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Memorial Ucraniano

A maioria dos imigrantes ucranianos chegaram no Paraná do século 19. Em Curitiba, entretanto, algumas famílias já haviam chegado em 1876. Estabeleceram-se na região das Mercês e no Bigorrilho, onde existe uma praça dedicada à Ucrânia.

O Memorial Ucraniano localiza-se no Par-

que Tingüi e foi inaugurado em 1995. No espaço encontra-se uma réplica da Igreja Ortodoxa de São Miguel Arcanjo, localizada no interior do Paraná. O interior da igreja é utilizado como museu. Nele encontram-se os tradicionais Pêssankas (Pysanka), símbolos de boa fortuna na cultura Eslava.

Localização: Rua Dr. Mba de Ferrante, Parque Tingui - São João.

Horário de funcionamento:

De terça a domingo das 10h às 18h.

Praça da Espanha

Os espanhóis estão presentes no sul do Brasil há séculos. No entanto, a maior onda migratória de espanhóis para o Paraná aconteceu nas décadas de 1950 e 1960.

A maioria veio das regiões de Galícia, Andaluzia e Catalunha e se fixaram em maior parte em Curitiba, onde se dedicaram ao comércio, à gastronomia, à construção e profissões liberais. Os espanhóis têm grande tradição no trabalho com pedras e granitos e realizaram trabalhos importantes como marmoristas na Biblioteca Pública, o Palácio do Governo, Tribunal de Contas e no Teatro Guaíra.

A Praça da Espanha foi inaugurada na década de 1990, e possui o Farol do Saber Miguel de Cervantes, onde está o busto do famoso escritor espanhol. Próximo à praça encontram-se muitos restaurantes e bares, ótimos para um roteiro gastronômico.

Localização: Rua Coronel Dulcídio – Bigorrilho.

Praça do Japão

Os japoneses chegaram em Curitiba a partir de 1915, mas foi em 1924 que um número maior de imigrantes se fixou na cidade. Os principais bairros foram o Uberaba e o Campo Comprido. A capital paranaense possui a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, atrás somente de São Paulo.

A Praça do Japão é uma homenagem aos imigrantes japoneses e possui o Portal Japonês, o Memorial da Imigração Japonesa, a Biblioteca Municipal da Praça do Japão, onde estão disponíveis publicações em japonês, a Casa de Chá, e ganhou a Casa da Cultura, onde é possível conhecer as dobraduras de papel (origami), da arte floral (ikebana) e dos poemas de três versos (haikai).

Localização: Avenida Sete de Setembro - Água Verde.

Horário: Praça (aberta diariamente).

Casa da Cultura - 9h às 18h (terça-feira a domingo).

Cerimônia do Chá - 9h às 16h (quintas-feiras).

Fonte : http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/.

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Indicação de Livros

Curitiba e o mito da cidade mo por Dennison de Oliveira (Autor)

Elaborado sob um ponto de vista alternativo, este livro revela as razões do suposto êxito da política de planejamento urbano desenvolvida em Curitiba desde 1965. Na retórica oficial do poder público, esse sucesso se deve essencialmente ao talento e competência de seus arquitetos e urbanistas. Usando uma perspectiva histórica, Dennison de Oliveira, professor de História da UFPR, enfatiza o contexto institucional e político que permitiu aos urbanistas imporem à sociedade local o seu projeto de cidade e examina detalhadamente a relação mantida entre os urbanistas e as elites econômicas da cidade, tida como a principal responsável pela estabilidade e permanência do mito de Curitiba como “cidade modelo”.

Livro relata história da imigração no Paraná

“Vindas” retrata a saga de diversas etnias que migraram para o estado

Um livro que recupera fragmentos da história do Paraná, um estado caracterizado pela imigração de quase 30 etnias diferentes..

O livro traz à tona histórias e memórias de imigrantes de diferentes etnias que colonizaram a região dos Campos Gerais, entre elas: alemães, holandeses, italianos, japoneses, poloneses, russos e ucranianos. ‘Vindas’ é organizado por Alessandra Perrinchelli Bucholdz, Alan Fernando de Almeida, Samara Machado e Diego Antonelli.

A partir de diferentes histórias de vida, o livro conta a saga, as dificuldades e os obstáculos superados pelos imigrantes na região dos Campos Gerais. A obra também explica uma breve história das razões dos processos imigratórios de cada uma dessas sete etnias para o Paraná.

“As narrativas dos imigrantes foram construídas a partir de conversas cheias de indagações e permeadas por lembranças de diversas épocas. Os relatos começam com a chegada das famílias ao país e nos mostram os meios e as formas que utilizaram para se estabelecer e se adaptar, os rumos que tomaram, os caminhos que percorreram e os lugares onde chegaram”, explica Alessandra.

Cada entrevista conta suas vivências sobre a história da colonização do Paraná. Wassilene Lendiuk, Reinder e Janny Barkema, Reiko Sumikawa, Jorge Kalugin, Ernest Milla, Lidovino Mazetto e Miguelito Denkewski, com suas memórias, nos proporcionam um passeio riquíssimo e detalhado a respeito da saga dos imigrantes no estado.

“O Paraná é um dos estados que mais possui etnias diferentes no Brasil. Essa riqueza cultural e étnica é uma característica e uma marca do estado. É preciso conhecer essas histórias para compreendermos as razões que levam Paraná a ser o que é hoje”, ressalta Antonelli.

O livro foi produzido através da Lei Federal de Incentivo à Cultura com o apoio da MacPonta Agro. Todas as escolas da rede pública de ensino da região receberam gratuitamente o livro, como forma de democratização de acesso à cultura.

“Delícias do Paraná-Tradições e Sabores da Nossa Terra”

A Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) disponibiliza para download gratuito o livro Delícias do Paraná – tradições e sabores da nossa terra, publicação que reúne 81 receitas enviadas por 51 municípios paranaenses com o objetivo de preservar e divulgar a gastronomia paranaense. Lançado em dezembro de 2017.

O livro “Delícias do Paraná-Tradições e Sabores da Nossa Terra” da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná(SEEC).

“Este projeto possibilita o contato com a pluralidade da gastronomia paranaense, fruto de uma colonização diversificada. Por meio dele identificamos a mistura de várias culturas, de influências trazidas pelos imigrantes que ajudaram a construir o nosso Estado somadas aos costumes dos povos que já viviam aqui”, comentou João Fiani ex secretario da Cultura do Pr.

A secretaria fez toda a produção da edição, com organização das receitas recebidas, produção de fotos, elaboração do design gráfico e revisão. O chef Flávio Frenkel, do MON Café, foi convidado para elaborar a releitura de alguns pratos e escolheu três deles: Quirera (releitura do prato da Lapa), Porqueta (releitura da leitoa mateira de Mamborê) e Gnocchi de abacate (releitura do prato de Arapongas). O livro foi publicado com o selo Biblioteca Paraná, da Biblioteca Pública do Paraná (BPP).

DIVERSIDADE ÉTNICA E CULTURAL NO INTERIOR DO PARANÁ

Autor: Anderson Prado, Jair Antunes e Lourenço R. da Costa (Orgs.)

Idioma: Português

Páginas: 248

Editora: Oikos

O livro é um convite ao estudo da História do interior do Paraná a partir de diferentes aspectos culturais e étnicos. Nos vários capítulos está contemplada, dentre outras etnias, a presença africana, ucraniana, italiana, portuguesa e japonesa, nos municípios de Prudentópolis, Irati, Ivaí, Imbituva, Castro, Reserva, Rio Azul e Uraí. O que os autores querem é suscitar a reflexão em torno da pesquisa, (re)construção e reescrita da história no contexto da multietnicidade, com o intuito de provocar e incitar novas tentativas de se conhecer a história do Paraná através de suas múltiplas histórias.

FACES DO PARANÁ (I)MIGRAÇÕES, CULTURA E IDENTIDADES

- Organizadores - LUCIMARA KOSS/ JOSÉ JUNIO DA SILVA/ LOURENÇO RESENDE DA COSTA

Faces da História do Paraná, no plural, é o tema central do livro que chega ao público. O atual território paranaense já era habitado muito antes dos europeus reivindicarem a posse da terra em nome de coroas europeias. A sua História não começou em 1500; ela foi construída no estabelecimento de relações entre pessoas com as mais variadas origens. Portanto, quando a imigração e as migrações internas são postas em pauta, a questão é pensada em sentido lato, pois mesmo os indígenas também podem ser considerados imigrantes e todos os grupos socioculturais, anteriores e posteriores à chegada de Cabral, migraram e estabeleceram contatos com o “outro”. Faces do Paraná: (i)migrações, cultura e identidades tem o intuito de contribuir com as discussões que colocam no centro da análise a construção das identidades, a compreensão da diversidade cultural e os deslocamentos populacionais no Paraná.

ISBN: 978-65-87192-79-6 - VERSÃO DIGITAL

Nº DE PÁGINAS: 278

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Catedral foi escolhida para sim dos noivos Flávia Anjo e seu noivo empresário Everton ambos esbanjava felicidades a todos os convidados

Coluna social: Sociedade que Brilha - by Edson Eddel

Felicidades estampaAssim surgiu a noiva Adriana Ferras conduzida pelo seu pai José Osvaldo

A futura médica Rayane Camile Goudard escolheu ostentar o brilho das estrelas em seu baile de formatura. A mesma causará frisson garante estilista

Folha do Batel | PÁGINA 13 MARÇO / 2023
Luis Augusto Juk e Edson Eddel Daiane sua mãe Benedita Ramos Maria Eduarda e Lucas José Plebani trocaram aliança em grande estilo movimentando a sociedade da São Mateus do Sul e União da Vitória Noivo Erlon Carlon e a noiva Adriana ferras O sim dos noivos Daiane Félix e Rafael Edson Eddel
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Piadas

Japonês resolveu pintar o pára-choque do caminhão:

- Por favor, pinta DEUS ME GUIA bem bonitinho, no? - O sujeito caprichou nas letras e zapon foi embora contente, só que na primeira esquina deu a maior porrada no poste. Passados uns dois meses, voltou lá com o caminhão todo consertado. - Vamos pintar frase bem bonita no porochoque, no? - Já sei, vamos pintar DEUS ME GUIA.No, no, agora muda, ne? Pinta JAPONêS MESMO GUIA!

O jovem inconformado por não dar sorte com mulher bonita, vai procurar um grande sábio japonês (claro !!!)

– Mestre, o que é preciso para um cara conseguir um mulher linda e gostosa??? E o sábio responde: - É precisoo karatê, né ?! O jovem discípulo não entendendo direito, pergunta: - Karatê, mestre ?? - Sim. É preciso o karatê beleza, o karatê cabeça, o karatê carro, o karatê grana...

Os políticos mentirosos

Estavam a caminho do hotel, num táxi em Lisboa, 3 políticos muito mentirosos: um americano, um francês e um italiano.

No caminho o Italiano querendo levar vantagem disse:

- A Torre de Pizza ficou pronta em 1 mês!

O Francês que não era bobo :

- E a Torre Eifel que ficou pronta em 2 semanas…

O Americano não deixou por menos:

- A Estátua da Liberdade ficou pronta em 4 dias!

No momento em que eles passam pelo Estádio da Luz, perguntam ao motorista o que é aquela coisa gigantesca e ele que estava atento à conversa dos três, respondeu:

- Não sei, passei cá de manhã e não estava aí nada.

Nome do Alemão

A avó pergunta à neta:

— Aninha, como é mesmo o nome daquele alemão que me deixa louca?

— Alzheimer, vovó...

Mexicano muito macho

O mexicano estava no bar quando entra um homem gritando:

- Ramirez.. Ramirez... tua mulher esta lá na tua casa te traindo com outro Hombre!!!

O mexicano ao houvir isso toma em um só gole o copo de tequila, e sai emputecido pra fora do bar, pula numa bicicleta e ao tentar sair correndo se esborracha no chao...Levanta, sacode a poeira e resmunga:

- Caramba! Como soy apavorado!! Não me Chamo Ramirez! Não soy casado e nem sei andar de bicicleta!!!!

Folha do Batel | PÁGINA 15 MARÇO / 2023

PIRÂMIDE SOLAR DO CAXIMBA

330anos.curitiba.pr.gov.br

Dentro das comemorações do aniversário de 330 anos de Curitiba, a Prefeitura inaugura a Pirâmide Solar do Caximba. A primeira Usina Solar da América Latina construída sobre um aterro sanitário. Uma grande obra que confirma Curitiba como uma cidade inovadora, que vai além para garantir sustentabilidade energética e ambiental.

PÁGINA 16 Folha do Batel MARÇO / 2023
ENERGIA RENOVÁVEL 4,55 MWp CAPACIDADE INSTALADA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS DE ECONOMIA NA ENERGIA DA PREFEITURA 8.600 30%
SANITÁRIO
POR QUE SER UM ATERRO
SE PODEMOS IR ALÉM?
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