A crise económica do fim do século, a instabilidade política provocada pela ditadura de João Franco, o Ultimato Inglês e a crescente contestação republicana que culminou no Regicídio e na implantação da República, não foram favoráveis ao desenvolvimento artístico.
Apesar da ida de alguns artístas para o estrangeiro, principalmente para Paris,através da atribuição de bolsas, a maior parte deles mostraram-se mais receptivos ao Naturalismo e às propostas dos artistas de Barbizon, do que aos outros movimentos artísticos.
Desenvolveram um Naturalismo sentimental e romântico, que sobreviveu nas artes plásticas portuguesas até cerca de 1940. A principal razão desta tendência deveu-se ao descomprometimento político da pintura de paisagem e dos retratos, além de que estes motivos eram muito requisitados pela burguesia da época.