Guia para a Gestão Estratégica da Região de Lisboa e Vale do Tejo 2000-2006

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Esta metodologia assenta no pressuposto de que numa economia em constante mudança, uma das chaves da competitividade resulta da combinação da flexibilidade com a adaptabilidade. Uma economia é flexível e adaptável se revelar capacidade para acumular e desenvolver rapidamente os recursos existentes a fim de alcançar determinados objectivos, esquecendo, deste modo, o antigo paradigma das vantagens comparativas estáticas e conferindo relevo à construção de vantagens competitivas dinâmicas.

Apesar da dotação e da natureza dos factores produtivos de um território exercerem influência nos níveis de competitividade, o sucesso competitivo é fundamentalmente determinado pela forma como os agentes e as organizações potenciam as condições existentes nesse território, e pela sua capacidade para desenvolverem canais de envolvimento activo nos mercados e para (re)criarem a qualidade e a quantidade dos recursos estratégicos. As dimensões de análise que se pretendem utilizar no acompanhamento da Competitividade, Dinâmica Empresarial, Especialização de Actividades e Internacionalização encontram-se no seguinte quadro:

Quadro 4 Matriz de relação entre as dimensões de análise do domínio "Organizações – Competitividade, Dinâmica, Especialização e Internacionalização" e os objectivos do PERLVT PERLVT

DIMENSÕES DE ANÁLISE

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

SUB-OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

1. DINÂMICA ECONÓMICA

2. COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL

A.2 UMA NOVA FORMA DE CRIAR OPORTUNIDADES A PARTIR DO TERRITÓRIO

A.2.2 Um sistema de cidades qualitativamente competitivas

A.2.4 Dinamização e reconversão da base económica local que qualifique a iniciativa empresarial e do emprego

A.3 UMA NOVA ESPECIALIZAÇÃO PARA UMA NOVA FUNÇÃO: RLVT COMO REGIÃO INTELIGENTE, CAPAZ DE FUNCIONAR COMO PÓLO DE INTERMEDIAÇÃO DO PAÍS E A REDUÇÃO DAS ASSIMETRIAS REGIONAIS INTERNAS

B.1 UMA RENOVAÇÃO DA HISTÓRIA: A RLVT COMO ESPAÇO DE ENCONTRO PLURICONTINENTAL

A.3.1 Qualificar o efeito de capitalidade, dando coerência às redes de infra-estruturas e de equipamentos

A.3.2 Criar Infra-estruturas adequadas à preparação e treino de alto rendimento desportivo

A.3.3 Reforçar e alargar a vocação turística e de lazer da Região

A.3.4 Desenvolver integradamente novas competências logísticas

3. FACTORES DE CRESCIMENTO

A.3.5 Consolidar actividades e serviços financeiros no quadro dos movimentos de concentração e reestruturação à escala europeia, estruturando um centro financeiro com massa crítica

B.1.3 Organizar e dinamizar fluxos de investimento português no exterior, em particular no eixo África-América Latina

(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)


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