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HORTA VERTICAL NO ENSINO MÉDIO NOTURNO: UMA EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO Emanoel Oliveira Santos

Horta Vertical no Ensino Médio Noturno: Uma experiência que deu certo

Emanoel Oliveira Santos

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RESUMO

A experiência de cultivar hortas verticais em garrafas pet, foi desenvolvida com alunos do terceiro ano do ensino médio noturno da EEEFM Abelardo Leão Condurú em Mosqueiro, Belém-PA. Através de sorteio feitos nas turmas, cada uma recebeu sementes de um tipo de vegetal para cultivo, como coentro, alface, couve, cebolinha e feijão de metro. As turmas realizaram pesquisa bibliográfica para identificar as características de cada planta, principalmente em relação ao cultivo e irrigação. De forma cooperativa cada turma construiu sua estrutura física para alocar sua horta vertical, usando para isso, principalmente madeira de sobra de construção civil. O cultivo das sementes deu-se em garrafas pet de dois litros coletadas pelos próprios alunos às margens das praias que cercam a ilha, após descarte inadequado deste tipo de plástico nas praias pelos visitantes. Para o manejo das hortas cada turma criou um cronograma próprio de revezamento de seus membros para rega, adubação dos vegetais e manutenção das hortas. Destacou-se o empenho e a dedicação de todos os alunos das turmas envolvidas e de outras que aderiram a proposta voluntariamente. Outro aspecto importante foi a integração destas turmas com o ambiente escolar, o que promoveu consequentemente aumento de frequência, assiduidade e permanência na escola, contribuindo assim para diminuir a possibilidade de evasão escolar destes alunos. Os resultados obtidos foram apresentados na forma de seminários entre as turmas, e os produtos expostos na feira de ciências da escola no mês de dezembro de 2013.

Palavras-chave: Ensino Médio. Mosqueiro. Horta Vertical.

INTRODUÇÃO

A evasão escolar é um problema que vem sendo discutido por diversos pesquisadores e educadores há muito tempo. Porém, essa é uma questão que está longe de ser resolvida e os índices de abandono da escola têm aumentado a cada ano, bem como as altas taxas de reprovação que juntos caracterizam o fracasso escolar. (BATISTA; SOUZA; OLIVEIRA, 2009). Ela é decorrente de vários fatores, como econômicos, políticos e sociais que geram na sociedade amplas desigualdades e exclusões, sendo que os mais afetados são alunos do ensino médio e de modo especial os do ensino médio noturno, pois é no noturno que os alunos sentem ainda mais dificuldades em conciliar trabalho e escola, além dos já conhecidos fatores econômicos e sociais que contribuem para a sua desistência (BRAGA, 2009).

1 Professor de Biologia da EEEFM Abelardo Leão Condurú, Graduado pela UFPA em Ciências Biológica, Mestre em Biologia Celular pela UFPA e Doutor em Genética pela UFPR. E-mail: emanoelprof@gmail.com

Em relação a problemática da evasão escolar autores como Fornari (2010) a consideram como um problema social, pois suas consequências levam o aluno à exclusão social. Ferreira (2001) e Queiroz (2002) afirmam que a evasão escolar não é responsabilidade apenas da escola, mas também da família, das políticas de governo, já que o Estado não cumpre o seu papel como deveria e do próprio aluno e a evasão escolar está diretamente relacionada ao ingresso do aluno na criminalidade, o convívio familiar conflituoso, à má qualidade do ensino, à necessidade do educando trabalhar para ajudar a família e até mesmo para o seu próprio sustento, além de outros fatores. Campos & Oliveira (2003), a consideram um problema que transpõe a sala de aula e vai além dos muros da escola e tem diversas razões de ordem social e principalmente econômica, tais como: necessidade do aluno trabalhar para ajudar nas despesas de sua casa, violência no ambiente escolar, faltas de professor, falta de material didático e formação inadequada oferecida pela escola aos alunos. Sousa et al. (2011) cita que os fatores externos são o trabalho, as desigualdades sociais, a relação familiar e as drogas e os internos mais comuns estão assentados na própria escola, na linguagem e no professor. Cortez (2007) considera que é necessário fazer um perfil do aluno do noturno, para que se consiga entender suas causas de evasão. Já que o aluno do ensino médio público noturno como característica, em sua maioria trabalha, está na faixa etária inadequada para a série em que estuda, normalmente vive com os pais (um ou ambos), ou já tem família, e tem na escola a visão de uma chance para melhorar o salário (profissão). O autor considera ainda que a maioria só pretende terminar o ensino médio, não pretendendo ingressar no ensino superior. Cortez (2007) considera ainda que um ponto importante do perfil do aluno do noturno é o real uso do que ele está aprendendo na escola, pois se um aluno que não tem a perspectiva de cursar o ensino superior, ouve de um professor que é importante àquela matéria para o vestibular ou Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ele certamente irá se desinteressar pelo assunto, e mesmo que venha a decidir em fazer uma universidade, ele poderá fazer um dos tantos cursos prévestibulares ou pré-ENEM que existem. Há também outros agravantes que contribuem neste processo de evasão do ensino médio noturno, que é o fato do período noturno oferecer uma gama de atividades sociais alternativas em relação à escola, como festas, bares, etc., onde na maioria das vezes o aluno sai de casa com a intenção de realmente ir à escola, mas ao tomar conhecimento de outro programa acaba desistindo. O papel do professor neste processo é discutido por Cortez (2007) que considera importante verificar até que ponto o professor pode influenciar ou evitar a evasão escolar do noturno, sem esquecer que o professor do noturno, também é um trabalhador durante o dia, atuando como professor ou outra função, e que também podem ter estímulos negativos que façam com que o ensino seja mal aplicado por meio de metodologias inadequadas, e também muitas vezes deixando de prestar atenção em alunos desinteressados em razão de outros mais interessados; É aquela história de “dar aula só para os alunos da frente”. O autor destaca que é muito importante que o professor diagnostique um possível aluno candidato a evasão. O que nós professores poderíamos fazer? Uma proposta seria ressignificar nossos conteúdos fazendo que os alunos do noturno realmente achem um uso efetivo do que ensinamos e não só com a desculpa de que vão prestar um vestibular. Não podemos culpar professores ou alunos pela evasão. Mas um bom começo é a mudança de postura no ensino noturno do aluno, dando a devida prioridade que o ensino merece e do professor, mudando sua postura como educador que deseja muito mais do que somente alunos que passem de ano (CORTEZ, 2007).

A partir destas reflexões sobre o papel do professor e do aluno, especialmente do turno noturno, frente ao processo de ensino e aprendizagem, desenvolvemos a proposta de construção de hortas verticais feitas de garrafas pet por alunos do ensino médio noturno da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Abelardo Leão Condurú, que fica localizada na ilha de Mosqueiro, distrito administrativo de Belém-Pará.

2. DESENVOLVIMENTO

A ILHA DE MOSQUEIRO

Mosqueiro é uma ilha fluvial localizada na costa oriental do rio Pará, possui uma área de aproximadamente 220.000 km² e está localizada a 70 km de distância do centro da capital, é um dos Distrito Administrativo do município de Belém. Possui 17 km de praias de água doce com movimento de maré. Sua população estimada é de cerca de 50 mil habitantes (WIKIPEDIA, 2020). A denominação Mosqueiro teria advindo da nomenclatura “moquear”, processo que consistia na defumação do pescado para mantê-lo conservado por bastante tempo (MEIRA FILHO, 1978), em função deste processo a localidade ficou conhecida como “Ilha do Moqueio”, que com o tempo passou a ser denominada de Ilha do Mosqueiro. O acesso a ilha pode ser feito via rodoviária pela BR 316 e PA 391 através da ponte Sebastião R. de Oliveira com 1.457,35 m de extensão sobre do Furo das Marinhas, mas o transporte fluvial também já foi utilizado para o deslocamento à ilha. Está limitada ao norte pelo rio Pará e pela Baia do Guajará, a oeste pela Baia de Santo Antonio, ao sul pela Baia do Sol e a leste pelo Furo das Marinhas que separa a ilha do continente (BELÉM, 2003). É um dos principais balneários do município, contém 19 bairros e inúmeras praias, que em períodos de alta temporada (férias escolares e feriados prolongados), o cotidiano local é totalmente alterado passando a receber, segundo Leal (2004), cerca de 300 mil pessoas. A EEEFM Abelardo L. Condurú é uma das três escolas públicas estaduais que ofertam o ensino médio regular na ilha, surgiu a partir da Escola Reunida de Carananduba, que em 28 de agosto de 1976, no governo de Aluízio Chaves, passou a se chamar Escola Estadual de 1º grau Professor Abelardo Leão Condurú, em homenagem ao professor e advogado Abelardo Leão Condurú, que lecionou a disciplina de Matemática por mais de dez anos na Escola Normal do Pará, mais tarde, a escola passou a se chamar Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Abelardo Leão Condurú. Segundo o Censo Escolar de 2019, a escola dispunha de vinte e uma turmas de ensino médio, distribuídas nos turnos manhã, tarde e noite, com cerca de 780 alunos matriculados.

A HORTA VERTICAL

A Horta Vertical surgiu da necessidade de se implantar uma atividade extraclasse aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, em especial os do turno noturno da EEEFM Abelardo Leão Condurú, visto que as potencialidades da estrutura física da escola são ótimas para o desenvolvimento de projetos desta natureza, e que iniciativas como esta, que fornecem aos alunos novas práticas no contexto didático pedagógico fornecem elementos fundamentais ao processo de ensino e aprendizagem. Essas práticas podem servir de aliadas no combate à evasão escolar e o desestimulo frente aos conceitos, quase sempre teóricos, dos objetos de aprendizagem. O início das atividades deu-se no início do segundo semestre letivo do ano 2013, com as

três turmas de terceiro ano do ensino médio noturno, identificadas da seguinte forma: 303, 304 e 305, com uma pesquisa prévia a respeito das hortaliças que melhor se enquadrariam no clima quente e úmido de nossa região, escolhendo-se as seguintes:

- Cebolinha (Allium fistulosum)

- Alface (Lactuca sativa)

- Coentro (Coriandrum sativum)

- Feijão de Metro (Vigna unguiculata)

- Couve (Brassica oleracea)

Para não haver discussões a respeito de favorecimento em relação a hortaliça, realizamos um sorteio entre as turmas, resultando na seguinte distribuição: Turma 303 – Cebolinha; Turma 304 – Feijão de metro; Turma 305 – Alface.

Atendendo a uma solicitação da Coordenação Pedagógica inseriu-se as turmas do terceiro ano da manhã e da tarde, 301 e 302, ficando responsáveis pelo cultivo da couve e coentro, respectivamente. Após a definição da hortaliça a ser cultivada, cada turma realizou uma pesquisa bibliográfica sobre as principais características do vegetal, culminando num esboço escrito que orientaria a prática do cultivo. O segundo momento iniciou com a construção da estrutura da horta vertical, no pátio da escola, em área previamente definida (Figura 01). Deve-se ressaltar que na construção dessa estrutura, grande parte da madeira utilizada foi de sobras da construção civil. A construção das estruturas das hortas exigiu uma parceria entre todos os membros da turma, pela necessidade comum de equipamentos e insumos, como madeira, pregos, garrafas pet, além da preparação do solo e obtenção de adubo.

Figura 01 – Construção da estrutura das Hortas Verticais no pátio da EEEFM Prof. Abelardo Leão Condurú. Fotos: Emanoel Santos.

As garrafas pet utilizadas como vasos para a germinação das sementes e cultivo das hortaliças, em sua maioria, foram coletadas nas praias após o descarte inadequado feito pelos banhistas (Figura 02).

A partir da instalação das hortas verticais, e posterior germinação das sementes, conforme mostra a Figura 03, cada turma precisou elaborar um cronograma de eventos que envolvia limpeza da horta, rega diária, adubação e acompanhamento do desenvolvimento dos vegetais. Este momento foi muito interessante, ao considerarmos o trabalho coletivo levando em consideração a disponibilidade de individual. Assim duplas foram formadas, e todos os dias tínhamos equipes de cada turma fazendo o acompanhamento de sua respectiva horta, apesar da obrigação das duplas, o interesse pela manutenção foi tanto, que vários membros participavam dos cuidados. Ressalta-se que nenhum incidente relevante surgiu nesta etapa que prejudicasse o andamento do projeto, visto que há na escola várias outras turmas de diversas faixas etárias que poderiam por algum descuido prejudicar o desenvolvimento de algum vegetal.

Figura 02 – Preparação das Garrafas Pet como vasos para germinação e cultivo das hortaliças. Fotos: Emanoel Santos.

A

E B

C D

Figura 03 – Fase inicial de germinação das hortaliças: (A) Couve- Turma 301. (B) Cebolinha- Turma 304. (C) Alface- Turma 303. (D) Coentro- Turma 302. (E) Feijão de Metro- Turma 305. Fotos: Emanoel Santos

Com o crescimento e desenvolvimento das hortaliças, evidenciou-se o orgulho de cada turma, pois o empenho e a dedicação de cada aluno começaram a mostrar resultados, chamando a atenção de toda a comunidade escolar. Os conhecimentos que alguns alunos traziam de hortas tradicionais aliavam-se a novos que surgiam do cultivo cuidadoso de hortaliças num espaço limitado que é uma garrafa pet, numa horta vertical, e o interesse dos alunos no tema Botânica aflorou-se.

A B

C

D E

Figura 04 – Desenvolvimento das hortaliças: (A) Coentro- Turma 302. (B) Cebolinha- Turma 304. (C) Alface - Turma 303. (D) Feijão de Metro- Turma 305. (E) Couve- Turma 301. Fotos: Emanoel Santos

Considerações em relação ao relacionamento entre alunos são necessárias, pois foi um fator positivo observado, pois alunos que tinham pouca interação com os colegas de turma, passaram a interagir muito intensamente, e de maneira geral com todos, lideranças surgiram dentro das turmas frente aos desafios. E mais, alunos que apresentavam baixa frequência e que seriam potenciais alunos desistentes, reapareceram interessados em participar das aulas e em especial da atividade proposta, inclusive mostrando predisposição de implementar o cultivo de hortas verticais em sua residência, com o objetivo de terem disponíveis hortaliças frescas, podendo até mesmo se tornar uma fonte de renda extra. Na figura 04 percebemos o pleno desenvolvimento das hortaliças, graças aos cuidados e manutenção das hortas pelos alunos.

O principal momento de avaliação das turmas, além de relatórios semanais, se deu por meio de uma exposição das hortaliças produzidas, com explicações sobre a construção das estruturas e o manejo dos vegetais, em seminários ocorridos dentro das turmas, e também durante a exposição na Feira de Ciências da Escola no final do período letivo de 2013, o que foi considerado pelo professor responsável como principal atributo de composição da nota que compôs a 4ª avaliação escolar, já que o projeto ocorreu no segundo semestre.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No currículo, os conteúdos relacionados ao tema ambiente estão presentes em várias áreas do conhecimento, e a proposta da construção de uma horta vertical, propicia aos alunos, segundo Oliveira et al. (2014), o contato com a natureza, estimulando assim um trabalho interdisciplinar. E neste sentido, a escola, enquanto formadora de cidadãos, deve encontrar meios efetivos para que cada estudante compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e suas consequências para consigo, sensibilizando os indivíduos para que ajam de modo responsável e com consciência, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro (EFFTING, 2007).

Assim a Horta Vertical surge no ambiente escolar como uma proposta de ensino interdisciplinar, capaz de tirar os estudantes da sala de aula e mostrar novas possibilidades de aprendizagem, mais significativa e interessante, de modo que se sintam motivados a realizá-la (BRITO, 2014). Além de poder incentivar os estudantes a levar a proposta para suas casas e comunidade, transformando-se num agente disseminador (FERREIRA, 2012). Também adquirem novos valores e formas de pensar, repensam suas atitudes e propagam os conhecimentos adquiridos (CRIBB, 2010) Como as hortaliças escolhidas apresentam um ciclo de vida curto, todo o desenvolvimento delas pode ser acompanhado pelos estudantes durante o período escolar, do plantio a colheita, o que possibilita, que estes conheçam as características da produção com vistas para o autoconsumo (LINHARES; ROJAS; RODRIGUES, 2017). Neste trabalho os alunos puderam reconhecer as contribuições da horta vertical para o consumo diário. Perceberam que podem reutilizar materiais que seriam descartados, desenvolveram aspectos cooperativistas, durante a divisão de tarefas e responsabilidades assumidas, o que estreitou as relações interpessoais entre os membros das turmas envolvidas, assim como elevou o interesse destes pelo ambiente escolar e pelas atividades propostas não só em Biologia como em outras disciplinas. Conseguimos trazer o aluno de volta ao centro das atenções e principalmente resgatá-lo de uma possível evasão, o que só aumentaria os índices de desistência escolar do ensino médio noturno.

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